sábado, 4 de novembro de 2006


O Notalatina faz uma edição especial hoje para divulgar um artigo de extrema importância nos dias atuais, sobretudo depois da re-eleição do sr. da Silva, que tem sido exemplar no que diz respeito a promover “ex” terroristas, seqüestradores, assassinos, “justiçadores” e assaltantes de banco nos altos escalões de seu governo. Foi durante sua primeira gestão, também, que os cofres do Estado, ou seja, nosso parco e suado dinheiro extorquido através dos inúmeros e abusivos impostos que pagamos compulsoriamente, foram escancarados para pagar indenizações milionárias àqueles que no passado quiseram implantar, “na marra”, uma ditadura comunista em nosso país.


O artigo em questão foi escrito por um amigo diletíssimo, o Cel Lício Maciel, um verdadeiro HERÓI do Araguaia que atuou corajosamente e em campo aberto na “Guerrilha do Araguaia”, autor da prisão de José Genoíno, vulgo “Geraldo”. Nesse artigo o Cel Lício desmascara a farsa montada por uma “ex”-guerrilheira de nome Criméia que, após mais de 30 anos, tem uma súbita crise de des-amnésia e resolve mover um processo contra o Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra acusando-o de tê-la “torturado barbaramente” enquanto esteve presa sob sua custódia, estando ela grávida.


Aqui ele aponta, também, como é a “ética” comunista: para os “chefes”, tudo; para a massa de manobra, a “lei” deles, o justiçamento, onde o comando se imiscui e julga até problemas internos da vida privada de um casal. A foto que ilustra o artigo é auto-contraditória com a denúncia feita – e, certamente, inédita e histórica -, desmentindo cabalmente dona Criméia, pois o que se vê é uma mulher num quarto de hospital com aparência feliz, bem tratada, com um bebê no colo igualmente bem tratado.


Precisamos, todos juntos, desmascarar estas inúmeras farsas, diuturnamente, sem cessar, porque não estamos lidando com ingênuos e injustiçados mas com gente de alta periculosidade que continua tentando destruir nossa Pátria, nossa Liberdade e nossa vida democrática para implantar um comunismo selvagem e retrógrado como vige em Cuba há quase meio século.


Peço aos amigos que divulguem amplamente este artigo, por uma questão de justiça, de honra e de amor à Verdade. Fiquem com Deus e até a próxima!


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As guerras da Criméia


Lício Maciel


Hoje, atrás de uma polpuda indenização, ela quer fazer crer que foi mal tratada e torurada quando esteve presa, em 1972. Acredite se quiser!



Criméia Alice Schmidt de Almeida, presa em São Paulo após curto período na guerrilha do Araguaia, foi sempre muito bem tratada, tendo toda atenção, principalmente por estar grávida. Durante todos os meses de pré-natal teve tratamento condigno e atencioso no Hospital da Guarnição de Brasília e o parto foi realizado com todas as medidas de praxe. Até festa de batizado houve, com bolo e tudo o mais: presentes, enxoval para o filho, contribuições em dinheiro, etc. Depois, dias depois, foi mandada para casa dos pais. Ela abandonou o filho com os avós e se mandou de volta para a subversão, porém não voltou mais para o Araguaia.


Criméia vivia com André Grabois, filho de Maurício Grabois, chefe militar da guerrilha. Tendo engravidado, foi mandada para São Paulo para ter o filho com todas as mordomias e segurança. Interessante é ressaltar que justamente este fato resultou na descoberta da área de guerrilha. A mulher do André Grabois, o “Zequinha”, por ser da família do chefe, teve a regalia de ser transportada para a cidade grande para dar à luz. A esposa legítima de um guerrilheiro, o Pedro Albuquerque Neto, codinome “Jesuíno”, Tereza Cristina de Albuquerque, codinome “Ana”, recebeu a ordem fria e cruel para abortar, o que era uma norma na guerrilha, cujas leis eram rígidas e os justiçamentos eram uma constante. Notem bem: Tereza era esposa legítima de Pedro Albuquerque. Até mesmo meros casos conjugais eram decididos com o assassinato do “julgado” culpado; meras suspeitas e tome bala. Inconformada com o tratamento cruel e tremendamente injusto, Teresa convenceu o marido, subornou um morador para guia com algumas poucas jóias e fugiram do inferno (até propriamente denominado de Foguera por Maurício Grabois, o “Velho Mário”; era uma fogueira mesmo). Eles eram comunistas, mas só para os “buchas-de-canhão”; para os “maiorais” a lei era bem diferente. Muitos casos de deserção de guerrilheiros tiveram exatamente este motivo: o tratamento diferenciado entre os da chefia e os “pica-fumo”. Em entrevista a uma revista, o ex-guerrilheiro Paulo Borghetti, o “Paulo Paquetá”, declarou que desertou pelo mesmo motivo. O Paulo Paquetá era proeminente na guerrilha, tendo iludido e levado para lá muitos jovens. Esclareço também que o Paulo Paquetá fazia parte justamente do grupo militar da guerrilha, os melhores, portanto, comandados pelo mesmo André Grabois, o de “grande senso da igualdade social”, o “bonzinho comunista’, grande líder da guerra contra a injustiça social. Tudo, para nossa sorte: Pedro Albuquerque e Tereza, presos em Fortaleza, CE, confessam que tinham vindo de uma grande área de guerrilha. Teresa é liberada (os perversos torturadores soltaram a mulher, vejam bem!) e o Pedro permaneceu preso para que não tentasse retornar à guerrilha. Na cela, tentou o suicídio, mas foi salvo (os malvados torturadores salvaram o guerrilheiro!) e foi mandado, junto com as declarações, para Brasília, tendo servido de guia para uma patrulha do Exército que foi até a área da guerrilha para verificar e constatar o que dissera.


Assim foi a descoberta da grande área da guerrilha citada por Marighela, ocasião em que foi preso o guerrilheiro “Geraldo”, ou José Genoíno, o hoje famoso guerrilheiro de festim, mais recentemente conhecido como “Zé da Cueca Cheia de Dólares”, ou “Zé Genu do Mensalão”.


Vemos assim que a Criméia é quem realmente propiciou o desbaratamento da guerrilha; ela e seu filho Joca, cujo nome é em honra a outro destemido guerrilheiro, João Carlos Haas Sobrinho. Em seguida, Pedro Albuquerque foi solto (os bárbaros torturadores soltaram o guerrilheiro!). Teresa e Pedro venderam uns trapinhos e outras jóias e viajaram para o Chile e Canadá, onde permaneceram com medo de justiçamento pelos próprios camaradas de aventura guerrilheira.


Voltaram para o Brasil e permaneceram escondidos, mesmo sabendo que o grande chefe João Amazonas Pedroso tinha-os classificado como os traidores que denunciaram a guerrilha, no famoso, equivocado anedótico livro que escreveu sobre o assunto. Outro grande chefe, Ângelo Arroio, o que fugiu com Micheas, deixando os camaradas à própria sorte, igualmente assim os classificou.


O engraçado de tudo é que eles dizem veementemente que foram torturados. Pedro Albuquerque e Tereza passaram mais de trinta anos inventando toda sorte de mentiras para escapar do justiçamento dos próprios camaradas. Estão aí, porém, fagueiros e vivos (muito vivos, aliás). A pobre Tereza, depois de ter seguido fielmente o marido por todas as estripulias políticas e criado condignamente os filhos longe de ideologias deletérias, abandonada pelo heróico guerrilheiro. Ela, portanto, poderá falar muita coisa interessante. E ele? Mas isto é outra história.


Criméia atualmente está processando o Coronel Ustra como torturador. Por que não pedem a certidão de nascimento original do Joca, o registro de batismo, testemunhas, enfermeiras, médicos, etc. que presenciaram tudo? Talvez seja por isso que ela demorou tanto (34 anos!!!) propositalmente. O pai do Joca foi morto em combate e ela diz que foi em emboscada. Entrem em http://www.reservaer.com.br/, acessem a “Biblioteca Virtual” e leiam lá, na pág. 5, o livro “A Farsa do Araguaia”, de minha autoria; está tudo muito bem explicado. O grupo do Zé Carlos, na madrugada de um dia do início de outubro/73, destruíu uma ponte na Transamazônica e, ao alvorecer, tomou de assalto o Quartel da PM de São Domingos, torturando e roubando os militares. Deixaram todos nús e com todo o armamento e munição e o que puderam levar, inclusive dinheiro pessoal, tocaram fogo (por isso se diziam pertencer à Foguera... que era o próprio inferno) em tudo e se embrenharam na selva. Uma equipe do EB foi atrás e recuperou o armamento, destruiu a munição. Os corpos foram identificados por equipe especialista transportada em helicóptero (está tudo muito bem explicado nos livros "O Coronel Rompe o Silêncio" de Luiz Maklouf Carvalho e, principalmente, no recente livro do Coronel Aluízio Madruga "Documentário - Desfazendo Mitos da Luta Armada").


Eles mentem desbragadamente, inventam coisas incríveis, como estamos vendo atualmente no mar de lama que está quase encobrindo o Alvorada, o Planalto e a granja do Torto, com todos os seus comensais e farristas às custas do dinheiro do povo. Surubas e mais surubas na casa do Palocci com as meninas da Jeane Mary Corner, etc., etc.


Vai ver que a montanha de dinheiro encontrada com os malandros-larápios do PT/Luiz Inácio Pinto é do Francenildo... Agüenta firme Nildo, que o nosso dia chegará!


Pobre Brasil...


O autor é Ten-Coronel Reformado do EB

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