quinta-feira, 28 de novembro de 2013

EXCLUSIVO: Descoberta a verdadeira Certidão de Nascimento de Nicolás Maduro!



O Notalatina apresenta com exclusividade a verdadeira nacionalidade de Nicolás Maduro, o ilegítimo e usurpador presidente da Venezuela, com dados que acabei de receber de uma amiga venezuelana. Na mensagem, ela aponta o seguinte: 

“Finalmente foi localizada a Certidão de Nascimento do presidente ilegal e ilegítimo. Nome real: NICOLAS ALEJANDRO MADURO MOROS.
Nascido em Ocaña, estado do Norte de Santander, próximo de Cúcuta na Colômbia, em 21 de novembro de 1961.
Certidão de Nascimento nº N011, Folha nº 412, N471. “COLOMBIANO”.
Em poucos dias coletiva de imprensa com TODAS as provas”.

Bem, agora com todos os dados da Certidão de Nascimento, fica difícil imaginar que isto não seja verdadeiro, uma vez que o ex-embaixador do Panamá ante a OEA, Guillermo Cochez, já vem anunciando há tempo, e que este blog vem denunciando antes mesmo de ocorrer a eleição presidencial em princípio de março. Quem divulgou isto deve estar com a certidão em mãos e o assunto é demasiado grave para se brincar. Além disso, a oposição não costuma forjar provas falsas para se beneficiar; este expediente é a praxis do chavismo desde sempre, tanto é que não apenas Maduro mas terroristas das FARC, iranianos, cubanos, libaneses e terroristas do Hezbolah há anos têm identidades e passaporte venezuelanos, conforme eu venho denunciando e confirmei em meu último programa que vocês podem ouvir também aqui no blog.

 

O Notalatina vai ficar pendente deste assunto e tão logo obtenha novas informações, será publicado aqui e no meu programa Observatorio Latino da Radio Vox. Fiquem com Deus e até a próxima!

Tradução e comentários: G. Salgueiro

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

As FARC "negociam" a paz na Colômbia em iate de luxo no belo Mar do Caribe

Da esquerda para a direita: "Iván Márquez", Tanja Nijmeijer e "Jesús Santrich"


Ontem o ex-presidente Uribe publicou em sua conta do Twitter, a foto que ilustra essa edição de hoje, e fez o seguinte comentário: 

“Sibaritas de terroristas FARC, La Habana, mientras en Colombia realizan secuestros masivos, pescas milagrosas”.

Bem, é necessário traduzir o que ele quis dizer, não só as palavras mas o sentido da revolta embutida nessa frase. Como todos sabem (assim eu espero de meus leitores), as FARC estão desde setembro do ano passado em Havana, Cuba, fingindo estar tratando com o governo de Juan Manuel Santos uma “negociação de paz”. Evidentemente que isso é a fachada para o que de fato esses terroristas foram fazer na ilha dominada pelos ditadores Castro, pois durante todo esse período de mais de um ano, as FARC realizaram seus Plenos com o Secretariado, trocaram “idéias” com representantes do Foro de São Paulo, inclusive brasileiros, receberam presidentes de países “amigos” e planejaram mais ataques bárbaros contra as Forças de Segurança e a população civil que dizem defender. A violência terrorista se incrementou como há mais de uma década não se via, os ataques a militares, policiais, e populações negras e indígenas se mostraram brutais, além dos seqüestros e destruição de torres de energia e um aqueduto. 

Somente os tolos acreditam que dessas “conversações” sairão propostas efetivas que possam finalmente devolver a tão sonhada paz na Colômbia, uma vez que as FARC sentaram-se na mesa com as mesmíssimas propostas constantes de seu Plano Estratégico, entre as quais consta que JAMAIS entregarão suas armas, enquanto os representantes do Governo são chamados de “convidados de pedra”, pois não abrem a boca para contestar nada e vão dizendo amém a todas as arbitrariedades determinadas pelas FARC. 

Já em outras ocasiões nos chegaram fotos da “dolce vita” que levam esses comuno-terroristas que, tal como Chávez e todos os comunistas do mundo, dizem odiar o capitalismo, que a riqueza material é uma lepra e outras sandices do gênero. Entretanto, o que as fotos têm mostrado é um refinamento no vestir, no cardápio que agora desfrutam (falta todo tipo de gêneros alimentícios para os cubanos “a pé”, mas as visitas são servidas com lagosta, camarão, vinhos importados, e como não podia faltar, os melhores “puros” Cohiba produzidos na ilha), além da casa que os hospeda, com campo de futebol, de golfe e piscina.

Então, ontem alguém mandou para o ex-presidente Uribe essa foto onde aparecem desfrutando a boa vida burguesa em um iate (da esquerda para a direita), os terroristas “Iván Márquez”, Tanja Nijmeijer (“Alexandra”) e “Jesus Santrich”, que sempre aparece de óculos escuros fingindo ser cego.

A notícia do trino de Uribe chegou aos ouvidos dos “negociadores” farianos e hoje veio a confirmação cínica e descarada de “Rodrigo Granda” (que já esteve no Brasil negociando com os terroristas do EPP paraguaio o seqüestro e assassinato de Cecilia Cubas). Segundo Granda, “o que nós temos feito é estar trabalhando por coisas sérias, o doutor Álvaro Uribe não tem nenhuma autoridade moral”. Quer dizer, como pode-se ver na foto cujos personagens citados foram confirmados, o trabalho tem sido árduo e Uribe, por vir denunciando a farsa desde que começou, é quem não tem moral diante desses psicopatas.

Os tais “diálogos” recomeçaram nesta segunda-feira (04) e o tema abordado foi o segundo ponto da agenda - estabelecido pelas FARC, não pelo Governo - sobre a participação destes terroristas que cometeram e continuam cometendo crimes de lesa-humanidade, na política colombiana, com total apoio do traidor Juan Manuel Santos.

A denúncia e a revolta de Uribe é a mesma de quase 90% dos colombianos (e minha também) que querem a paz, mas sem impunidade para esses monstros. E o que Uribe quis dizer, em seu trino, é que as FARC se dão luxos e vida refinada, enquanto “falam” de paz mas continuam seqüestrando, assassinado, extorquindo e espalhando o terror no país. E com as movimentações para as eleições do ano que vem, entre elas para a presidência da República, as FARC já declararam como “objetivo militar número 1”, o assassinato de Uribe que está voltando à vida pública, encabeçando a chapa de seu novo partido, o “Uribe Centro Democrático”, como candidato ao Senado. 

Ouçam o áudio da gravação feita pela Blu Radio onde se confirma os nomes dos refinados terroristas que desfrutam as delícias do capitalismo num iate cedido pelos ditadores Castro, em Cuba. E sobre essas questões das eleições colombianas, falarei no meu próximo programa da Radio Vox, o Observatorio Latino. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários e traduções: G. Salgueiro


 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O mito da excelência da medicina em Cuba cai de podre

San Miguel Molina Cobas, o aluno proscrito e expulso da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba

A propósito da maravilha do sistema de saúde em Cuba, e dos abnegados e competentíssimos médicos cubanos, o Notalatina apresenta um vídeo que mostra a realidade dos hospitais da Ilha, aqueles feitos para o povão, que precisa levar seus próprios lençóis, toalhas, alimentos, água, produtos de asseio pessoal e limpeza, e até colchão e remédios. Porque os membros da Nomenklatura, amigos dos “donos da Ilha” e turistas endinheirados, vão mesmo é para o CIMEQ, Cira García, CIREN, ou em edificações especiais do Hermanos Ameijeiras e Frank País.

O “grande êxito” do sistema de saúde cubano deve-se apenas à propaganda oficial. Segundo María Werlau, diretora da excelente organização Archivo Cuba, criado pelo Dr. Constantine Menges, “a saúde em Cuba é péssima para o cidadão a pé por falta de recursos. Existe um apartheid que favorece a elite governante e os estrangeiros que pagam em dólar e euros, enquanto nega-se atenção médica aos presos e alguns dissidentes por motivos políticos”.

Também o Dr. Darsi Ferrer, um médico cubano refugiado político nos Estados Unidos desde 2012, assegura que o sistema de atenção primária, aquela da qual os cubanos que foram importados para o Brasil se ufanam tanto, “está praticamente desarticulado, os consultórios estão vazios, seus profissionais foram enviados às lucrativas missões internacionais, sobretudo na Venezuela”, e eu acrescento, agora também ao Brasil. Berta Soler, líder das Damas de Branco que é técnica em microbiologia, trabalhou até 2009 no hospital América Arias de El Vedado, hoje “semi-fechado”. Ela afirma que “a saúde não é gratuita: isso é um mito. Às vezes os profissionais sugerem que se peça os medicamentos aos familiares no exílio” porque não se encontram nas farmácias.

Bem, voltei a falar neste assunto porque essas denúncias feitas pelo estudante do 2º ano de medicina, da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, San Miguel Molina Cobas, renderam-lhe a expulsão não só desta faculdade, mas de qualquer universidade existente em Cuba. Hoje ele é um proscrito, que foi execrado em sessão especial dentro da universidade, onde participaram o reitor, alunos, funcionários e até agentes do MinInt num grande linchamento moral, cujo vídeo apresentarei em minha palestra amanhã, no auditório do Hospital Maria Lucinda em Recife e depois aqui no blog.

Assistam ao vídeo e entendam porquê a maravilha da medicina cubana é um mito macabro. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários e traduções: G. Salgueiro


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Aluno da Faculdade de Medicina de Santiago de Cuba EXPULSO por ser "contra-revolucionário"


Quando escrevi pela primeira vez sobre a questão da medicina cubana e o convênio firmado entre o Brasil e Cuba para o programa “Mais Médicos” em maio deste ano, contei a história de “Ernesto”, um médico cubano amigo meu, que relatou como era a formação acadêmica em todas as universidades sob o regime dos Castro. Naquela entrevista Ernesto havia afirmado que nos três primeiros anos da graduação, os alunos recebiam aulas de doutrinação ideológica, sobre a revolução cubana, treinamento de guerrilha, etc.

Hoje eu recebo de uma amiga um documento de expulsão de um aluno do 2º ano da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, por haver cometido uma “falta muito grave”. Essa falta, conforme pode-se comprovar na foto do documento original que traduzo na íntegra, foi “manter uma atitude contrária aos princípios da revolução”, ou seja, o estudante pretendia estudar para ser médico e não agente comunista da ditadura. Fica assim provado, como tantas vezes denunciei, que a maioria dos médicos cubanos importados para o Brasil são “agentes revolucionários” mais do que médicos - quando o são, pois sabemos também que até auxiliar de limpeza já viajou como médica -, e que seu principal objetivo não é “curar doentes” mas espalhar o maldito regime comunista em nosso país. 

Os cubanos importados, seja de que profissão for, são antes de tudo REVOLUCIONÁRIOS, e isto você lerão no documento apresentado. Agora, o que vai acontecer (ou aconteceu) com esse estudante, já é fartamente sabido: escorraçado de TODO E QUALQUER curso universitário na Ilha por ser “contra-revolucionário”, provavelmente deve estar trancafiado em alguma masmorra inumana e miserável do criminoso regime que o governo brasileiro apóia e sustenta com o NOSSO dinheiro!

Leiam a íntegra do documento, com destaques em negrito feitos por mim, e tirem suas conclusões. Fiquem com Deus e até a próxima!

Tradução e comentários: G. Salgueiro

UNIVERSIDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
SANTIAGO DE CUBA

RESOLUÇÃO Nº 1512-13

PORQUANTO: A Resolução Nº 143/98, com data de 5 de outubro de 1998, do Ministro de Saúde Pública, pôs-se em vigor o Regulamento Especial dos Estudantes do Destacamento de Ciências Médicas Carlos J. Finlay; e em seu artigo nº 50 faculta-se ao Reitor, a conhecer em primeira instância, das faltas qualificadas como Graves e Muito Graves.

PORQUANTO: Que na data de 11 de outubro de 2013, tive conhecimento da indisciplina cometida pelo estudante San Miguel Molina Cobas que cursa a carreira de Medicina no 2º ano nesta Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, que mediante resolução Decanal nº 65 com data de 3 de outubro de 2013 se designou à comissão disciplinar na Faculdade de Medicina nº II que ao concluir elevou ao que resolve suas conclusões qualificando como falta Muito Grave.

PORQUANTO: Ficou provado que o estudante antes mencionado pelo órgão competente que o mesmo manteve uma atitude contrária aos princípios da revolução, realizando atividades tanto no centro como fora deste contra nosso sistema social.

PORQUANTO: Na tomada de decisão que mais adiante se exporá, levou-se em consideração que apesar de ser um bom estudante academicamente, manteve no centro atitude de falta de respeito aos princípios de nossa revolução, fato este que atenta contra as normas de ensino de nosso alto centro de estudo.

PORQUANTO: Prova de que tento valer-me consistente:

Informe da Comissão Disciplinar criada ao amparo da resolução decanal nº 65 com data de 3 de outubro de 2013. Entrevista com estudantes e Assembléia de Reafirmação Revolucionária efetuada em 4 de outubro de 2013.

PORQUANTO: Que o estudante incorreu na violação da disciplina tipificada de Muito Grave prevista no Artigo 27 da Resolução 143 do Ministério de Saúde Pública, inciso e): manter uma atitude contrária aos princípios revolucionários. Fazer manifestações notórias que evidenciam menosprezo à ideologia revolucionária, ou rechaço ao cumprimento dos deveres cidadãos de trabalhar e defender a pátria com as armas se for necessário, resolvendo-se da forma que se dirá.

PORQUANTO: Mediante a Resolução nº 218 de maio de 2009, emitida pelo ministro da Economia e Planejamento, cria-se a Unidade orçamentada Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba.

PORQUANTO: Pela Resolução nº 326, emitida pelo ministro de Saúde Pública, designou a quem subscreve Dr. Antonio José López Gutiérrez para ocupar o cargo de Reitor da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba com quantas faculdades, direito e obrigações lhe são inerentes ao cargo que desempenha.

PORQUANTO: No exercício das faculdades que me foram conferidas.

RESOLVO: 

PRIMEIRO: Sancionar o estudante San Miguel Molina Cobos do 2º ano da carreira de Medicina da Faculdade de Medicina Nº II a Expulsão da Educação Superior prevista no Artigo 54 inciso a) do aludido corpo legal.

SEGUNDO: A presente Resolução surte efeitos legais a partir de sua notificação.

TERCEIRO: O Dr. Alberto Garcia Vidal, fica encarregado de cumprir o aqui disposto.

NOTIFIQUE-SE: Ao estudante San Miguel Molina Cobas do 2º ano da carreira de Medicina e ao Decano da Faculdade de Medicina nº II de Santiago de Cuba.

ARQUIVE-SE o original no Protocolo de Resoluções da Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba.

DADA: Na Universidade de Ciências Médicas de Santiago de Cuba, aos 15 dias do mês de outubro de 2013. “Ano 55 da Revolução”.

Dr. Antonio José Victor López Gutiérrez
Reitor da Universidade de Ciências Médicas





sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O mito dos 30.000 desaparecidos


Há anos venho denunciando a farsa dos “30.000 mortos e desaparecidos” durante o período dos governos cívico-militar da Argentina mas, mesmo na imprensa dita “conservadora” esta farsa criada pela terrorista Hebe de Bonafini, criadora do movimento “Mães da Praça de Maio”, permanece impávida até hoje.

Já apresentei documentos, escrevi artigos, mas nada disso demoveu a imprensa brasileira e afamados jornalistas de continuar repetindo a mentira até que ela tornou-se “verdade”. Para desmascarar definitivamente esta farsa grotesca, o Notalatina apresenta este artigo que não deixa qualquer margem de dúvida e que espero, assim, pôr um ponto final neste mito infame.

O mito dos 30.000 desaparecidos

Agustín Laje 

Em virtude do muito recomendável livro de Ceferino Reato ¡Viva la sangre! e, particularmente, de sua última coluna em La Nación intitulada Hablan de 30.000 desaparecidos y saben que es falso, podemos advertir a decadência de um relato setentista que está morrendo pela mão de seu moribundo progenitor: o kirchnerismo.

Com efeito, os dados que Reato expõe são muito certos, mas não por isso novos. Em meu livro Los mitos setentistas (2011) eu já havia efetuado uma análise exaustiva da última versão do livro Nunca Más e seus respectivos anexos, enquanto que no livro La otra parte de la verdad (2004) e La mentira oficial (2006) de Nicolás Márquez já se havia esmiuçado a primeira versão do trabalho publicado pela Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas (CONADEP). Porém, falar da mentira dos 30.000 desaparecidos nesses anos, era se incinerar por completo. Se apagava caro pela heresia. E contradizer os postulados do dogma setentista era um verdadeiro ato de heresia política que muito poucos estávamos dispostos a cometer.

Isso hoje parece ter mudado ou, ao menos, estar mudando. Daí a importância de que um jornalista com tantos leitores como Ceferino Reato publicite esta verdade, por polêmica que resulte. E em virtude desta nova discussão que suscita o tema já citado, é que gostaria de repassar alguns dados relevantes da investigação que publiquei há dois anos que, segundo creio, acrescenta dados e argumentos importantes à definitiva destruição de uma bandeira política que fez da legítima dor, um frívolo slogan estatístico de uso político, ideológico e econômico.

Os primeiros dados oficiais que o Estado argentino produziu foram os resultados da já mencionada CONADEP, criada pelo presidente Raúl Alfonsín em 15 de dezembro de 1983, através do Decreto 187/83, com o objetivo de revisar as ações das Forças Armadas na guerra dos 70’, recoletando denúncias de casos de desaparecimentos acontecidos durante o governo cívico-militar. Um feroz choque interno na Associação Mães da Praça de Maio provocou a posição que sua afamada dirigente, Hebe de Bonafini, adotou, opondo-se ao trabalho da CONADEP que pretendeu impor ao resto das mães que integravam a organização que não prestassem seu testemunho à comissão alfonsinista. Para muitas delas foi o cúmulo do autoritarismo e poucos meses depois se cindiriam na chamada “Linha Fundadora” das Mães. Porém, Hebe ficaria sumamente ressentida com a equipe liderada por Ernesto Sábato, posto que ela em algum momento pretendeu que o governo Alfonsín nomeasse as Mães como as encarregadas de levar adiante a investigação.

Nesse contexto, nasce precisamente o slogan dos 30.000 desaparecidos, uma invenção sem respaldo documental de nenhum tipo que a própria Hebe soube instalar na opinião pública, com o objetivo de contrariar os resultados da injuriada CONADEP e de praticar seu esporte favorito: se fazer notar frente a imprensa. Sergio Schoklender, seu ex-filho adotivo, confirmou o dito antes em seu livro Sonhos Adiados: “Hebe era a grande mentirosa de umas mentiras necessárias. (...) Quando a CONADEP disse que havia verificado nove mil desaparecimentos (...) Hebe saiu a dizer que eram trinta mil e a repetir uma e outra vez até que, de tanto dizê-lo, ficou assim. Um só desaparecido é um tragédia, mas nunca foram trinta mil, isso foi uma invenção dela”.

No rigor da verdade, a CONADEP contabilizou 8.961 desaparecidos que, tal como ficaria claro em pouco tempo, resultavam verdadeiramente duvidosos. E tanto foi assim, que as autoridades da casa editorial Eudeba de imediato tiraram de circulação o anexo - de quase 500 páginas - que incluía a lista, caso por caso. Porém, uma primeira revisão daquele primeiro anexo nos mostraria em primeiro lugar que, dos 8.961 desaparecidos contabilizados, somente 4.905 possuíam dados pessoais, como por exemplo, números de documentos de identidade, sendo quase a metade apelidos, apodos e indocumentados. Uma segunda revisão, mais acurada, nos levaria a detectar nomes de pessoas públicas que atualmente estão com vida e ninguém poderia duvidar disso, como a Drª Carmen Argibay (dossiê 00299, atual membro da Corte Suprema de Justiça da Nação); Dr. Esteban Justo Righi (dossiê 04320, ex Procurador Geral da Nação); Dr. Alfredo Humberto Meade (dossiê 03276, Juiz de Garantias Nº 4 de Morón); Juan Carlos Pellita (dossiê 1900, intendente de General Lamadrid); Alicia Raquel D'Ambra (dossiê 01335, kirchnerista concorrente dos atos na ex ESMA); Jorge Osvaldo Paladino e Adriana Chamorro de Corro (dossiês 8963 e 8770 respectivamente, funcionários kirchneristas da ex ESMA); Alicia Palmero (dossiê 27992, colunista da revista Tantas Voces, Tantas Vidas); Ana María Testa (figura duas vezes no anexo, com os dossiês 9234 y 6561, porém foi testemunha na causa contra o oficial da Marinha Ricardo Cavallo e, além disso, foi entrevistada pela jornalista Viviana Gorbato em seu livro Montoneros. Soldados de Menem. Soldados de Duhalde?); Rafael Daniel Najmanovich (dossiê 3565, conheceu-se seu paradeiro quando resultou vítima em Israel de um atentado terrorista palestino em 22.02.2004), entre outros muitos casos que incluem 136 pessoas que apareceram em 1985 como vítimas do terremoto que nesse ano sacudiu o D.F. do México.

Prosseguindo nos anos, e já durante a gestão kirchnerista, a lista foi “revisada” e “depurada” pela Secretaria de Direitos Humanos da Nação, dirigida naquele tempo por Eduardo Luís Duhalde e Rodolfo Mattarollo, ambos vinculados não só às organizações guerrilheiras dos 70’, como também ao “Movimento todos pela Pátria” liderada por Enrique Gorriarán Merlo e que atentou contra o regimento La Tablada em 1989.

O novo anexo que se lançou no mercado contabiliza um total de 7.158 desaparecidos (os correspondentes ao Processo, a rigor, segundo a lista, são 6.447). Porém, inúmeras irregularidades continuam avultando os algarismos. A título de exemplo, há 873 casos nos quais figura tão-só um nome, sem indicar sequer o correspondente número do documento de identidade. Seria lógico pensar que depois de um quarto de século, apesar da permanente propaganda e dos benefícios econômicos que se outorgaram aos familiares, nenhum parente daquelas 873 pessoas teria se dado ao trabalho de se aproximar e tramitar uma denúncia?

Terrorista "justiçado" consta na lista dos "desaparecidos"
 Porém, as irregularidades são ainda mais numerosas e escandalosas. A nova lista de desaparecidos é engrossada por nomes de ex-guerrilheiros assassinados por seus próprios companheiros, tal como é o caso do terrorista montonero Fernando Haymal, assassinado em Córdoba por sua própria organização depois de se realizar um “tribunal revolucionário”. O caso foi admitido pelos próprios guerrilheiros em sua revista Evita Montonera (nº 8, p. 21), coberto por jornalistas do diário La Voz del Interior (03.09.1975) e mencionado pela Câmara Nacional de Apelações que julgou as Juntas Militares na Causa 13. A Secretaria de Direitos Humanos acaso não sabia disso? Ou faltou à verdade com o único objetivo de agigantar os algarismos? Como quer que seja, este caso tem um agravante mais: Haymal figura também entre os listados do REDEFA (Registro de Falecidos da Lei 24.411), com o qual tudo indica que sua família percebeu a vultosa indenização estatal prevista por essa normativa, para “toda pessoa que houvesse falecido como conseqüência das ações das Forças Armadas, [ou] de segurança (...) anterior a 10 de dezembro de 1983”. O problema é que Haymal não foi abatido pelas forças legais, senão executado a sangue frio por seus próprios companheiros!

Por outro lado, existem também casos de terroristas que provavelmente se suicidaram com a regulamentar pílula de cianureto ao se ver cercados pelas forças legais, e entretanto têm também seu lugar na lista de supostos abatidos pelas Forças Armadas. Assim, pois, o guerrilheiro Francisco “Paco” Urondo, Carlos Andrés Goldenberg e Alberto Molinas Benuzzi inexplicavelmente engrossam as cifras do novo informe.

Finalmente, outra irregularidade na qual incorre a lista “depurada”, consiste em agigantar os dígitos contabilizando terroristas que foram abatidos durante enfrentamentos com as forças da ordem. A título de exemplo, dos 16 terroristas caídos no ataque ao Regimento de Monte 29 de Infantaria, em 5 de outubro de 1975 em Formosa, cinco deles inaceitavelmente figuram no novo “Nunca Mais”, quando na verdade foram de imediato identificados pela Polícia Federal. Caso similar constitui o dos guerrilheiros mortos no ataque ao quartel do Monte Chingolo, também em 1975: dos sessenta abatidos, cinco engrossam os números do novo informe. Por sua parte, o terrorista erpiano (do ERP) Hugo Irurzun, morto não em nosso país nem por nossas Forças Armadas, mas no Paraguay e pela polícia paraguaia, também materializa seu nome na oprobriosa lista. Os casos de guerrilheiros caídos em enfrentamentos armados que ampliam os algarismo falaciosos resultam incontáveis, e poderíamos continuar nomeando por exemplo a Arturo Lewinger, Juan Martín Jáuregui, entre outros muitos. Porém, não pretendemos aborrecer o leitor detalhando a casuística, mas apenas simplesmente ilustrar a verdadeira fraude que se fez do delicado tema dos desaparecidos.

Esclarecemos que não só a CONADEP e a Secretaria de Direitos Humanos da Nação executaram investigações quantitativas, senão outras entidades (curiosamente quase todas de esquerda) também efetuaram suas próprias listas, embora todos com um denominador comum: nenhum sequer se aproxima a 30% dos promovidos 30.000. A rigor, já nos anos 80’ a Assembléia Permanente dos Direitos Humanos tinha dados sobre 6.000 pessoas desaparecidas. Segundo a Anistia Internacional, a quantidade não superava os 4.000, enquanto que a OEA falava de 5.000. Nessa data a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em sua visita ao país, recolheu denúncias por 5.580 casos. Tempos mais tarde, a organização européia “Fahrenheit” lançou seu informe que contabilizava 6.936 desaparecidos no governo cívico-militar. A estes dados deveríamos adicionar os revelados recentemente pela ex-membro da CONADEP, Graciela Fernández Meijide, que afirmou que havia 7.954 desaparecidos e se perguntava: “Com que direito [se falava de 30.000 desaparecidos] quando havia uma contagem de 9.000? Porque é um símbolo? São os mitos, porém quem faz história tem responsabilidade política. Deve dizer a verdade”. Por sua parte, no denominado “Monumento às Vítimas do Terrorismo de Estado” inaugurado pelo kirchnerismo em 7 de novembro de 2007 no costeiro portenho, exibem-se menos de 9.000 placas gravadas com o nome dos desaparecidos, porém outra vez os algarismos são inflados com os nomes de guerrilheiros mortos em combate (como Fernando Abal Medina e Carlos Ramus, ou também oito dos guerrilheiros que participaram do ataque ao Regimento de Monte 29 em Formosa, entre outros muitos), e inclusive assassinados por seus próprios companheiros (como o citado Fernando Haymal). Cabe assinalar que o monumento em questão consta de 30.000 placas, embora mais de 21.000 se encontrem em branco (?), o que já não constitui um ridículo vergonhoso, senão antes uma descarada piada de mau gosto.

Ex-presidente (falecido) Néstor Kirchner inaugura o “Monumento às Vítimas do Terrorismo de Estado” em 2007
Uma fonte não menor para continuar provando a falsidade do mito dos 30.000 é constituída pelo REDEFA (Registro de Falecidos da Lei 24.411). Com efeito, lá dirige-se a lista de desaparecidos e abatidos pelas forças legais no marco da guerra contra o terrorismo, cujos familiares tiveram acesso à indenização que, segundo dados de março de 2010, chegava a $ 620.919. Desde dezembro de 1994 (quando foi promulgada a lei) até abril de 2010, segundo os dados que surgem deste registro, o benefício já citado foi outorgado aos herdeiros de 7.500 desaparecidos e guerrilheiros mortos em combate. Com tanto dinheiro pelo meio para os familiares dos guerrilheiros, seria disparatado pensar que depois de dezenove anos de promovida a indenização, restassem ainda 22.500 casos por denunciar. Porém, a cifra de 7.500 tampouco seria de todo acertada, uma vez que engloba tanto desaparecidos como mortos em combate, que claramente não são a mesma coisa.

Pois bem, não demos mais importância ao que já é sabido e digamos de uma boa vez e para sempre: os “30.000” são uma descarada e interessada ficção imposta na base da reiteração sistemática, e não na demonstração documental. Isto não implica ratificar uma metodologia aberrante e indefensável que, diga-se de passagem, se desenhou e se implementou não a partir de 24 de março de 1976, senão muito antes, durante o governo constitucional peronista anterior. Porém, se “30.000 ou um só é o mesmo”, como costumam alegar os auto-denominados “defensores dos direitos humanos” quando se lhes reprova esta realidade, deveríamos responder-lhes: se é o mesmo, então por que não provam dizendo a verdade? 

Comentários e tradução: G. Salgueiro

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A insustentável "leveza" do Foro de São Paulo

Há pouco mais de uma semana encerrava-se em São Paulo o XIX Encontro do Foro de São Paulo (FSP) na cidade que lhe emprestou o nome. Em vídeos publicados antes do evento, Valter Pomar, Secretário Executivo da organização, afirmava para o mundo que a entidade era aberta, que qualquer pessoa poderia assistir aos encontros e que “tudo” que era “discutido” encontrava-se publicado no site para quem quisesse ver, acessível, inclusive, à imprensa. 

A UNE participou do XIX Encontro do Foro de São Paulo, na oficina de Juventudes
Crédito da foto: site do Foro de São Paulo

Entretanto, isto não corresponde à realidade como já estamos fartos de saber e denunciar, e o próprio Lula afirmou, no aniversário de 15 anos da organização, que foi necessário manter esses encontros longe do público pois, se assim não fosse, não teriam conseguido eleger tantos presidentes nos países membros e fazer as reformas que necessitavam. A grande imprensa brilhou por sua ausência no local e silêncio sepulcral nos noticiários. Chama a atenção que, mesmo já tendo sido liberado para comentários, a mídia ainda guarda respeitoso silêncio sobre esta organização criminosa que conspira contra a liberdade e a democracia nos nossos países. Tive o cuidado de acompanhar, durante os dias do evento, todos os canais da televisão nacional e não vi nenhum dar sequer uma notinha daquelas que passam despercebidas no mar de informações inúteis anunciadas com o peso de um terremoto. Única e louvável exceção cabe ao SBT e ao jornalista Paulo Eduardo Martins que vem falando corajosamente do FSP, mas cujo programa tem edição local no Paraná, limitando a abrangência do público.

O site recebeu novo layout mas, ao contrário do anterior, não se encontrava mais nada dos arquivos antes existentes. Nesse, eles apostaram que o interesse do público ocorreria apenas durante o evento, tendo o cuidado que remover toda a memória histórica que, passada a efervescência de “manifestações” e falatórios, aos poucos vai retornando ao formato antes utilizado.

Como nos anos anteriores, houve várias oficinas específicas que tratam de tudo: juventudes, mulheres, sindicatos, minorias, LGBT, afro-descendentes, além de debates exclusivos por países. Evidentemente que nem um terço do que realmente foi discutido, deliberado e aprovado encontra-se à disposição de curiosos “reacionários”, devendo ter-se restringido apenas às principais lideranças do núcleo duro. E tanto é assim que Valter Pomar publicou em seu blog o Plano de Ação debatido e aprovado nesse encontro, com uma ressalva: “Não se inclui, portanto, as ações que devem ser executadas pelas organizações-membros. Quer dizer, o que foi publicado é aquilo que qualquer pessoa possa ver e, portanto, tudo muito inofensivo.

Emir Sader, Editor da revista do Foro intitulada "América Libre", convidado especial do XIX Encontro

Dos vídeos difundidos ao vivo e posteriormente, apenas o discurso de abertura, feito por Lula, teve alguma importância mas que não revela o que foi deliberado, sendo os demais absolutamente sem importância alguma, pois não passaram de elogios e louvações ao FSP e a Chávez, o homenageado de honra desse Encontro.

O discurso de Lula merece atenção, pelo cinismo ao afirmar que “os cubanos nos ensinaram que só com tolerância obteremos vitória” mas também pela aparente auto-crítica em relação às suas relações com o povo que os elege. Uma frase dele, entretanto, merece destaque, sobretudo como reflexão para os brasileiros que não querem ver o país sob um regime socialista e que prezam a liberdade e a democracia. Disse ele:

“Temos que ter a consciência de que, pelo fato da esquerda estar enfraquecida na maioria dos países do mundo, a América Latina pode, nesse momento, ser o farol da nova esquerda que nós precisamos criar no mundo”. Quer dizer, o domínio atual do socialismo-comunismo no continente ainda não é o suficiente: ele quer mais, quer ser o farol para a Europa, Ásia, África e Estados Unidos daquilo que eles conseguiram, com o apoio e seguindo as palavras de Fidel Castro, restaurar no continente Ibero-Americano e caribenho, perdido no Leste Europeu.

Um tema que seguramente foi debatido e deliberado a portas fechadas, e que é a menina dos olhos do PT - a “democratização da mídia” - tem muitos pontos coincidentes com a proposta feita pelas FARC nas imposições que estão fazendo em Havana para selar o pseudo-acordo de paz com o governo colombiano do traidor Juan Manuel Santos, curiosamente elaborada quando Pomar esteve em Havana, em maio, e divulgada no mesmo período em que ocorria o XIX Encontro em São Paulo. Este bando terrorista não foi citado como fazendo parte do FSP ou participante desse encontro mas, sem sombra de dúvida eles enviaram representantes, uma vez que isto foi acordado em abril, num encontro do Grupo de Trabalho (GT-FSP) ocorrido em Bogotá. Além disso, seu novo braço político, a “Marcha Patriótica”, já é membro pleno do FSP e esteve presente no último Encontro.

Não tive acesso ao que foi debatido na oficina de mulheres, mas é previsível crer que o tema da liberação do aborto esteve na mesa de discussões, uma vez que, mal foi divulgada a aprovação da lei na íntegra pela presidente brasileira, a notícia foi comemorada pelo Twitter. 

Um dado da maior relevância, sobretudo se pretende-se pedir ao Ministério Público uma auditoria na contabilidade do FSP, diz respeito à decisão de Valter Pomar de isentar o pagamento da inscrição a todos os participantes, que custava US$ 100,00 por pessoa e US$ 500,00 por partido. Ora, segundo pode-se ler no site Vermelho.org, participaram do Encontro uns 300 representantes internacionais provenientes de 39 partidos, vindos dos quatro cantos do mundo. E a pergunta incômoda é: de onde saiu o dinheiro para tão portentoso convescote? Quem bancou as despesas de toda esta gente? 

O que tramou-se neste XIX Encontro do FSP foi tão inofensivo e leve quanto uma pisada de um elefante sobre uma taça de cristal da Boêmia. Muito há ainda por descobrir pois, como restou provado nos documentos publicados, o essencial está reservado para a cúpula. À peãozada, à militância miúda, resta obedecer fielmente; e a nós, seguir investigando e denunciando sem descanso.

E para aqueles que continuam nos acusando de “teóricos da conspiração”, ouçam nas palavras do próprio Lula aquilo que há décadas Olavo de Carvalho, esta escriba, Heitor De Paola e alguns “paranóicos” vimos denunciando. Ouvindo agora da boca do próprio Lula, pergunto: quem mentiu durante 23 anos? Quem era o "picareta"? Fiquem com Deus e até a próxima!


  


Nota: Esse artigo foi escrito ontem para publicação no “Mídia Sem Máscara” e no “Papeis Avulsos”, mas acabei de saber de uma notícia que não poderia deixar de denunciar. Ontem, os terroristas das FARC assassinaram o irmão de Alicia Restrepo, uma amiga guerreira colombiana que quero como uma irmã e que me causou muita dor e tristeza, sobretudo por viver tão longe e não poder oferecer-lhe meu colo nesse momento tão doloroso. Mas também senti raiva e impotência diante desse fato que é corriqueiro na Colômbia, o que prova - para quem ainda tinha dúvidas - que o tal “acordo de paz” que se encena em Havana é uma farsa cruel, desumana e asquerosa, e que conta com o apoio do governo brasileiro e do Foro de São Paulo. A Diego, que não conheci, que o Senhor lhe conceda o repouso no lugar da Luz, e à sua família o consolo e a esperança de que um dia Deus se cansará, e trará a Sua Justiça aos inocentes imolados. 

Traduções e comentários: G. Salgueiro

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Convite para palestra em Belo Horizonte sobre o Foro de São Paulo


No dia 13 de agosto próximo estarei em Belo Horizonte-MG proferindo uma palestra sobre a atuação do Foro de São Paulo no Brasil, uma promoção do Jornal Inconfidência do qual tenho a honra de ser articulista. Abaixo, o convite. Lembro que a entrada é franca e não necessita pré-inscrição. Aguardo-os lá!

Fiquem com Deus e até a próxima!



Em prosseguimento ao ciclo de palestras 2013, conforme já devidamente comprovada A ATUAÇÃO DO FSP em nossas duas últimas palestras ministradas pelo general Marco Antonio Felício da Silva e pela professora Aileda de Mattos Oliveira, que alcançaram grande repercussão e preocupação, apresentaremos em 13 de agosto, às 19:30 horas, no Círculo Militar de Belo Horizonte, nossa articulista, jornalista Graça Salgueiro. Profunda conhecedora e estudiosa do Foro de São Paulo há 14 anos, assim como do regime castro-comunista que prolifera atualmente na América Latina, com ênfase especial nos movimentos terroristas do continente, sobretudo as FARC colombianas.

É articulista do site Mídia Sem Máscara e proprietária dos blogs Notalatina e Observatório brasileño (em espanhol), onde são encontrados seus oportunos e esclarecedores artigos com denúncias que são reiteradamente omitidas pela mídia nacional.

Tem apresentado diversas conferências no Brasil e esteve duas vezes em Bogotá, Colômbia, a convite da Fundação Hayek da Colômbia onde expôs os riscos e avanços do Foro de São Paulo. Foi a única jornalista brasileira independente a entrevistar o ex-presidente Álvaro Uribe Vélez com quem mantém cordial e profícua amizade.

COMPAREÇA! DIVULGUE! CONVIDE SEUS FILHOS, PROFESSORES E AMIGOS!

A ATUAÇÃO DO FORO DE SÃO PAULO E DAS FARC NO BRASIL

CONVITE

Os presidentes do Círculo Militar, Grupo Inconfidência, AOR-EB - Associação dos Oficiais da Reserva/BH, ANVFEB/BH - Associação Nacional dos Veteranos da FEB, Clube de Subtenentes e Sargentos do Exército/BH, ABEMIFA - Associação Beneficente dos Militares das Forças Armadas, Associação dos Ex-Combatentes do Brasil/BH, AREB/BH - Associação dos Reservistas do Brasil, ABMIGAer - Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica e do Círculo Monárquico/MG convidam seus assinantes, associados e integrantes para assistir à palestra "A ATUAÇÃO DO FORO DE SÃO PAULO E DAS FARC NO BRASIL" a ser proferida pela jornalista Graça Salgueiro

Data: 13 de Agosto - Terça-Feira - Hora:19:30

Local: Círculo Militar de Belo Horizonte

Estacionamento no local : R$ 5,00

domingo, 21 de julho de 2013

Uma nota sobre o Foro de São Paulo



Eu havia decidido não me meter nessa questão mas fatos novos surgiram e me vejo no dever de fazer este esclarecimento. Com a proximidade do encontro anual do Foro de São Paulo (FSP) a ser realizado no Brasil entre 31 de julho e 4 de agosto em São Paulo, evidentemente que o tema foi abordado por Olavo de Carvalho em seus artigos e notas que tiveram ampla divulgação pela rede e FaceBook (FB) e também por mim.

Olavo sugeriu uma auditoria no FSP e logo a idéia ganhou a adesão de muitas pessoas. Com a “moda” de manifestações públicas e de se falar do FSP mesmo sem conhecer nada, um grupo de pessoas no FB pensou em fazer cartazes exigindo a auditoria ao Ministério Público e se postar na frente do hotel onde vão acontecer os eventos do Foro. Fui convidada a participar mas, desde o início, fui contra a manifestação, principalmente porque os membros dessa organização não são pessoas comuns e sabemos que há entre eles muitos terroristas perigosos e com extensa ficha criminal. Achei imprudente e inócuo, sobretudo porque não é possível controlar a adesão e nesse meio poderia aparecer pessoas infiltradas, com más intenções, estragando o objetivo primeiro que era a auditoria.

Certo dia uns amigos (de longa data) me chamaram para uma conversa no Skype, porque algumas pessoas queriam saber mais sobre o FSP e como estudo esta organização criminosa há 14 anos, de boa vontade concordei e discutimos até quase 4 da manhã. Apesar de todo o meu esforço, no dia seguinte tomei conhecimento que as pessoas novas que participaram da conversa não aceitaram minhas orientações e insistiam em fazer a manifestação. Decidi, a partir desse momento, não mais colaborar com essas pessoas, quando junto com esses amigos resolvemos criar o “Fora Foro”. A concepção e elaboração tecnológica é deles e eu apenas “alimento” com informações.

O que é o “Fora Foro”? É uma página no FB e um site na internet que se propõe APENAS a informar ao público as atividades do FSP, onde será alimentado freqüentemente com material de fonte primária (do próprio FSP), artigos e vídeos do Olavo de Carvalho, meus e de pessoas que sabemos serem conhecedoras do assunto, nacionais e internacionais.

Ato contínuo, as pessoas que formaram o outro grupo, mas que desejam fazer uma manifestação de rua, utilizaram o mesmo nome criado por este grupo que estou apoiando acrescentando a ele a palavra “conservador”. Ora, nós não somos proprietários de coisa alguma em relação ao FSP, coisa que sempre deixei claro e isso não nos incomodou, até que fui visitá-lo e vi que há incorreções graves que desmerecem todo o esforço de quem, como eu e o Olavo, vimos há décadas denunciando esta organização com base em fontes primárias. Além disso, eles incluíram como informações um artigo meu, e os links do vídeo da palestra que proferi ano passado no CIRCAPE. Não gostei de ver aquilo lá e me queixei pelo FB de que sequer fora consultada. Um dos membros respondeu que não havia nada de ilegal porque haviam indicado as fontes, no que tenho de concordar. Entretanto, não me agrada ver trabalhos meus publicados num site cuja orientação é radicalmente contrária ao que penso e que vem, com estas publicações, enganando os visitantes que assim acreditam que a manifestação conta com meu apoio e aval. NÃO CONTA!

Outra aberração encontra-se na lista de mandatários onde está escrito “Presidente e primeiro-ministros (sic). Ora, durante esses 14 anos estudando com dedicação exclusiva o tema Foro de São Paulo NUNCA vi o nome de nenhum primeiro-ministro como membro da organização, então, diante de tamanha novidade perguntei de onde era (ou eram) os tais e só muitas horas mais tarde me veio a resposta. Publico aqui tal como me foi dito no FB para que não restem dúvidas sobre a seriedade deste grupo:



Quer dizer, “... por ser um dos possíveis nomes para o chefe de governo de uma república...” é querer ser futurista, usar de “achismos” e não um trabalho sério e responsável. Em vez de estudar o que é o FSP e só depois se posicionar a respeito, as pessoas falam daquilo que sua imaginação determina sem nenhum compromisso com a verdade. A única coisa que conseguem com esta atitude irresponsável é danar o trabalho sério de quem quer de fato ver este tema tabu ser posto às claras pela justiça, e enganar quem entra lá pensando que vai finalmente conhecer o que é, o que faz e como opera o Foro de São Paulo.

Não tenho o direito nem muito menos a intenção de ditar regras de vida para ninguém além de mim mesma mas, por questão de honestidade, sobretudo com amigos e leitores, necessitei fazer este esclarecimento que me envergonha e constrange muitíssimo. Quem quiser assinar uma petição em branco e/ou participar da manifestação pública que eles estão programando para o dia 31 de julho, sinta-se livre para fazê-lo mas saiba, com a mais absoluta certeza, de que este grupo NÃO TEM O MEU APOIO, NEM MINHA COLABORAÇÃO, NEM QUALQUER RELAÇÃO COMIGO, SEJA NA MANIFESTAÇÃO, NA ORIENTAÇÃO OU NA PETIÇÃO.

Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários: G. Salgueiro

quinta-feira, 6 de junho de 2013

As FARC já têm representante legal no Brasil



Entre os dias 24 e 26 de maio, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre-RS serviu de palco para mais uma manifestação pró-FARC no “Foro pela paz na Colômbia”, promovido pela “Marcha Patriótica-Capítulo Brasil”, uma ONG das FARC que realiza o trabalho de massas. Enquanto isso, no mesmo período o presidente colombiano Juan Manuel Santos reunia-se na cidade de Cali com os presidentes do México, Peru e Chile, no encontro da “Aliança do Pacífico”, mais um desses organismos inúteis que só servem para seus membros fazerem turismo às custas do contribuinte, e estabelecer projetos que jamais serão cumpridos e menos ainda cobrados por quem quer que seja.

No evento em Cali houve festa e apresentações culturais, nos quais o irresponsável presidente ria, dançava e festejava, enquanto nesse mesmo dia - e em dias anteriores - as FARC, que estão em “negociações de paz” com o governo colombiano em Havana, assassinavam 10 soldados e o ELN, que pretende participar desta farsa, assassinava 13 policiais.

Há tempo eu tenho conhecimento de membros das FARC no Brasil, inclusive com status de “exilados”, como é o caso de Francisco Cadena Collazos, cognome “Oliverio Medina”, mas com esse evento em Porto Alegre tomei conhecimento de que há mais um exilado e é evidente que se trata de um membro das FARC. Pesquisando, encontrei que Mauricio Avilez, de 30 anos, refugiado há seis anos e vivendo há quatro no Brasil, diz que foi “preso e torturado em seus país”. 

O guerrilheiro Avilez, da Comunidade de Paz do padre Giraldo, acusado de planejar o assassinato do presidente Álvaro Uribe Vélez. Aqui junto a uma “mãe da Praça de Maio” (Foto do Foro de Sao Paulo)

Ocorre que este elemento foi preso em 10 de junho de 2004, em Barranquilla, junto com mais 9 elementos das FARC pela tentativa de assassinato do então candidato presidencial Álvaro Uribe Vélez. Avilez pertencia à organização comunista “Comissão Eclesial de Paz” (formada por adeptos da teologia da libertação), e foi defendido pela banca de advogados “José Alvear Restrepo”, a mesma que denunciou o Coronel Plazas Vega e tantos outros militares inoncentes, cujos advogados são conhecidos por serem “ex” terroristas aos quais defendem com testemunhas e testemunhos falsos. Se Avilez não pertencesse às FARC não estaria hoje como “porta-voz” da sucursal brasileira da “Marcha Patriótica” e da “Agenda Colômbia-Brasil”, uma vez que esta ONG, que pertence oficialmente ao Foro de São Paulo, foi criada e é mantida pelas FARC, fato há tempo denunciado pelas Forças Militares da Colômbia.

No começo do mês de abril o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo reuniu-se em Bogotá em reunião extraordinária, para estabelecer metas para o Encontro anual e atividades paralelas visando a, sobretudo, apoiar a farsa mantida entre o Governo Santos e as FARC em Havana. No dia 9 de abril houve uma passeata em apoio a estas conversações, cujo organizador foi a “Marcha Patriótica”. Já ocorreram eventos similares na Argentina e Uruguai, e agora ocorreu no Brasil. No próximo encontro, que será entre os dias 31 de julho e 4 de agosto em São Paulo, os brasileiros verão dentre seus participantes membros das FARC que agora, mediante essas “negociações de paz”, já não têm motivos para negar que são fundadores da criminosa organização criada por Lula e Fidel Castro, e que nunca deixaram de pertencer como membros efetivos com direito a voz e voto. Também não será mais possível ao governo brasileiro negar que conspira contra as liberdades e democracia no continente, sobretudo na Colômbia e Venezuela, e que apóia terroristas recebendo-os no país como pessoas de bem, como o terrorista das FARC Mauricio Avilez, que preside foros em território nacional com a conivência dos vereadores gaúchos.

Na tarde do dia 25 estava programada uma vídeo-conferência entre os participantes do evento e os “negociadores da paz em Havana”. Entretanto, os “negociadores” ouvidos foram apenas os das FARC, evidenciando que não há interesse real na paz da Colômbia, e sim respaldar e fortalecer politicamente o bando terrorista.

Nos vídeos abaixo pode-se ouvir as mesmas mentiras velhas e carcomidas de que essa guerra insana é por culpa da “oligarquia”, de “problemas sociais” e que eles são as grandes e injustiçadas vítimas. O que os representantes da mesa de negociações por parte do Governo pensam ou tinham a dizer, não importa, niguém sabe ou lhes deu o direito à palavra.

Saludo del camarada Rodrigo Granda de las FARC


 

Saludo del camarada Nicolás Rodríguez Bautista del ELN




Pode-se ler o documento final desse encontro, onde as palavras mais usadas são “amor” e “paz”, “igualdade” e “justiça social”, palavras completamente vazias de sentido quando se as pronuncia ao mesmo tempo que bombas e minas terrestres explodem pessoas inocentes, e soldados são assassinados com tamanha selvageria que ficam quase irreconhecíveis. Também é importante notar que esse encontro contou com a presença de uma deputada do Euskal Erría, o partido político do bando terrorista ETA basco e que essa paz alucinógena teve, como não podia faltar, defensores de um Estado palestino.

O discurso versou sobre os mesmos temas repetidos por Santos à exaustão, de rotular de “inimigos da paz” àqueles que se opõem a esse circo macabro disfarçado de “mesa de negociações”, dos delírios em afirmar que o “imperialismo estadunidense” é quem comanda as reações militares porque quer “roubar” os recursos naturais do continente e para isso pedem o fim do “militarismo”, um dos pontos-chave defendidos pelas FARC para finalmente assinar o acordo de paz. E as ações seguem durante o ano inteiro num foro permanente, como forma de pressão aos seus desejos de transformar o continente Sul-Americano em uma republiqueta comunista, comandada desde Havana pelos decrépitos ditadores Castro.

O mundo inteiro ficou chocado e estarrecido com o assassinato brutal de um soldado inglês por um psicopata muçulmano na semana passada. Uno-me à repulsa mundial e lamento a morte deste jovem soldado. Entretanto, na mesma semana 23 jovens soldados colombianos, alguns ainda imberbes, foram igualmente assassinados pelas FARC e o ELN com requintes de crueldade, e não se ouviu uma palavra - ao menos informando o fato - da mídia brasileira. Como dar a notícia a essas famílias? Como dizer que seus filhos, irmãos, pais tiveram suas cabeças perfuradas por um projétil que lhes arrancou metade do crânio? Como perdoar monstros que praticam essas barbaridades em nome de uma paz utópica e mentirosa, e depois vê-los sentados no Parlamento legislando, criando leis para que suas vítimas as cumpram?

A mídia brasileira não deu um pio acerca deste famigerado encontro em Porto Alegre que, enquanto os guerrilheiros assassinavam soldados e policiais que cumpriam com o seu dever de defender a pátria, uma horda de comunistas insanos aplaudia e incentivava as FARC a continuar ensangüentando o país com suas ações terroristas, enquanto eles cinicamente falavam de “paz” num vídeo gravado sabendo que mentiam descaradamente pois o que desejam é a tomada do poder absoluto. Quando uma mídia chega a esse ponto de insensibilidade e conivência, já não é mais digna de merecer o respeito como “fonte de informação” e sim o escárnio e o repúdio como convém aos cúmplices de tanta desgraça.

Artigo escrito com exclusividade para o Jornal Inconfidência de Minas Gerais, versão ampliada.

Comentário: G. Salgueiro