domingo, 3 de dezembro de 2006


Conforme prometi, o Notalatina lança um primeiro informe sobre as eleições na Venezuela, principalmente depois de ler as matérias dos jornais brasileiros acerca deste importantíssimo evento, não só para a Venezuela mas para o futuro de TODA a América Latina.


Infelizmente, aqui no Brasil só tenho disponibilidade de assistir à cobertura feita pela CNN em espanhol que contou com um fato extra que é o agravamento da saúde do General Augusto Pinochet. Reconheço a importância desta cobertura mas a CNN está aproveitando para não só informar sobre seu estado de saúde como para entrevistar “vítimas” e mostrar cenas da “barbárie” havida no Chile durante a ditadura do velho General. Sordidez parece não ter limites em certos órgãos de imprensa...


Sinto vergonha de certos jornais que têm o DEVER de informar os FATOS e não suas colorações políticas mas que se prestam ao papel servil de plantar mentiras, SABENDO QUE MENTEM, que DESINFORMAM, como é o caso do jornal “Zero Hora” de Porto Alegre que em matéria divulgada hoje, sob o título "Imbatível", repete pela enésima vez (e já desmentido e provado por este blog que faz aquilo que a imprensa SE RECUSA A FAZER por pura cumplicidade com o Comunismo Internacional) os resultados das pesquisas fraudulentas que dão maioria de preferência a Chávez, com 57% contra apenas 38% de Manuel Rosales.


Além de dedicar um espaço enorme a Chávez, tecendo loas aos seus maravilhosos “programas sociais” como as malfadadas “Missões”, reserva apenas um curtíssimo espaço para falar de Manuel Rosales onde o rotula de "sério e pouco expressivo" e que “não conseguiu superar Chávez”! A cegueira desta gente tem nome: CONIVÊNCIA, CUMPLICIDADE, AMORALIDADE, ESTUPIDEZ! Não passam de “companheiros de viagem” fazendo o “dever de casa” e antecipando o resultado das fraudes como denunciei aqui em edição anterior.


Assistindo aos rápidos flashes que a CNN apresenta nota-se, claramente, seu posicionamento pró-Chávez quando mostra várias imagens de seus seguidores (facilmente reconhecidos pelas camisas vermelhas), o momento em que o macaco assassino foi votar e seu pronunciamento aos jornalistas presentes logo após depositar seu voto, mas nem uma só imagem da oposição.


A parcialidade e a defesa nada disfarçada ao regime castro-chavista fica ainda mais patente quando, respondendo à pergunta de um jornalista estrangeiro (que falava meio inglês meio espanhol), o que Chávez pretendia com os acordos firmados com a Coréia do Norte e, nesse instante, uma voz se sobrepõe a resposta que ele daria, para que o público não tome conhecimento de seus planos criminosos, e em seguida Vivianne Fernández, que apresenta o programa, novamente tomou a palavra para fazer seus comentários. Ao contrário desta resposta que não foi ao ar, propositalmente, exibiram a resposta completa de Chávez ao questionamento de outra repórter sobre a possibilidade de fraude que está sendo reclamada, em que o papelzinho com o nome do candidato está saindo em branco quando o voto é por Rosales.


Chávez cinicamente afirma que “isto deve ser pelo desespero do candidato que já se sabe derrotado” e que, “segundo o CNE, as eleições estão ocorrendo com total transparência e sem qualquer problema”. Ocorre que este mesmo CNE não tem qualquer valor moral para ser garantia de coisa alguma, uma vez que (como apresentamos aqui, em edições anteriores) cadastrou pessoas com mais de duzentos anos, fora outras irregularidades aberrantes!


Num rápido momento em que mostraram Rosales respondendo perguntas aos jornalistas, ele denuncia que em 36% das zonas onde a preferência é por ele está havendo problemas, de modo especial sobre o tal papel que sai branco se o eleitor optou por ele, enquanto que nas zonas reconhecidamente chavistas só houve 5% de problemas. Será que isto é “normal”?. Novamente a apresentadora Vivianne minimiza a denúncia afirmando que “... mas, nenhum órgão de imprensa está denunciando isto”, onde fica implícito que, se a imprensa não informou é porque não é verdade! Num outro rápido flash, entretanto, entrevistam uma senhora que afirma que este fato ocorreu com ela, que pediu para votar de novo e não lhe permitiram.


O que desgasta e aborrece enormemente nessas “coberturas”, além de ver a nítida parcialidade e conivência da esquerdista CNN, é que repetem as mesmas imagens e reportagens, quando certamente muita coisa está ocorrendo nestas eleições. Sobre o desmentido de Chávez de que o papel não está saindo sem registro e que as eleições estão ocorrendo com “total transparência” já vi 6 vezes, das 10 h. a.m até agora quando escrevo estas linhas, às 15: 45 p.m.


Acabo de receber uma informação da Venezuela onde a correspondente conta que em Altagracia, no colégio La Salle, havia um reservista negro, gordo, de sobrenome “Solva” e com forte sotaque cubano e uma outra que passa o detetor de metais (aqui não existe isso!) é outra negra com cabelo cortado feito de homem que não fala mas também não tem jeito de venezuelana. Esta mesma pessoa denuncia que, ao se dirigir a dois observadores da União Européia para fazer denúncias, estes riram de sua cara e disseram: “Por que Rosales mesmo não as faz, se é que ele pode prová-las?”. A pessoa, indignada, começou a discutir e os tais “observadores” disseram que ela “tivesse cuidado porque eles era judeus” e a deixaram falando só!. Há na Venezuela 160 “observadores”, porém, a expressiva maioria deles foi aprovada pelo CNE por pertencer a partidos comunistas e/ou simpatizantes do regime castro-comunista instalado na Venezuela. Lembro que no Referendo Revocatório de agosto de 2004, estes mesmos observadores “amigos” avalisaram a mega-fraude ocorrida e que garantiu a Chávez o direito de continuar desgovernando e destruindo o país.


Outra denúncia gravíssima que me chega informa que a tal “tinta indelével” anunciada pelo CNE, que imprime os papéizinhos de votação, SAI COM ÁLCOOL OU ÁGUA SANITÁRIA, o que poderá dar margem para mais fraudes!


Voltando à CNN vejo imagens novas de Catia, que foram cortadas ou superpostas propositalmente, e que mostravam militares armados com metralhadoras nos recintos eleitorais. E eu pergunto: para que este tipo de coisa, uma vez que, segundo o governo alardeou e a imprensa vendida fez coro, tudo transcorria em clima de paz, normalidade e absoluta transparência? A guerra já começou ou esse bando de micos amestrados portam armas para intimidar os eleitores que não se apresentem com a maldita camisa vermelha?


Bem, este boletim fica por aqui, aguardado novas informações a partir do fechamento das urnas e começo da apuração dos votos. Divulguem estas informações porque é necessário desmascarar a farsa que está sendo montada de uma mega fraude para dar a vitória àquele que quer perpetuar-se no poder indefinidamente. Nenhum jornal brasileiro está informando isto mas aqui estão registrados para, futuramente, provar a cumplicidade da mídia nacional e internacional na manutenção do comunismo em nosso continente sul-americano. Fiquem com Deus e até a qualquer momento!


Comentários: G. Salgueiro



Conforme o Notalatina anunciou em sua última Edição Extraordinária, estamos em estado de Alerta Vermelho com a crítica situação da Venezuela, a poucas horas das eleições presidenciais. Neste boletim extra de hoje não quero comentar muito mas apenas traduzir uma matéria que recebi ontem e que só vem confirmar o que já venho denunciando neste blog: o desespero de Chávez com a possibilidade de ser defenestrado amanhã é nítido e, para isso, ele vem preparando sua milícias há tempo.


O que vocês vão ler é a confirmação, pela boca dos bandos terroristas “Carapaica” e “Tupamaros” (estes são apenas alguns de muitos outros que têm apoio oficial), que desde o início da era Chávez vêm aterrorizando o país e matando por puro prazer. São, conforme instruções do mega-assassino Guevara, verdadeiras “máquinas de matar”. Que Deus proteja aquele bravo povo que só deseja ordem, segurança, liberdade, paz e progresso em seu país. Fiquem com Deus e até a qualquer momento.


Comentários e tradução: G. Salgueiro

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Os ultra de Chávez: “Se for preciso fuzilar, se fuzila”


Junto ao palácio presidencial de Miraflores, em pleno centro de Caracas, aguardam com suas pistolas e seus fuzis Kalashnikov os guerrilheiros do chavismo. São civis, provavelmente armados pelo movimento bolivariano no poder e com longa tradição de violência na Venezuela.


“Somos o Movimento Revolucionario de Liberación Carapaica. E eu, o Comanadante Murachí”. Treze guerrilheiros armados até os dentes exibem seu poderio no coração de Caracas. E com os dentes muito afiados: metralhadoras, bazucas, fuzis de assalto, pistolas e granadas. São o braço armado do chavismo, o músculo mais radical do presidente Hugo Chávez, que tem seu feudo eleitoral nos bairros centrais e nos ranchitos, as favelas da enlouquecida Caracas. Estão dispostos a dar sua vida pela Revolução Bolivariana. Hoje puseram o capuz (feito aqueles dos ninjas) que os tornou tão famosos quanto temidos. Querem ditar sua doutrina de cara com as eleições de 3 de dezembro na Venezuela.


Após duas semanas de negociações, os guerrilheiros de Chávez compareceram ante as câmeras de Interviu, mesmo que não se possa vê-los. Várias bandeiras e a escurdão do andar escolhido, escondem sua localização. Tudo sob controle em seu território: bairro 23 de Janeiro, Caracas, bastião da Revolução.


“Chávez deve superar os 10 milhões de votos para anular as pretenções de derrotar seu governo”. O comandante ajusta os óculos que sobressaem da abertura de seu capuz. Soa a canção “Comandante”, a que Carlos Puebla compôs em honra de Che Guevara, a qual se ouve tantas vezes nos cafés turísticos de Havana. Murachí soltou o verbo. Os Carapaicas já têm pronto seu plano B, ante a “sabotagem eleitoral” que poderiam estar preparando, segundo o jargão chavista, os ultra-direitistas, os traidores, a CIA e o Mossad: “Distribuimos instruções para a defesa cívica. Há setores militares e políticos que utilizam o povo. Tomaremos o oeste de Caracas e nos entrincheiraremos junto ao povo e se aparecer um tanque da Guarda Nacional, não poderemos saber de que lado está. Teremos que atirar”.


Carapaicas, chirinos, Frente de Resistência Popular Tupamaro, os Montaraz... São trinta organizações e 2.000 homens armados que formam as milícias urbanas do bairro 23 de Janeiro. A Polícia Metropolitana e a Guarda Nacional já conhecem seu poderio guerreiro, demonstrado em datas-chave da nova Venezuela, desde o frustrado golpe de 11 de abril de 2002 até as grandes marchas, ou manifestações de rua. O germe rebelde cresce neste bairro desde há décadas. Sua aparição formal remonta a 1989, quando o caracaço contra Carlos Andrés Pérez converteu-se em um ensaio de revolta revolucionária. O falido golpe posterior de Chávez consolidou a milícia urbana, que nunca deixou as armas.


Só no 23 de Janeiro se pode entender a existência destas milícias. Trinta e oito super blocos de até 450 apartamentos e 42 edifícios menores se levantam imponentes, como dinossauros de cimento, a poucos metros do palácio presidencial de Miraflores. Foi o ditador Marcos Pérez Jiménez que idealizou tamanha aventura urbanística. A queda do ditador provocou a tomada dos apartamentos que foi “batizado” com a data do derrocamento. Assim começava a história rebelde de 23 de Janeiro, zona subversiva de 110.000 almas sempre opostas aos governos da denominada IV República. Assaltos, repressão, torturas... Impossível aplacar com a violência oficial um bairro que em 1971 acolheu um cadete da Academia Militar. Chamava-se Hugo Chávez. Em suas ruas cresceu sua ideologia, enquanto buscava amores com as melodias rebeldes do cantor esquerdista Alí Primera. Desde então, há anos, o bairro canta sua própria canção: “Há fogo no 23, no 23...”.


O cordão umbilical entre Chávez e o 23 tem-se esticado até hoje. Após fracassar seu golpe de 92, o líder revolucionário se entrincheirou em um quartel do bairro antes de render-se. Quando, uma década depois houve outro golpe, porém ao contrário, com Chávez na cadeira presidencial, o bairro inteiro liderado por seus tupamaros se lançou nas ruas para recuperar o poder perdido.


No super bloco de Sierra Maestra, batizado pelo próprio Fidel Castro em sua visita a Caracas após tomar Havana, todo mundo vota em Chávez. É o centro de ação da Frente de Resistência Tupamaro. Com Joaquín Guerra, um de seus militantes, o verbo se endurece: “Não acreditamos na revolução democrática. Nós apostamos na Revolução, com letra maiúscula, e se for preciso fuzilar, se fuzila”. As ruas se abrem à sua passagem e de seus companheiros. Gaguillo é outro deles. Os Tupamaros ganharam o respeito de seus vizinhos após anos de batalha contra narcos, malandros e os próprios policiais, que só acodem ao 23 de Janeiro em contatos excepcionais. “Os achamos corruptos. Muitas vezes os policiais são os próprios malandros”, clamam em uníssono os Tupamaros. Entre eles se comunicam por rádio para não ceder o controle de seu bairro, que tanta luta, combate e mártires tem custado. Como Omar Pinto (assassinado pela gang), Sergio Rodríguez (morto pela Polícia) e William Villamizar (falecido em combate na Colômbia, quando fazia parte das FARC), imortalizados em um mural de uma das paredes da Sierra Maestra.


E não são os únicos. Os mais recentes heróis do bairro são Diego Santana e Warner López, militantes do bando “La Piedrita”, assassinados em junho quando assistiam um jogo de futebol de salão. “Só tinham 18 anos. Foram metralhados pelos sicários de Pinto” (líder de um partido Tupamaros contrário aos coletivos de 23 de Janeiro), lamenta-se Nelson Santos, criador de muitos murais que gritam nas ruas do bairro.


- Essas mortes ficarão impunes? [Pergunta o repórter].


Estamos esperando.


Entretanto, sua lembrança já está impressa, junto ao Che, em uma parede. O bairro reivindica seus símbolos em forma de murais; setenta deles nasceram dos pincéis de Nelson.


No 23 de janeiro não se exalta só os ícones da Revolução. Desconhecidos como José Leonardo Chirinos também tem seus seguidores. Este escravo zambo (afro-índio) viajou ao Haiti durante o levante dos escravos negros do XIX e depois estendeu a revolução ao continente americano. Séculos depois, cem militantes o homenageiam com o rosto coberto por seus paninhos vermelho e branco. Luis Baute, de 19 anos, é um de seus líderes. São os milicianos mais jovens. A maioria passou meses nas fábricas de pensamento de Cuba. “Nosso trabalho é social, cultural e político. Damos segurança e também lutamos contra a vadiagem e as drogas. Absorvemos alguns chavos [jovens] e os incorporamos em nossos programas sociais. E se os narcos sobatam nossas atividades, nos defendemos. Porém, não perdemos de vista quem é nosso verdadeiro inimigo: o Império!”.


Baute, Cristian, Keny, Eduardo, José, Yesenia (a única moça) e os outros chirinos posam para a última foto enquanto entoam seu hino, que termina com outro clássico: o velho slogan castrista “Pátria ou morte. Venceremos!”. Estas pátrias de hinos não duvidam em tragar seus filhos mais jovens.


Ninguém chama Lisandro Pérez por seu nome verdadeiro. Para todos é Mao [na foto com camisa da campanha de Chávez], pseudônimo herdado de sua luta tupamara. Hoje é o chefe civil do 23 de Janeiro, a máxima autoridade em um bairro onde a polícia foi expulsa a patadas. “Reivindico o pensamento de Mao. Nossa luta é frontal, não damos trégua. Nós vamos ao combate, somos como os fundamentalistas islâmicos.


Mao mantém o modus operandi de seu passado Tupamaro: “Os traficantes de droga, auspiciados pela CIA, são nosso maior inimigo. Quando identificamos os vendedores, os exortamos para que deixem de vender. Se não o fazem, procedemos militarmente e os agarramos. E a comunidade que decida. Se lhes aplica um julgamento popular”.


O comandante Murachí finaliza a esperada alocução respondendo ao jornalista:


- Se Rosales ganhasse nas urnas em 3-D, que medidas vocês tomariam?


“Nós temos a capacidade de defender este país. Aqui já estão os paracos (para-militares colombianos). Tomaremos o oeste de Caracas para convertê-lo em terra liberada”. E outra vez soa o hino do bairro, a canção tantas vezes escutada; impossível esquecer-se dela: “Há fogo no 23, no 23...”.


Reportagem: Daniel Lozano. Foto: Lurdes R. Basoli. Interviu-Zeta (Espanha). Fonte: Noticias 24


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E eu já estava fechando a edição quando recebi esta última notícia sobre as ameaças propostas pelas milícias chavistas, que complementam a matéria acima e que traduzo parte dela. A notícia completa vocês podem ler aqui.

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As milícias chavistas ameaçam com violência


Caracas, 3 de dezembro – Há dias o miliciano Lisandro Pérez, Mao, e seus lugar-tenentes visitam os domicílios dos opositores contra-revolucionários para adverti-los de que não lhes ocorra se amotinar nas ruas quando o presidente ganhar as eleições. “E, certamente, que ele vai ganhar este domingo. Aqui ninguém nos derruba o processo”, assegura Pérez, fundador da Frente de Resistência Popular Tupamaro.


Do mesmo modo que o 23 de Janeiro, grupos de choque do governamental Movimento Quinta República (MVR), espreitam em todo o território nacional as sedes opositoras, que falam de uma fraude eleitoral que ainda não está acabada. As milícias atuarão se receberem a ordem de fazê-lo.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006



O Notalatina está sendo publicado hoje em Edição Extraordinária, e poderá sê-lo mais vezes até a próxima semana, considerando a contagem regressiva das eleições presidenciais na Venezuela onde tudo pode acontecer, inclusive uma guerra urbana em todo o território nacional. Parece exagero? Pois saibam que não é! É a realidade vivida lá hoje mas que os jornais brasileiros não contam jamais; aliás, só contam mentiras e invertem toda a situação, fazendo da pacífica oposição a vilã da história e antecipando a vitória ao ditador cujo povo o rejeita.


Para se manter no Poder e dominar toda a América Latina, Chávez e seus esbirros estão dispostos a TUDO e têm usado dos expedientes mais baixos e vis, comuns na prática comunista (que, aliás, o Notalatina publicou com exclusividade em julho do ano passado uma Carta de Fidel a Hugo Chávez, em que o velho ditador ensina como conduzir a revolução e perpetuar-se no poder), até mesmo cooptar a mídia internacional de países aliados a ele, sabe-se lá por quantos petrodólares.


Pois a Espanha de Rodríguez Zapatero é um desses países lambe-botas do ditador venezuelano, cujos meios de comunicação têm feito descarada propaganda pró-Chávez, como o informativo esquerdista La Vanguardia Digital que teve a cara de pau de escrever uma matéria elogiando a fantástica marcha multitudinária chavista mas utilizando uma foto da mega avalanche de Rosales. Em artigo intitulado “Miles de simpatizantes piden la reelección de Chávez como presidente de Venezuela”, eles não tiveram qualquer escrúpulo em descrever um fato e utilizar a foto da outra marcha. Para o público europeu que não tem acesso ao que ocorre na sub-desenvolvida América Latina, a imagem que fica, mesmo se desmentido com provas depois, isto já não conta porque o que a memória retém é a primeira informação. A foto utilizada mostra um padre agitando uma bandeira venezuelana e cercado por uma multidão alegre e colorida com as três cores da bandeira.

Ocorre que este padre foi fotografado pela jornalista Eleonora Bruzual, e difundido em seu vibrante e comovente artigo na mesma noite do dia 25.11! Ademais, qualquer pessoa minimamente informada sabe que a campanha chavista é marcada pela cor vermelha (a cor do comunismo e do sangue das vítimas desses monstros) e que em todos os seus discursos ele afirmava que queria uma Venezuela “vermelha, vermelhinha”!

Não; isto não é equívoco, engano. Isto é mesmo uma orquestração macabra, canalha, desonesta. É a nova regra redacional daquilo que um dia se chamou “jornalismo” e que hoje não passa de covil de velhacos servis ao Comunismo Internacional. Vejam as duas fotos que ilustram esta Edição Extra e tirem suas conclusões, do mesmo modo que o Notalatina provou na edição passada a quantidade sem fim das mentiras pregadas acerca da tal multidão que acompanhou a marcha “vermelha, vermelhinha” e a do candidato Rosales, um homem normal, de bem e sem ficha criminal.


E ainda da Espanha recebo informação de uma correspondente que dá conta de que o canal de televisão “Televisión Española” tem-se dedicado nessa reta final a descaradamente fazer propaganda política para Hugo Chávez. Diz a correspondente que telefonou para o referido canal, identificou-se como sendo venezuelana e que se sentia ofendida pela forma parcializada como a TVE estava tratando o tema das eleições na Venezuela; acrescentou ainda que iria denunciar isto ao mundo e aqui procuro ajudá-la em seu intento.


Segundo informou a pessoa que a atendeu, foi sugerido que ela escrevesse um e-mail relatando o fato que a pessoa o entregaria a Lorenzo Milla, Direitor do Informativo, José Antonio Sacaluga, Diretor do programa que será exibido hoje, 01.12 às 10 da noite (horário de Madri) e a Alicia Gomez Montano, Diretora de Informe Semanal. Ela convida a todos os venezuelanos a visitarem a web www.rtve.es e que procurem o “Informe Semanal” e lá busquem “Chávez o desafio”. O e-mail para as denúncias é este: direccion_informativos.tve@rtve.es.


Mas as denúncias deste especial não param por aí. Enquanto Chávez continua insistindo na mentira sobre os “planos da oposição” (que na verdade são os dele e de sua gang de marginais e criminosos) em sua campanha desesperda com a derrota iminente e visível, mais se revela em seus atos. Na Gaceta Oficial do dia 21 de novembro saiu uma resolução nitidamente ditatorial, onde ele determina a proibição de reuniões, concentrações ou manifestações públicas desde às 11:59 p. m. do sábado até o mesmo horário do domingo, quando já se deve mais ou menos conhecer o vencedor das eleições e, o mais “curioso”, autoriza “transferência de fundos” do Ministério do Interior e Justiça para um banco no Panamá! Estaria ele se preparando para uma fuga ou estaria “lavando dinheiro” sujo, fruto de suas incontáveis negociações espúrias? Para que não reste qualquer dúvida da afirmação que faço aqui, reproduzo, no original em espanhol, a tal resolução na íntegra que pode ser conferida entrando no site deste Diário Oficial venezuelano.


E para concluir esta edição de hoje, reproduzo na íntegra e no original em espanhol (inclusive com todos os erros de escrita), um panfleto que foi distribuído durante a marcha de Chávez por suas milícias. Leiam e observem bem, sobretudo os últimos parágrafos, se isto não é um chamado à violência, à guerra urbana, um ato desesperado mas meticulosamente preparado por quem se sabe perdedor de antemão mas que NÃO ACEITA A DERROTA e vai se impor na marra! Esta gente “fala” de paz, democracia, horror à violência mas é exatamente isto que eles planejam!


E esta edição extra fica por aqui mas em estado de alerta vermelho, podendo retornar a qualquer momento se novas informações me chegarem ao conhecimento, onde tento fazer o que deveria ser obrigação dos jornais mas, como são todos cúmplices vão continuar mentindo, omitindo e virando as costas à verdade dos fatos. Fiquem com Deus e até a próxima!


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Comentários: G. Salgueiro


GACETA OFICIAL DE LA REPUBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA
AÑO CXXXIV – MES II – Caracas, martes 21 de noviembre de 2006.
Número 38.568
SUMARIO


Ministério del Interior y Justicia


Resolución por la cual se prohibe en todo territorio y demás espacios geográficos de la República, desde las once horas y cincuenta y nueve minutos de la noche (11:59 p. m.), del día sábado 02 de diciembre de 2006, hasta las once horas y cincuenta y nueve minutos de la noche (11:59 p. m.) del día domingo 3 de diciembre del mismo año, la realización de reuniones, manifestaciones públicas, concentraciones de personas o cualquier otro acto similar que pueda afectar el normal desarrollo de las votaciones.


Resolución por la cual se autoriza la transferencia de los recursos económicos depositados a nombre del Ministerio del Interior y Justicia en la Cuenta Bancaria de Banesco, Banco Universal, Sucursal Panamá.


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Contra los planes desestabillizadores de la derecha pro-Yanqui


¡EL 3D VOTA Y MOVILIZATE!


PLAN DE CONTINGENCIA POPULAR “OLIGARCAS TEMBLAD”


El 3 de Diciembre el bravo pueblo Venezolano obtendrá sin lugar a dudas otra GRAN VICTORIA en esta lucha por construir una patria justa, libre y soberana al ratificar en la Presidencia de la Republica al Comandante de la esperaza, de la alegría e de la vida HUGO CHÁVEZ FRÍAS. Sin embargo, los planes de la oposicion vende patria no son electorales; e a esta altura todo el pueblo lo sabe pero esto no es suficiente. Hay que prepararse, hay que organizar toda las fuerzas del pueblo en un plan de contingenica que permita responder contundentemente a los enemigos de la revolución si se atrevieran a violentar la vía pacifica y democratica. Hay que enviarles un claro mensage: SI VIENEN POR LAS BUENAS, SERA POR LAS BUENAS; PERO SI VIENEN POR LAS MALAS SE ARREPENTIRAN. No queremos violencia pero estaremos preparados para confrontarlos en todo terreno.


Por lo tanto, el FRENTE NACIONAL CAMPESINO EZEQUIEL ZAMORA (FENCEZ), UNIDAD POPULAR VENEZOLANA (UPV), COLECTIVO ALEXIS VIVE, COORDINADORA SIMON BOLIVAR (CSB), MOVIMIENTO DE BASE POPULAR (MBP) propone al pueblo y a todos los sectores revolucionarios y patriotas del país, las siguientes líneas para desarrollar el PLAN DE CONTINGENCIA POPULAR “OLIGARCAS TEMBLAD”.


PRIMERO: hay que garantizar la mayor votación posible para el comandante, lo que es fundamental para no dar pie al argumento del fraude; por lo tanto, todos los recursos del que se disponga hay que volcarlos a este propósito: carros, motos, canoas, caballos, comida, celulares etc. Todo esto debe estar a disposición de un plan de movilización electoral preferiblemente articulado al comando Miranda o por si solo si fuese necesario. Cada organización o colectivo debemos ponernos metas de votantes comprometidos a movilizar.


SEGUNDO: Es necesario votar y permanecer en los alrededores de los centros de votación, plaza bolívar, medios de comunicación, bases militares. A TODA COSTA HAY QUE PERMANECER MOVILIZADOS; ESTO SERA EL EJE DE NUESTRA ESTRATEGIA PARA DEFENDER LA REVOLUCION.


TERCERO: Acopiemos desde ya: gasolina, comida enlatada, medicina de primeros auxilios, tarjetas de celulares, radios de comunicación, radios receptores etc. Pues los mismos serán requeridos en un escenario de confrontación.


CUARTO: Estamos obligados a conformar en todos los espacios; escuadras, pelotones y batallones populares de contingencia, que garanticen el desarrollo de los planes defensivos y ofensivos de la Revolución; con prioridad en la protección y control de instituciones de atención medico asistenciales, redes de Mercal, torres del sistema eléctrico, refinerías, oleoductos, represas, sistemas ferroviarios, viaductos, puentes; emisoras de radiodifusión, plantas televisoras, antenas de transmisión radioeléctricas, micro ondas etc.


QUINTO: debemos tener definidos los objetivos a tomar en caso que la derecha quiera dar una zarpada; bloquear todo el país en sus principales arterias viales; trancar aquellas vías que puedan servir para llevarle apoyo a sus fuerzas; especialmente hay que tener como objetivo LAS AUTOPISTAS: REGIONAL DEL CENTRO, LA CENTRO OCCIDENTAL, LA JOSE ANTINIO PAEZ, LA LARA – ZULIA Y LA TRONCAL 5.


SEXTO: Construyamos redes de inteligencia social que permitan descubrir los planes conspirativos de la contrarrevolución, identificando la fuente de su logística y las empresas de aquellos reconocidos conspiradores para tomarlas, no para saquearlas, si no para que el pueblo organizado se apropie de ellas.


¡¡¡OLIGARCAS TEMBLAD!!! ¡¡¡VIVA LA FUERZA ARMADA NACIONAL!!!
¡¡¡POR LA UNIDAD POPULAR, LA LIBERACION NACIONAL Y EL SOCIALISMO!!!
¡¡¡VIVA EL COMANDANTE HUGO CHAVEZ!!! ¡¡¡VIVA LA REVOLUCION BOLIVARIANA!!!
¡!!VIVA EL BRAVO PUEBLOVENEZOLANO¡!!
¡!!HASTA LA VICTORIA SIEMPRE, VENCEREMOS¡!!
FENCEZ UPV
ALEXIS VIVE CSB MBP

quarta-feira, 29 de novembro de 2006




Faltando poucos dias para as eleições presidenciais na Venezuela, tenho observado que nem os jornais nacionais nem os internacionais refletem a verdade do que está ocorrendo nessa campanha. Não posso afirmar, por falta de provas, mas parece ter havido um certo “pacto” entre os jornais e informativos do mundo todo, de oferecer blindagem e apoio incondicinal a Chávez, em cujo pacote inclui-se a mentira sobre sua popularidade, seu alto índice nas pesquisas de opinião e o mais vergonhoso, a quantidade de participantes nas marchas ocorridas no último fim-de-semana. Neste pacote vai também embutida a lisura do CNE e um provável “golpe” orquestrado pela oposição que é, na verdade, o que pretende o candidato-presidente que não admite derrota.


Ocorre que, tanto o Jornal do Brasil quanto o Granma, o Juventud Rebelde ou mesmo CNN e BBC, mostram fotos das marchas de Chávez tomadas de perto que dão a aparência de multidão, mas o Notalatina desmascara esta farsa ridícula nestas fotos que ilustram a edição de hoje. Através desta foto aérea computadorizada, vejam a diferença de tamanho da multidão que acompanhou Rosales, marcado em vermelho do lado direito, inclusive a seta indica que ali era o meio da concentração onde estava o palanque e que atrás dele ainda havia mais gente. Agora vejam o que assinala a de Chávez no lado esquerdo.


Segundo dados de peritos em quantificar manifestações desse tipo, a de Chávez teve algo em torno de 400.000 pessoas, enquanto que Rosales arrastou entre 1.100.000 a 1.400.000. Este vídeo também deixa clara a diferença entre as duas concentrações; a de Chávez minguada, totalmente vermelha, tinha mais ônibus e carros do que gente, enquanto que a de Rosales foi chamada com propriedade de “A Mãe das Avalanches”, repleta de bandeiras venezuelanas e muita gente alegre e pacífica. Diante disso, só forçando muito a barra pode-se crer no contrário.


Além desses recursos audio-visuais que desmascaram a mentira que vem sendo disseminada pelos “cumpanhêros”, o Notalatina apresenta dados retirados de um documento que recebi há pouco (e que mudou todo o texto que vinha preparando) elaborado pelos jornalistas investigativos John Salas e Thor Halvorssen. O documento é muito grande e por isso tento fazer um cotejo dos pontos de maior relevância, copiando alguns trechos literalmente (traduzidos).


Bem, um dos pontos fundamentais que eles apontam, em relação às pesquisas, é o medo como fator de respostas que não espelham o sentimento do pesquisado: medo de perder o emprego, medo de violência, medo de perseguição. Outro dado marcante é o que aponta que os institutos de pesquisa que dão favoritismo a Chávez, foram financiados pelo Estado através da PDVSA, isto é, são pesquisas compradas!


A edição de hoje deve ficar maior do que de costume mas é necessário que assim seja, pois há muita informação grave a ser dada que o Brasil desconhece e que certamente está proibida a divulgação para “não queimar o filme” do hermanito do Sr. da Silva. Leiam, abram os links indicados, vejam os vídeos e divulguem porque a verdade não pode ser ocultada como foi aqui, na campanha que acabou re-elegendo Lula, o companheiro de Chávez, de Fidel e das FARC, através do Foro de São Paulo.


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Governo venezuelano prepara o mundo para aceitar uma fraude massiva


O aparato cubano-venezuelano de relações públicas e lobby opera em todas as máquinas antes das eleições presidenciais de domingo, criando uma matriz que poderia permitir ao presidente Chávez desconhecer resultados desfavoráveis. (Em declarações divulgadas no Jornal do Brasil do dia 26.11, Chávez afirmou: "O que acontecerá no próximo domingo já está escrito. Não há qualquer espaço na Venezuela para outro projeto que não seja o da revolução bolivariana". Para bom entendedor, apenas estas duas frases bastam. G. S.). Na mídia internacional só são divulgadas as pesquisas pagas pelo Governo, que dão larga magem de vantagem a Chávez; a Associated Press, a CNN, a Televisora Espanhola dentre outras estão sendo acusadas de fazer cobertura parcializada. Uma semana antes das eleições presidenciais venezuelanas do próximo domingo, muitas pesquisas sérias – nacionais e internacionais – refletem uma comparação empatada ou com o candidato opositor Manuel Rosales à frente; estas pesquisas reportam uma progressiva deterioração no apoio ao presidente Chávez e Rosales subindo rapidamente e começando a distanciar-se do presidente. Entretanto, as únicas pesquisas que estão sendo divulgadas pelos jornais ou comentadas pelos rádios e televisões ao redor do mundo são quatro, que mostram Chávez na frente com até 20 pontos de acima de Rosales.


Por que será isso? Há duas semanas os respeitados pesquisadores de opinião norte-americanos Penn Schoen & Berland reportaram que Chávez contava com 48% do eleitorado e Rosales com 42%, porém com Chávez caindo e Rosales subindo, pelo qual prediziam a vitória de Rosales em 3 de dezembro. A pesquisa foi feita com pessoas nas ruas e o fator “medo” distorcia os dados da realidade que foi levado em conta e que não se percebia naqueles leais ao presidente.


Outra pesquisa feita em princípios de novembro por Gaither Internacional – que em 1997 predisseram a vitória de Chávez em 1998 – mostra Chávez com 52% porém despencando e Rosales com 44,3% porém subindo. O Observatório Hannah Arandt assinala que a campanha está empatada, enfatizando também que foi considerado o fator “medo” para obter um resultado mais próximo da verdade. Angus-Reid Global Monitor reporta uma pesquisa feita pela reputada Survey Fast – cuja clientela principal são os bancos venezuelanos - assinala que Chávez lidera com 49%, seguido de perto por Rosales com 47,6%, porém com Chávez despencando e Rosales subindo na mesma velocidade e vencendo as eleições por mais de cinco pontos percentuais.


E o respeitadíssimo suíço-venezuelano Alfredo Keller, presidente da AKSA Partners, reportou que no começo de novembro o apoio a Chávez estava em 52% (tendo baixado mais de 65% do que tinha há dois meses) e Rosales com 48% subindo. O sr. Keller indica ainda que o apoio duro a Chávez baixou 9 pontos até 22%, com tendência a baixar, enquanto o apoio duro a Rosales está em 29% e subindo. E CE.CA., outra reputada pesquisadora de opinião venezuelana, reportou que Rosales lidera a carreira com 45,8% seguido de Chávez com 35%. Nesta também se afirmou que o medo é um dos fatores que impede a liberdade de expressão entre os venezuelanos.


Em contraste com estas há quatro recentemente reveladas: Zogby Internacional, Evans-McDonough, uma que disse ser da Universidade Complutense de Madri e AP-Ipsos. Duvida-se da pesquisa de Zogby Internacional, empresa conduzida por John e James Zogby, porque James Zogby participou há dois anos de um debate – com Noam Chomsky – no qual um dos temas a tratar era a “defesa” do regime chavista. Até esta data, Zogby Internacional não revelou quem pagou a pesquisa.


A pesquisadora Evans-McDonough revelou quem pagou sua enquete: a PDVSA! O presidente da PDVSA recentemente em discurso para os trabalhadores da petroleira dizia que “toda a instituição era chavista”, que era “vermelha, vermelhinha” e que aquele que não estivesse de acordo devia deixar seu posto para um “revolucionário”, ou seria tirado “a carajazos” (Como são finos estes chavistas... G. S.). A Universidade Complutense de Madri se afastou da pesquisa que foi divulgada como sendo sua, assinalando apenas que uma de suas professoras, Carolina Bescansa, estava envolvida no projeto. Ocorre que a Srª Bescansa foi contratada recentemente pelo governo venezuelano para realizar uma investigação sobre “saúde e drogas”.


Uma investigação descobriu que a pessoa que ordenou e pagou por esta pesquisa é Roberto Viciano Pastos, membro do Partido Comunista Espanhol que, entre 1999 e 2000, esteve a soldo da Assembléia Nacional venezuelana no período crucial em que se gestava e estreava a nova Constituição. Não é surpreendente que o Sr. Viciano tenha sido visto na tomada de posse de Evo Morales e que, segundo a jornalista Marta Colomina, a imprensa boliviana tenha escrito que: “Em sua chegada à Bolívia para assistir à posse de Evo Morales, Humala foi recebido pelo cidadão espanhol Roberto Viciano Pastor, assessor da Assembléia Nacional da Venezuela e extremista que elogiou o separatismo basco”. Nesta viagem, o Sr. Viciano serviu de anfitrião, guia e conselheiro para Humala, que acabara de sofrer uma derrota para o atual presidente Alan García.


A pesquisa de Associated Press-Ipsos é a mais curiosa de todas, ao apresentar o resultado da enquete como uma surra de Chávez, com 59% em Rosales, com apenas 27%. William H. Klemme, em seu artigo intitulado “O fator medo distorce a enquete da Associated Press na Venezuela”, refere que a pesquisa foi realizada em entrevistas cara-a-cara nas casas das pessoas, diferente dos outros institutos de pesquisa. Dentre alguns tópicos, perguntava-se acerca das “missões”, se o entrevistado ou alguém de sua família havia sido beneficiado por alguma delas, e se tinha amigos que se beneficiaram desses programas. Havia ainda perguntas sobre o grau de confiança que depositavam no governo onde 54% dos entrevistados referiu desconfiança quanto à contagem dos votos e 71% referiu preocupação em sofrer represália por causa do seu voto.


Curiosamente, as pesquisas difundidas mundialmente são sempre estas pró-Chávez. A respeito disso, o jornal Investors Business Daily afirma o seguinte: “O possível objetivo de tudo isto seria publicar enquetes suficientes para indicar que Chávez é popular, permitindo-lhe escapar de uma fraude escandalosa. Se em 3 de dezembro ocorrerem eleições fraudulentas que provoquem um protesto clamoroso, Chávez poderia escudar-se nas enquetes pré-eleitorais patrocinadas pelo governo para abafar os escândalos nas ruas”. E conclui: “Não te equivoques: as mentiras e a intimidação de Chávez não parecem ações de um líder político convencido de uma próxima vitória re-eleitoral. Conforme se acumulem enormes massas nas ruas de Caracas, será cada vez mais importante notar o papel que terão de jogar para contrapor-se a uma eleição potencialmente manipulada em uma democracia potemkin*, capaz de enganar unicamente ao observador eleitoral Jimmy Carter”. (*Potemkim é um termo usado para descrever a prática dos czares russos de erigir fachadas de cidades felizes para enganar funcionários estrangeiros, para que acredissem que o país era um lugar agradável e próspero. G. S.)


Ainda em relação a este clima nebuloso que permeia as eleições, diz-nos o expert petrolero e analista político Gustavo Coronel: “O regime se sente aterrado pelos resultados das eleições. Chávez controla quatro dos cinco membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e durante os últimos dois anos esteve avolumando o registro eleitoral com estrangeiros que votarão nele em troca de uma rápida nacionalização. Soube-se de narco-terroristas colombianos que se registraram e votaram em Chávez nas eleições passadas. A empresa que forneceu as máquinas eletrônicas de votação, a Smartmatic, recebeu um contrato controverso da parte de Chávez e tem um histórico obscuro. Atualmente está sendo investigada nos Estados Unidos. O registro eleitoral está fortemente corrompido e há pouco continha mais de 39.000 votantes maiores de 100 anos de idade, e 2.000 que indicavam o mesmo endereço residencial - (Isto foi anunciado aqui, na edição passada. G. S.). Chávez utiliza particularmente os meios de comunicação do Estado, enquanto limita o tempo no ar do candidato da oposição nas estações privadas, ao mesmo tempo em que o impede de usar os meios estatais que deveriam estar disponíveis, segundo a lei, para todos os cidadãos”.


O que parece óbvio para os observadores independentes é que o aparato de propaganda cubano-venezuelano está a todo vapor internacionalmente. Estes “pesquisadores de opinião” internacionais estão sendo utilizados para criar um clima em que a opinião pública internacional faça pouco caso a qualquer reclamo opositor de que o processo eleitoral foi fraudulento, no caso de se dar a derrota de Chávez e ele resolver usar seu peso dentro do CNE para desviar votos suficientes que lhe garantam a vitória. Isto pode ser visto claramente no modo como foram divulgadas as duas marchas pela imprensa internacional que, diante da realidade das imagens, não podiam negar que a de Rosales foi maior mas arrematavam dizendo que, “apesar disso”, Chávez ainda contava com a esmagadora maioria dos votos, como sempre fez a CNN em Espanhol.


A Televisora Espanhola, acusada por Olympus Consulting de distorcer sua cobertura em favor do senador Kerry na última campanha presidencial norte-americana, e de só divulgar aquelas pesquisas que mostravam Kerry empatado com o presidente Bush ou superando-o, transmitiu recentemente um programa em que falou da “enorme vantagem” de Chávez em termos que o favoreciam em sua campanha. Junto com a amizade infinita e o poder estratégico de Fidel Castro, Hugo Chávez herdou um aparato cubano de relações públicas e um lobby bem lubrificados e com experiência em negar o inegável e defender o indefensável.


Além de contar com todo este “esforço” publicitário internacional, comprado com os petro-dólares venezuelanos, Chávez terá a seu lado no próximo domingo observadores que, como no Referendo Revocatório de agosto de 2004, estarão lá para garantir não a lisura do pleito mas qualquer coisa que se faça para lhe garantir a vitória, considerando que Jimmy Carter é comunista, amigo de Fidel e de Chávez e os observadores indicados pelo Mercosul também são seus aliados no Foro de São Paulo, como bem esclarece o presidente de Fuerza Solidaria Alejandro Peña Esclusa, em nota que reproduzo a seguir.


Os “observadores” do Mercosul são aliados de Chávez


Segundo um cabo de DPA, datado de 27 de novembro em Buenos Aires, “o argentino Carlos ‘Chacho’ Alvarez encabeçará a delegação de observadores do Mercado Comum do Sul (Mercosul) nas eleições nacionais da Venezuela, programadas para o próximo domingo 3 de dezembro”.


O que o cabo nos indica é que Cacho Alvarez é membro do Foro de São Paulo, organização criada por Fidel Castro e Lula da Silva, à qual pertencem Hugo Chávez, Evo Morales, López Obrador, Daniel Ortega e as FARC.


O resto da delegação de “observadores” do Mercosul é composta pelo deputado argentino Francisco Gutiérrez, que é membro do Grupo Parlamentar de Amizade com Cuba do Congresso; Mauro Passos, do Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil, organização pertencente ao Foro de São Paulo; e os deputados Javier Salsamendi (Uruguai) e Héctor Lacognata (Paraguai), de clara tendência esquerdista.


Fuerza Solidaria insiste em que haverá uma votação massiva e que o candidato opositor Manuel Rosales obterá um triunfo arrasador, porém Chávez desconhecerá a vontade popular declarando-se ganhador com o apoio de autoridades eleitorais chavistas, e observadores internacionais parcializados.


Bem, como se pôde ver, por tudo que o Notalatina vinha denunciando há tempo e agora confirmado por venezuelanos sérios, respeitáveis e comprometidos com a VERDADE, a LIBERDADE e a DEMOCRACIA, o pleito do próximo domingo não pretende ser limpo nem tampouco transparente. Deixo aqui registrada mais esta denúncia escabrosa para que o mundo esteja alerta ao que pode ocorrer no próximo domingo na Venezuela. Fiquem com Deus e até a próxima!


PS. Estava com a edição já fechada quando recebo de uma amiga venezuelana a informação de que saiu no jornal El Nacional de domingo passado (26.11), uma reportagem que dava conta de um eleitor nascido em 1791 – com 215 anos! -, inscrito no REP ano passado! Na referida matéria trazia todos os seus dados!


Comentários e traduções: G. Salgueiro


terça-feira, 21 de novembro de 2006


Os jornais da semana passada, do Brasil e do mundo, publicaram matéria dando conta de que um dos dirigentes do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Vicente Díaz, teria dito que o apoio explicíto de Lula a Chávez em “comício” na inauguração da ponte sobre o rio Orinoco ligando os dois países, foi “uma intervenção grosseira nos assuntos internos do país”. E no Brasil, todo mundo ficou indignado com o puxão de orelhas que levamos da Venezuela, dando razão ao CNE. Mas, será que era isso mesmo que este senhor queria dizer? Por que nem Lula nem o Itamaraty deram um pio a respeito dessas declarações?


Bem, vamos aos fatos. Comunista tem por hábito e lei, acusar os outros daquilo que ele faz, e mentir sem pudor, sempre, sempre, sempre. Outro dos hábitos comunistas, esse visto com muita freqüência ultimamente, é criar um problema aonde não existe; em seguida, denunciar seus opositores de serem os causadores do problema e, finalmente, apresentar-se como os únicos capazes de resolvê-lo que, fatalmente, redunda num golpe baixo mas com muito sucesso posto que a massa é ignorante e cai facilmente em seus cantos de sereia. A re-eleição desta aberração comunista no Brasil é um retrato nítido disso...


Toda a Venezuela sabe que o CNE está nas mãos de Chávez, se não 100% mas próximo disso. Seu presidente, Jorge Rodríguez Gómez e sua irmã Delcy, vice-ministra do Conselho, são chavistas confessos e declarados. Todo mundo sabe, também, que fraudes já fazem parte do histórico do tal Conselho – lembrem-se do mais recente, o Referendo Revocatório de agosto de 2004 -, e basta entrar no site da entidade para ver a quantidade de pessoas com mais de 100 anos ou há muito falecidas habilitadas a votar, além de inúmeras outras aberrações grosseiras. Mas, no Brasil as pessoas ou desconhecem estes fatos ou então sabem, mas acham que isto é um “detalhezinho sem importância”. Portanto, a manifestação de um dos conselheiros demonstrando revolta contra o discurso de Lula na Venezuela, não passou de cortina de fumaça para encobrir algo muito pior e mais grave que a própria ditadura castro-comuno-chavista está preparando.


Além disso, o sr. Vicente Díaz em sua indignação hipócrita teria dito não querer a interferência nem de cubanos, nem de brasileiros, nem de americanos, para passar a idéia de que exige respeito à soberania da nação, sabendo que mentia descaradamente pois os cubanos JÁ invadiram o país e não só mandam como controlam quase toda a máquina governamental, sobretudo as Forças Armadas. Toda esta encenação faz parte do projeto arquitetado para dar a entender ao mundo, quando a fraude programada vier à tona, que esta instituição é isenta, digna, fiel às leis e à vontade do povo, e que merece todo o respeito do mundo. Rafael Poleo é acusado de "delinqüente midiático" por dizer, sem meias palavras, que o CNE vai fraudar os resultados das eleições e já tem tudo pronto para isso. Os números das pesquisas e as próprias marchas com mais de 26.000 pessoas, comprovam que a grande maioria dos venezuelanos quer dar a vitória a Manuel Rosales.


Desde o início do mês Chávez tem feito pronunciamentos na televisão e em sua campanha, afirmando que a oposição está conspirando para desestabilizar as eleições com atos de vandalismo, protestos de rua e atos de terrorismo. Disse ele, segundo notícia do "Unionradio": "Alguns setores vão tratar de criar a desestabilização, assim que o povo e as FAN, vermelho vermelhinho, ajoelhada na terra, se aqui ocorre a alguns setores que sabemos quais são, algumas mídias sobretudo de televisão, porém também do rádio e imprensa escrita, alguns setores empresariais, sabemos quais são, só estou lhes advertindo de que não me obriguem a tomar ações drásticas porque não terei contemplações de nenhum tipo para salvaguardar a soberania do país".


Meu amigo Alejandro Peña Esclusa é uma de suas vítimas preferidas tendo sido acusado de “conspirador golpista” em três ocasiões, só este mês, com calúnias inverossímeis como dizer no canal estatal venezuelano VTV (Venezolana de TeleVision) que Peña Esclusa havia orquestrado um plano para assassinar o falecido Papa João Paulo II. Ora, quem conhece o Alejandro sabe que ele é um cristão fervoroso e que esta acusação mentirosa só vem demonstrar o grau de desespero em que se encontra este delinqüente comunista. Além disso, Chávez não admite por hipótese nenhuma a possibilidade de perder e por isso se adianta aos fatos, acusando a oposição de planejar aquilo que ele pretende! E se alguém duvida de que o ditador está preparando milícias armadas que possam garantir a fraude e sua perpetuação no poder, veja este vídeo que o Notalatina apresenta com exclusividade

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500 mil pessoas entre a população civil e as FAN foram treinadas durante 4 meses o que justifica a compra das metralhadoras AK-103 que Chávez fez à Rússia. E como nada disso ultrapassa a blindagem pró-chavista da mídia brasileira, sobretudo por ordem do governo muy amigo, quando a fraude se efetivar e o povo for às ruas cobrar o cumprimento das Leis, o aparvalhado povo brasileiro vai jogar a culpa não no real infrator, o CNE, mas na oposição – e quiçá, em Bush, como é regra -, pois para isto foi previamente preparado. Não se iludam porque a fraude está a caminho!


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Outro assunto grave que quero abordar hoje e que não se fala por estas terras brasilis, é sobre o novo projeto de Chávez para a economia popular, que é uma cópia do modelo comunista do ditador Robert Mugabe do Zimbabwe. No projeto de Mugabe, ídolo de Chávez e de Lula, se a pessoa não utilizar seus bonos no prazo de um ano, eles perdem a validade e o valor correspodente em dinheiro que fora depositado no banco na hora da compra, fica para o governo. Quer dizer, com isto o indivíduo não tem como fazer poupança, não pode crescer economicamente e melhorar de vida, além de pagar duas vezes pelo mesmo “bem” adquirido, fortalecendo compulsoriamente os cofres do Estado. Não lhe resta outra alternativa!


O projeto de Chávez é igual; isto é um retorno à época pré-histórica do escambo, onde a moeda de troca não é dinheiro mas “bônus”, que têm prazo de validade de um ano, só podem circular dentro de determinada região e que imitam em tudo o modelo africano.


Esta denúncia pode ser confirmada através deste vídeo, também exclusivo do Notalatina para o Brasil e que foi extraído do DVD do Ministério da Economia Popular (MINEP). O projeto chama-se “Rede Global de Troca” e é apresentado pelo próprio Chávez para uma platéia nada animada. Num dos trechos da apresentação ele diz: “Sabe como se chama isso? Socialismo!”. Mas é com esta mesma “moeda” que ele vai sobreviver? É óbvio que não!


Então, eu pergunto: o que falta mais para o brasileiro se convencer de que estamos diante de uma ditadura em curso, considerando TODOS os acordos do sr. da Silva com este ditador venezuelano, seja no maldito Foro de São Paulo, seja através do Bloco Regional de Poder Popular e Militar (com a conivência dos comandantes das FFAA), seja no Mercosul – claramente uma sucursal do FSP? Observem que cada vez mais o laço aperta e essa união passa a ser em várias frentes: comunicações, através da TeleSul; petroleira, através da PetroSul, sem falar no dinheiro investido no metrô de Caracas, na recém-inaugurada ponte sobre o Rio Orinoco, no envio de pessoas pobres para fazerem as famosas cirurgias de vista com os cubanos das “missões venezuelanas” e mais outro tanto de coisas que o brasileiro comum não tem acesso.


Este segundo mandato comuno-petista do Sr. da Silva vai ser muito difícil e já está mostrando a que veio, especialmente se, através de mais um golpe, o delinqüente Chávez conseguir permanecer no Poder da Venezuela. Desde setembro de 2002 o Notalatina informa e tenta alertar seus leitores sobre estas mazelas, em vão. De minha parte, tenho a consciência tranqüila de fazer a parte que cabe denunciando SEMPRE.


Leiam os links indicados, assistam os vídeos e reflitam. Fiquem com Deus e até a próxima!


Comentários: G. Salgueiro

terça-feira, 14 de novembro de 2006



O Notalatina fala hoje de censura, revanchismo, triação, mentira, perseguição, MORDAÇA. Quero traçar um paralelo entre as neo-ditaduras latino-americanas em curso, de modo especial Argentina e Brasil, que aos olhos do mundo (e aqui mesmo, bem embaixo de nossos narizes) são governados por “democratas”, vistos no máximo como “neo-liberais” (o que quer que esta aberração signifique) ou esquerdistas “moderados”. Pois muito bem, eu vou mostrar quem são esses presidentes de “esquerda moderada” e que tipo de democracia desfrutamos lá e cá.


Desde que assumiram a presidência de seus países Lula, eleito em 2002 e Kirchner em 2003, a História Nacional sobre o período das ditaduras militares ocorridas nas décadas de 60 a 80 no Brasil e 70 a 80 na Argentina, o que já vinha sendo re-escrito começou a tomar corpo, forma e volume. Para tal, foram trazidos de volta dos bueiros e sarjetas todos os “ex” terroristas, guerrilheiros, “manifestantes sociais” e lhes foram oferecidos cargos nos mais altos escalões de poder governamental.


Com poderes, essas criaturas das sombras começaram a perseguição àqueles que sempre se opuseram ao comunismo. Na Argentina, os Militares e seus descendentes vêm sofrendo a mais implacável das perseguições, sendo postos à disposição, presos, mandados para a reserva forçada e a Lei da Anistia, que do mesmo modo que a brasileira “apagava” todos os delitos cometidos por ambos os lados da contenda foi refeita, destituindo o direito de “indulto” concedido aos Militares combatentes, além de transformar os crimes cometidos por estes em “crimes de lesa-humanidade” que jamais prescrevem.


Aos terroristas, ao contrário, além de permanecerem indultados, vêm (como aqui) recebendo gordas indenizações, o epíteto de “mártires” e “heróis”, e o direito de exigir “punição exemplar” para os combatentes da subversão através de julgamentos parciais, com depoimentos falsos e forjados, levando à condenação de penas altíssimas até à prisão perpétua.


Toda esta história macabra nos soa bem familiar, não é? Nas escolas, como aqui, a mentira oficial tem sido repassada por aqueles que pegaram em armas contra seus irmãos e contra a própria Pátria. A cada 24 de março, data de início da ditadura, são apresentadas peças teatrais onde um “militar” muito malvado açoita com um garrote uma pobre velhinha que traz um lenço branco na cabeça, representando as “mães da Praça de Maio”, enfatizando a brutalidade de um fardado contra um ser “indefeso” e “inocente”. Em 16 de setembro a farsa grotesca se repete, numa versão revolucionária de “Chapeuzinho Vermelho”, para relembrar “La noche de los lápices” onde, segundo a versão oficial, relata o “massacre” de inocentes estudantes secundaristas que lutavam por uma simples carteira de estudante, só que nunca revelam que esses “indefesos estudantes” eram militantes da UES, o ramo estudantil do bando terrorista Montoneros do qual faziam parte o presidente Kirchner e sua ministra da Defesa, Nilda Garré, e que esta carteira já havia sido concedida um ano antes, em 1975.


Outra grande mentira difundida por esta escória é sobre a quantidade de mortos e desaparecidos que, segundo eles, somam 30.000 pessoas (inclusive é a informação que se tem e divulga aqui no Brasil) mas que, na realidade, mesmo a CONADEP (Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas) aumentando as cifras, chega a contabilizar 8.960 casos. Até mesmo um dos hierarcas do terrorismo na Argentina, Mario Firmenich, reconhece que a maioria absoluta dos desaparecidos eram terroristas e inclusive muitos deles estão vivos, bem e se sabe seu paradeiro, como os filhos “desaparecidos” de Hebe de Bonafini que moram na França com o pai e todo mundo tem conhecimento disso.


Mas, e os mortos pelas mãos dos terroristas e suas famílias vítimas da sanha assassina dos “jovens idealistas”, quem fala deles? Quem lembra ou se importa com o que aconteceu com o Cel Larrabure, o Cap (GM) Lucioni, o Capitão Viola e tantos outros dignos combatentes e suas famílias destroçadas com a dor da violenta e brutal perda? Quem quer saber dos 1.501 assassinados pelo terrorismo comunista?


A diferença entre os familiares das vítimas argentinas e os familiares dos brasileiros é que os argentinos, mesmo com toda a repressão que vêm sofrendo se reúnem, reverenciam seus mortos, criaram organizações e sites onde estão escrevendo a VERDADEIRA HISTÓRIA para que os jovens que não viveram aquele período não sejam enganados e intoxicados pelo ódio às Forças Armadas que, longe de serem os vilões, lutaram e deram seu sangue para que a Argentina não se transformasse em mais um satélite de Cuba ou da extinta União Soviética.


Mas, coragem apenas não é suficiente, quando o inimigo é organizado, tem poder e meios (legais e ilegais) de reprimir, para impedir que a mentira seja desmascarada. Um dos grupos mais atuantes que inclusive tem provocado a ira do governo Montonero é o Argentinos por la Memoria Completa, composto por familiares de Militares e vítimas do terrorismo, tendo à frente da organização as srªs Karina Mujica, Cecilia Pando, Ana Lucioni dentre outros.


Este valoroso grupo tem promovido comemorações em datas significativas com grande repercussão no país, instituíram o dia 5 de outubro como o “dia dos caídos na luta contra a subversão” que reuniu mais de 10 mil pessoas na Praça San Martín, conforme se vê nas fotos, e tinha um site na Internet. Eu disse “tinha”, porque há cerca de 20 dias o governo resolveu cancelar o domínio da entidade sem qualquer aviso prévio. É a lei da mordaça calando as bocas inconvenientes que falam aquilo que eles desejam ocultar e ver sepultado junto com suas vítimas.


Este fato, entretanto, provocou reações na imprensa e na população que não comunga do ideário marxista e que exige respeito à liberdade de expressão. O Editor do site argentino “La Historia Paralela”, Sigfredo Durán, publicou uma nota na edição de 13 de novembro que transcrevo abaixo, no original, e que vocês podem clicar aqui para acessar a página e deixar sua opinião:


Se han dado el gusto y Argentinos por la Memoria Completa ya no está en Internet. El Ministerio de Relaciones Exteriores, dependencia en la que a Rafael Bielsa le debe quedar algún amigo, canceló el dominio de www.memoriacompleta.com.ar, hace 20 días y sin previo aviso.


"Contamos con una democracia imperfecta o existen dejos de autoritarismo", es momento que se dejen de usar los eufemismos, en Argentina hay un gobierno que no tiene la más mínima aproximación a la democracia y que ha instalado como política de estado el despotismo, conculcando leyes, violando la Constitución Nacional y no respetando los derechos más elementales, como es el de expresión.


La instauración del pensamiento único no tolera otras voces y mucho menos aquellas que recuerdan un pasado vergonzoso de quienes hoy ocupan estamentos del poder, provocando el ensañamiento desde la máquina de propaganda oficial contra un sitio de Internet que luchaba contra la tergiversación de la Historia, la que hoy es subvertida y cambiada para convertir en héroes a delincuentes terroristas.


Podrán seguir violando la ley, podrán seguir prohibiendo sitios, pero no podrán acallar todas las voces que seguirán proclamando la verdad, inclusive las de sus propias conciencias.


Sigfredo Durán - Editor de La Historia Paralela


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Na Argentina existem hoje várias organizações que estão seriamente empenhadas em restaurar a verdadeira história e reverenciar seus legítimos heróis, coisa que sinto muita falta aqui no Brasil que, bem ao contrário dos argentinos, não sabemos onde vivem, quem são e dificilmente conseguiríamos reunir estas pessoas para um simples encontro como eu mesma tentei meses atrás sem qualquer sucesso. Estes são alguns dos grupos que tenho conhecimento de suas atividades nessa cruzada heróica: “Jovenes por la Verdad” (que publica uma revista intitulada “B1 – “Vitamina para la memoria”), “Familiares de Víctimas del Terrorismo” (FAVITE), “Asociación de Familiares y Amigos de Presos Políticos” (AFYAPP), além dos sites e blogs “La década del 70”, “Fotolog de Argentino Larrabure” e “Verdad Histórica” que os convido a visitá-los.


Mas, e aqui no Brasil, como estamos nós nesse processo de censura, mordaça, perseguição revanchista? Bem, todos já tomaram conhecimento da perseguição que vem sofrendo o Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra, oficial da reserva do Exército Brasileiro que comandava o DOI-SP na década de 70, por uma família de terroristas cuja história verdadeira contei na edição passada. O que esta gente pretende é algo muitas vezes mais sórdido e grave, pois eles afirmam que não querem indenizações ou condenação do Cel Ustra (e eu acredito) mas uma “reparação moral”, que lhe coloque a pecha de “torturador” oficialmente.


O que parece que ninguém ainda se deu conta é que, se o juiz der ganho de causa aos terroristas, isto cria jurisprudência e todos eles vão entrar na Justiça para pedir o mesmo contra todos os combatentes vivos, criando-se oficialmente uma nova categoria profissional: “torturador”! Depois, vão querer alterar a Lei da Anistia que já funciona em mão única, beneficiando apenas os terroristas, e transformar os crimes cometidos, mesmo que tenham sido em combate, em “crimes de lesa-humanidade” como já vigora na Argentina, dando-lhes o direito de abrir processo contra os Militares que participaram da repressão à subversão. Perceberam a gravidade do caso?


E aqueles que denunciam esses abusos da neo-ditadura petista são intimidados através de ameaças de processo, como foi o caso do site Mídia Sem Máscara recentemente, pelo deputado e advogado dos novos milionários terroristas “indenizados”, Luiz Eduardo Greenhalgh, o que prova que eles sabem que nós sabemos a verdade e não a versão deles, e denunciá-la é incômodo e deve ser silenciada a qualquer preço.


Estes fatos podem, a princípio, parecer casos isolados ou “coincidências” mas não são; são ações coordenadas desde o Foro de São Paulo, do Diálogo Interamericano e do Bloco Regional de Poder Popular, cujo único objetivo é “reescrever” a História destruindo completamente os FATOS que atestam a maldade intrínseca do comunismo e colocar aqueles que o cambateram e combatem como pessoas desalmadas, gananciosas e despóticas que devem ser eliminadas para dar lugar ao modelo comuno-socialismo falsamente difundido como o bem supremo e igualitário dos pobres e oprimidos do planeta.


Não sei até quando este blog vai existir, não porque eu pretenda me calar mas porque os órgãos repressores estão a pleno vapor. O que ocorreu na Argentina com o site “Argentinos por la Memoria Completa” não foi novidade nem me parece que vá ser o último. Aqui no Brasil vários blogs já foram retirados do ar, à força da arbitrariedade, desde que o governo do comunista Lula se encastelou no poder e agora, com o respaldo de 58% dos eleitores e a proposta de regular o acesso à Internet, a sanha ditatorial vai se exacerbar. Não tenham ilusões.


E o Notalatina fica por aqui, podendo voltar a qualquer momento em edição extraordinária, pois hoje estão acontecendo muitas coisas escabrosas mas habilmente ocultadas do povo, em toda a América Latina e deixo uma frase do grande filósofo Aristóteles que serve para nos animar o espírito nestes dias cinzentos: “Não basta somente dizer a verdade, mas convém mostrar a causa da falsidade”. Este é o papel de cada um de nós combatentes pela VERDADE Histórica de nossas Pátrias. Fiquem com Deus e até a próxima!


Comentários: G. Salgueiro

sábado, 4 de novembro de 2006


O Notalatina faz uma edição especial hoje para divulgar um artigo de extrema importância nos dias atuais, sobretudo depois da re-eleição do sr. da Silva, que tem sido exemplar no que diz respeito a promover “ex” terroristas, seqüestradores, assassinos, “justiçadores” e assaltantes de banco nos altos escalões de seu governo. Foi durante sua primeira gestão, também, que os cofres do Estado, ou seja, nosso parco e suado dinheiro extorquido através dos inúmeros e abusivos impostos que pagamos compulsoriamente, foram escancarados para pagar indenizações milionárias àqueles que no passado quiseram implantar, “na marra”, uma ditadura comunista em nosso país.


O artigo em questão foi escrito por um amigo diletíssimo, o Cel Lício Maciel, um verdadeiro HERÓI do Araguaia que atuou corajosamente e em campo aberto na “Guerrilha do Araguaia”, autor da prisão de José Genoíno, vulgo “Geraldo”. Nesse artigo o Cel Lício desmascara a farsa montada por uma “ex”-guerrilheira de nome Criméia que, após mais de 30 anos, tem uma súbita crise de des-amnésia e resolve mover um processo contra o Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra acusando-o de tê-la “torturado barbaramente” enquanto esteve presa sob sua custódia, estando ela grávida.


Aqui ele aponta, também, como é a “ética” comunista: para os “chefes”, tudo; para a massa de manobra, a “lei” deles, o justiçamento, onde o comando se imiscui e julga até problemas internos da vida privada de um casal. A foto que ilustra o artigo é auto-contraditória com a denúncia feita – e, certamente, inédita e histórica -, desmentindo cabalmente dona Criméia, pois o que se vê é uma mulher num quarto de hospital com aparência feliz, bem tratada, com um bebê no colo igualmente bem tratado.


Precisamos, todos juntos, desmascarar estas inúmeras farsas, diuturnamente, sem cessar, porque não estamos lidando com ingênuos e injustiçados mas com gente de alta periculosidade que continua tentando destruir nossa Pátria, nossa Liberdade e nossa vida democrática para implantar um comunismo selvagem e retrógrado como vige em Cuba há quase meio século.


Peço aos amigos que divulguem amplamente este artigo, por uma questão de justiça, de honra e de amor à Verdade. Fiquem com Deus e até a próxima!


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As guerras da Criméia


Lício Maciel


Hoje, atrás de uma polpuda indenização, ela quer fazer crer que foi mal tratada e torurada quando esteve presa, em 1972. Acredite se quiser!



Criméia Alice Schmidt de Almeida, presa em São Paulo após curto período na guerrilha do Araguaia, foi sempre muito bem tratada, tendo toda atenção, principalmente por estar grávida. Durante todos os meses de pré-natal teve tratamento condigno e atencioso no Hospital da Guarnição de Brasília e o parto foi realizado com todas as medidas de praxe. Até festa de batizado houve, com bolo e tudo o mais: presentes, enxoval para o filho, contribuições em dinheiro, etc. Depois, dias depois, foi mandada para casa dos pais. Ela abandonou o filho com os avós e se mandou de volta para a subversão, porém não voltou mais para o Araguaia.


Criméia vivia com André Grabois, filho de Maurício Grabois, chefe militar da guerrilha. Tendo engravidado, foi mandada para São Paulo para ter o filho com todas as mordomias e segurança. Interessante é ressaltar que justamente este fato resultou na descoberta da área de guerrilha. A mulher do André Grabois, o “Zequinha”, por ser da família do chefe, teve a regalia de ser transportada para a cidade grande para dar à luz. A esposa legítima de um guerrilheiro, o Pedro Albuquerque Neto, codinome “Jesuíno”, Tereza Cristina de Albuquerque, codinome “Ana”, recebeu a ordem fria e cruel para abortar, o que era uma norma na guerrilha, cujas leis eram rígidas e os justiçamentos eram uma constante. Notem bem: Tereza era esposa legítima de Pedro Albuquerque. Até mesmo meros casos conjugais eram decididos com o assassinato do “julgado” culpado; meras suspeitas e tome bala. Inconformada com o tratamento cruel e tremendamente injusto, Teresa convenceu o marido, subornou um morador para guia com algumas poucas jóias e fugiram do inferno (até propriamente denominado de Foguera por Maurício Grabois, o “Velho Mário”; era uma fogueira mesmo). Eles eram comunistas, mas só para os “buchas-de-canhão”; para os “maiorais” a lei era bem diferente. Muitos casos de deserção de guerrilheiros tiveram exatamente este motivo: o tratamento diferenciado entre os da chefia e os “pica-fumo”. Em entrevista a uma revista, o ex-guerrilheiro Paulo Borghetti, o “Paulo Paquetá”, declarou que desertou pelo mesmo motivo. O Paulo Paquetá era proeminente na guerrilha, tendo iludido e levado para lá muitos jovens. Esclareço também que o Paulo Paquetá fazia parte justamente do grupo militar da guerrilha, os melhores, portanto, comandados pelo mesmo André Grabois, o de “grande senso da igualdade social”, o “bonzinho comunista’, grande líder da guerra contra a injustiça social. Tudo, para nossa sorte: Pedro Albuquerque e Tereza, presos em Fortaleza, CE, confessam que tinham vindo de uma grande área de guerrilha. Teresa é liberada (os perversos torturadores soltaram a mulher, vejam bem!) e o Pedro permaneceu preso para que não tentasse retornar à guerrilha. Na cela, tentou o suicídio, mas foi salvo (os malvados torturadores salvaram o guerrilheiro!) e foi mandado, junto com as declarações, para Brasília, tendo servido de guia para uma patrulha do Exército que foi até a área da guerrilha para verificar e constatar o que dissera.


Assim foi a descoberta da grande área da guerrilha citada por Marighela, ocasião em que foi preso o guerrilheiro “Geraldo”, ou José Genoíno, o hoje famoso guerrilheiro de festim, mais recentemente conhecido como “Zé da Cueca Cheia de Dólares”, ou “Zé Genu do Mensalão”.


Vemos assim que a Criméia é quem realmente propiciou o desbaratamento da guerrilha; ela e seu filho Joca, cujo nome é em honra a outro destemido guerrilheiro, João Carlos Haas Sobrinho. Em seguida, Pedro Albuquerque foi solto (os bárbaros torturadores soltaram o guerrilheiro!). Teresa e Pedro venderam uns trapinhos e outras jóias e viajaram para o Chile e Canadá, onde permaneceram com medo de justiçamento pelos próprios camaradas de aventura guerrilheira.


Voltaram para o Brasil e permaneceram escondidos, mesmo sabendo que o grande chefe João Amazonas Pedroso tinha-os classificado como os traidores que denunciaram a guerrilha, no famoso, equivocado anedótico livro que escreveu sobre o assunto. Outro grande chefe, Ângelo Arroio, o que fugiu com Micheas, deixando os camaradas à própria sorte, igualmente assim os classificou.


O engraçado de tudo é que eles dizem veementemente que foram torturados. Pedro Albuquerque e Tereza passaram mais de trinta anos inventando toda sorte de mentiras para escapar do justiçamento dos próprios camaradas. Estão aí, porém, fagueiros e vivos (muito vivos, aliás). A pobre Tereza, depois de ter seguido fielmente o marido por todas as estripulias políticas e criado condignamente os filhos longe de ideologias deletérias, abandonada pelo heróico guerrilheiro. Ela, portanto, poderá falar muita coisa interessante. E ele? Mas isto é outra história.


Criméia atualmente está processando o Coronel Ustra como torturador. Por que não pedem a certidão de nascimento original do Joca, o registro de batismo, testemunhas, enfermeiras, médicos, etc. que presenciaram tudo? Talvez seja por isso que ela demorou tanto (34 anos!!!) propositalmente. O pai do Joca foi morto em combate e ela diz que foi em emboscada. Entrem em http://www.reservaer.com.br/, acessem a “Biblioteca Virtual” e leiam lá, na pág. 5, o livro “A Farsa do Araguaia”, de minha autoria; está tudo muito bem explicado. O grupo do Zé Carlos, na madrugada de um dia do início de outubro/73, destruíu uma ponte na Transamazônica e, ao alvorecer, tomou de assalto o Quartel da PM de São Domingos, torturando e roubando os militares. Deixaram todos nús e com todo o armamento e munição e o que puderam levar, inclusive dinheiro pessoal, tocaram fogo (por isso se diziam pertencer à Foguera... que era o próprio inferno) em tudo e se embrenharam na selva. Uma equipe do EB foi atrás e recuperou o armamento, destruiu a munição. Os corpos foram identificados por equipe especialista transportada em helicóptero (está tudo muito bem explicado nos livros "O Coronel Rompe o Silêncio" de Luiz Maklouf Carvalho e, principalmente, no recente livro do Coronel Aluízio Madruga "Documentário - Desfazendo Mitos da Luta Armada").


Eles mentem desbragadamente, inventam coisas incríveis, como estamos vendo atualmente no mar de lama que está quase encobrindo o Alvorada, o Planalto e a granja do Torto, com todos os seus comensais e farristas às custas do dinheiro do povo. Surubas e mais surubas na casa do Palocci com as meninas da Jeane Mary Corner, etc., etc.


Vai ver que a montanha de dinheiro encontrada com os malandros-larápios do PT/Luiz Inácio Pinto é do Francenildo... Agüenta firme Nildo, que o nosso dia chegará!


Pobre Brasil...


O autor é Ten-Coronel Reformado do EB

quinta-feira, 2 de novembro de 2006


No último fim-de-semana de outubro aconteceram dois eventos promovidos pelas esquerdas mais radicais do continente sul-americano, um na Bolívia e outro no Chile, mas nada disso foi noticiado pelos jornais brasileiros porque não interessa que o nosso sempre alheio e enganado público seja devidamente informado dos rumos que são traçados para o nosso país.


O evento ocorrido na Bolívia é muito grave e será abordado em meu próximo artigo para o Mídia Sem Máscara, onde também sou articulista. E no Chile, grupos de guerrilheiros e terroristas, dentre eles o ELN e as FARC da Colômbia, “debateram” estratégias de uma luta conjunta contra “o imperialismo norte-americano” na região.


Vale salientar que a estratégia defendida por eles é a mesma que foi sugerida num evento com praticamente os mesmos grupos, ocorrida em Manta, Equador, em 2002, que referi no artigo “Quem chorará por ti, América Latina?”. Neste encontro o Brasil não enviou representantes (no de Manta o MST teve papel preponderante e o PT foi signatário dos acordos e decisões), talvez porque realizou-se na véspera e dia das eleições brasileiras onde esta gente precisava estar “a postos”.


O informe de hoje do Notalatina relata o evento do Chile, que foi convocado pelo bando terrorista Frente Patriótica Manuel Rodríguez, intitulado “Projeções da luta revolucionária”. Como vocês poderão ver, o comunismo mais bárbaro e sanguinário continua utilizando eufemismos e maquiagens mas com os mesmos propósitos de 20, 40 ou 70 anos atrás. Observem também que a maioria dos assistentes eram jovens, o que significa que recrutar pessoas inexperientes e sonhadoras para servirem de bucha de canhão se mantém e se repete, criminosamente, sempre, sempre, sempre.


Bem, por hoje é só. Leiam e reflitam sobre o que nos espera em mais 4 anos de um partido comunista, repleto de criminosos e terroristas impunes, no comando da Nação. Fiquem com Deus e até a próxima.



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Continua cúpula de guerrilheiros no Chile



28 de outubro - Uma dezena de organizações esquerdistas e de ex-guerrilheiros da América Latina debate neste fim-de-semana em Santiago, como impulsionar uma mesa de coordenação regional que empreenda em conjunto a luta contra “o imperialismo norte-americano”.


Os participantes iniciaram seu encontro na sexta-feira e finalizaram no domingo, convocados pela Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR), a guerrilha urbana que combateu a ditadura de Augusto Pinochet e que depôs as armas após a volta da democracia em 1990.


Batizada de “Projeções da luta revolucionária”, o encontro pretende fundamentar um precedente para futuras reuniões nas quais buscará delinear um projeto comum de luta, explicaram seus participantes. Embora validem a luta armada como método eficaz para fazer frente à “opressão”, “o principal agora é a construção social”, explicou Jorge Gálvez, líder da FPMR. Com este encontro “vai-se dar um salto qualitativo importante. É necessário nos nutrirmos e educarmos da experiência de cada uma das organizações para enfrentar o imperialismo norte-americano”, acrescentou.


Entre os participantes figuram a organização Quebracho e o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT) da Argentina; Pachakuti, da Bolívia; Fogoneros, do Uruguai; Todas as Vozes, do Peru; Fogata, da Venezuela e o Partido Comunista Marxista Leninista, do Equador.


Segundo seus organizadores, também participam representantes do Exército de Libertação Nacional (ELN) e membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), embora não tenham sido identificados por razões “de segurança”, informou Gálvez.


A reunião teve escassa cobertura nos meios de imprensa chilenos, salvo por uma pequena controvérsia com dirigentes da direita que tentaram impedir sua realização e qualificaram os participantes de “terroristas”. As exposições e palestras reiniciaram neste sábado (28.10) ante umas 200 pessoas – em sua maioria jovens – reunidas em um antigo cinema do centro de Santiago.


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Cúpula de guerrilheiros exige posições ainda mais radicais


Santiago do Chile, 29 de outubro – Em sua reunião de Santiago, os dirigentes da esquerda revolucionária da América Latina apresentaram um panorama geral da situação de seus países, com críticas que inclusive atingiram o presidente Evo Morales da Bolívia, acusado de “traidor”.


Durante o encontro de três dias, denominado “Projeções da luta revolucionária” que convocou em Santiago uma dezena de organizações, os expositores também questionaram os governos progressistas de Néstor Kirchner, da Argentina; Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil; Tabaré Vázquez, do Uruguai; Alan García, do Peru e de Michelle Bachelet, do Chile.


A reunião foi organizada pela facção chilena Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR), que combateu a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), porém depôs as armas após a recuperação da democracia.


O governo de Evo Morales “é de uma esquerda reformista e conformista disfarçada de indígena”, acusou Zenón Quispe, dirigente do movimento indigenista boliviano Pachakuti, que participou de uma plenária com outros cinco expositores de distintos grupos ante umas 200 pessoas. Quispe assegurou que Morales não levou adiante uma verdadeira nacionalização dos hidrocarbonetos, nem tampouco conseguiu satisfazer as demandas pela redistribuição da terra entre os camponeses bolivianos. “De qual revolução estamos falando? Evo é um traidor”, assegurou, adiantando que sua organização se erigirá como oposição ao governo do líder cocalero.


Raúl Lescano, representante da organização “Quebracho” da Argentina, advertiu que em seu país “se incuba a rebelião” e que ela poderia estourar de maneira similar ao que ocorreu em fins do ano de 2001. Na Argentina, “o país da inflação”, como o chamou, “os desocupados estão condenados à fatalidade de sua condição”, enquanto se observa o “saque” dos recursos naturais e a repressão oficial sobre as “lutas populares”.


Jorge Gálvez, líder do FPMR, disse: Nós queremos dar continuidade ao processo de Hugo Chávez e da experiência cubana. Da cúpula também participaram o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT) da Argentina, Fogoneros, do Uruguai; Fogata, da Venezuela e o Partido Comunista Marxista-Leninista do Equador. Segundo seus organizadores, também participam representantes o Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) e membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), porém eles não apareceram em público.


Fontes: http://www.hechosdehoy.com/ e http://www.poresto.net/


Comentários e tradução: G. Salgueiro

sexta-feira, 20 de outubro de 2006




Por necessidade de trabalho fiquei sem atualizar o Notalatina por mais de dois meses mas hoje volto com uma denúncia gravíssima que diz respeito às relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela, com relação a um massacre ocorrido no estado de Bolívar naquele país vizinho. Em 22 de setembro pp. ocorreu um massacre contra mineiros, executado por um operativo das FAN, onde morreram brasileiros, mas os jornais daqui deram tanta importância quanto dariam à morte de um cachorro de rua atropelado por um carro. Vi algumas notinhas discretas mas a coisa morreu por aí porque, em tempo de eleição, não convém mostrar a inapetência do Itamaraty e do Governo de “seu” Lula em se indispor com seu amigo mais dileto e sócio do Foro de São Paulo, o ditador Hugo Chávez.


Pois bem, o caso foi o seguinte. O estado de Bolívar, ao sul da Venezuela, é uma área rica em minérios, sobretudo ouro. Há na região muitas áreas de garimpo que funcionam há anos e nunca os mineiros foram molestados por seu trabalho. Durante os quase 7 anos de governo o ditador Chávez nunca se importou com o dano ambiental que pudesse ocorrer ali mas, este ano, junto com a Ministra do Ambiente, ele entendeu que deveria acabar com o garimpo alegando que “a extração iria prejudicar o leito dos rios”. Para isso, criou a “Missão Ribas” oferecendo cédulas de identidade venezuelana (esta é uma área – o garimpo – onde há muitos estrangeiros e sobretudo ilegais), camisa vermelha e outras terras onde eles pudessem trabalhar na agricultura. Como não sabem cuidar da terra mas da extração de minérios, alguns garimpeiros voltaram para as minas.


A tragédia tem origem em corrupção antiga. Quem vigiava a região (que envolve várias minas) era o CORE 8, ou seja, a Guarda Nacional. Ocorre que o Brasil, desde antes do governo Lula, comprava minérios a preço de mercado enquanto que o da Venezuela comprava por menos da metade do preço. Então os mineiros contrabandeavam os minerais e metais com o Brasil e a Guarda Nacional associou-se aos mineiros por uma parte do botim, e até fechou os olhos a um aeroporto clandestino de onde embarcavam ouro e diamantes para o Brasil sem maiores problemas.


Chávez descobriu isso e resolveu substituir a Guarda Nacional pelo Exército no Teatro de Operações, com a missão de desalojar os mineiros daquela área com a falsa alegação de “danos ambientais”. Estes militares, em vez de se associarem aos mineiros decidiram roubá-los, motivo pelo qual resolveram assassiná-los como queima de arquivo. O ministro do Interior e Justiça (chavista), Jesse Chacón, para encobrir o malfeito de seus capachos apressou-se em dizer que os militares “reagiram a um enfrentamento”, sendo apoiado na mentira pelo general Raúl Baduel, o super ministro da Defesa. A coisa, entretanto, foi tão absurda e grotesca, pois os mortos apresentavam várias perfurações de fuzil, sobretudo nas costas e nuca, enquanto os militares não tinham sequer um arranhão, que esses dois puxa-sacos bolivarianos tiveram que voltar atrás e dizer que os militares cometeram “atropelos e excessos” - tanto os bolivarianos como os petistas não cometem crimes mas “erros”, “atropelos” e “burrices”.


Mas a história não pára por aí. A princípio falou-se que as vítimas seriam 6 homens, dois dos quais de nacionalidade brasileira, e um sobrevivente venezuelano de nome Manuel Felipe Lizardi que levou um tiro no pescoço e outro no ombro mas sobreviveu. Segundo Marcos Lizardi, irmão de Manuel, efetivos do Teatro de Operações 5 (TO-5) chegaram na mina, obrigaram os mineiros a deitar-se no chão e dispararam seus fuzis. Alguns correram em direção ao rio, outros para dentro da mata tentando escapar dos seus algozes. Nessa fuga Manuel conseguiu sobreviver e pôde relatar o que se passou, após ser operado, mas nem todos tiveram a mesma sorte. Muitos dos que fugiram pelo rio morreram afogados mas há muitos outros ainda, cuja quantidade exata é dificil calcular, pois os militares os colocaram dentro do helicóptero e os jogaram na mata fechada para ocultar seus corpos.


Os mineiros sobreviventes contam ainda que esses militares chegaram num helicóptero russo e os disparos foram feitos com as novas metralhadoras AK 103, do lote dos 100 mil que foram adquiridas da Rússia pelo ditador Chávez. Algumas mulheres que estavam no acampamento foram seviciadas, o ouro roubado e as bateias destruídas para que os mineiros não mais pudessem trabalhar.


A revolta em decorrência do massacre e do cinismo do Governo em alegar “enfrentamento” gerou uma onda de violência nas cidades do circuito mineiro. Em Maripa, foram saqueadas e incendiadas a casa do prefeito Juan Carlos Figarella, o posto de controle da Quinta Divisão de Selva do Exército e uma caminhonete da prefeitura. Testemunhas contam que os militares atacaram 300 pessoas e foram para as minas pegar o ouro. Alguns que conseguiram voltar disseram que há umas 100 pessoas desaparecidas. Eles alegam que 10 kilos de ouro, resultado de longas horas de trabalho, foram roubados.


Hoje, especula-se que há em torno de 12 brasileiros entre os assassinados em La Paragua. Os corpos que foram levados para o Instituto de Medicina Legal, até o dia 04 de outubro estavam em avançado estado de decomposição, por não terem sido conservados para a necrópsia e aguardando a chegada de parentes para a identificação. Segundo o jornal Folha de Boa Vista, a funcionária pública Maria Jucineuda Sobral viajou até a Venezuela para fazer a identificação do corpo do cunhado, o garimpeiro Eliézio Alves Barros de 49 anos conhecido como “Fogoió”. Conta Jucineuda que os projéteis ainda estavam nos corpos e que, segundo o IML, não foram conservados “por falta de energia elétrica” e que estavam “aguardando chegar um aparelho de Caracas para fazer a necrópsia”.


Ainda segundo ela, o clima continua tenso “com os helicópteros do Exército fazendo vôos razantes na cidade. O povo se esconde nas casas com medo de novos ataque; quando os helicópteros sobem, a multidão volta para o meio da rua chamando-os de assassinos”. As fotos que publico nesta edição mostram bem o estado de ânimo e a revolta dos moradores de La Paragua.


Segundo o Consulado do Brasil em Ciudad Guayana, há cerca de 4 mil garimpeiros trabalhando na área, sendo que entre 1.500 e 2.000 são brasileiros. As associações de garimpeiros do estado de Bolívar denunciaram aos órgãos internacionais o massacre dos garimpeiros ocorrido em La Paragua e Alto Caura e pediram a destituição do Procurador-Geral da República por “não ter imposto rigor nas investigações do Exército”. A Procuradoria Militar ordenou a detenção dos 18 militares envolvidos no massacre, acusados de “abuso de autoridade, desvio de funções e atos contra o decoro militar”. Dos crimes de assassinato, reais e brutais, nada foi dito até o momento. O ditador Chávez disse a respeito dos “seus meninos” que houve um “uso excessivo das armas de um grupo de militares”, e que, “as necrópsias apontam para um uso abusivo das armas de guerra”, armas que ele comprou e pôs nas mãos de irresponsáveis delinqüentes como ele próprio, para assassinar seu próprio povo.


Agora, o que os jornais convenientemente não informam é que aquela área do estado de Bolívar é rica em urânio, que o ditador Chávez tem fornecido ao Irã em seus inúmeros acordos, fato já denunciado aqui no Notalatina há bastante tempo.


Neste massacre brutal foram também assassinados mineiros guianos e o governo daquele país agiu como se espera de um mandatário que sabe de suas responsabilidades para com seu povo e sua nação: pediu explicações formais e exigiu a punição dos criminosos e a reparação por parte do governo da Venezuela. Mas, e o Brasil, como se comportou neste episódio insólito? Onde estava o sr. Marco Aurélio Garcia, o poderoso MAG, amigo das FARC e de Fidel Castro? Onde estava o chanceler Celso Amorim? E o embaixador da Venezuela no Brasil, onde estava e o que falou? Quando Israel atacou o Líbano por causa da prisão de seus soldados ocorrido há alguns meses, estes mesmos “senhores” foram pedir explicações à embaixada de Israel no Brasil, como se a embaixada de Israel no Brasil fosse responsável pela invasão (mais do que justa!) naquele país do Oriente Médio.


O Brasil não fez ABSOLUTAMENTE NADA por seus filhos assassinados porque eles eram potencialmente “inimigos” da revolução bolivariana e porque não rendiam votos ao presidente-candidato do Brasil. O Brasil não fez NADA porque não há “incidente diplomático” entre membros de uma mega organização comuno-terrorista chamada FORO DE SÃO PAULO, como do mesmo modo o Brasil nada fez em relação às expropriações criminosas de fazendeiros brasileiros, nem à afronta sofrida pela Petrobras, ambos os casos na Bolívia, por determinação do estúpido índio cocalero que está destruindo e devastando tudo depois que foi graciosamente alçado à presidência do país, com a ajuda deste mesmo maldito Foro, de Lula, Chávez e Fidel Castro.


Quero deixar registrada aqui esta denúncia para que todos possam ver em “quem” pensa e com “quem” se preocupa o sr. da Silva. Na reta final das eleições que decidirão o futuro do Brasil e da América Latina, peço aos amigos que leiam e analisem com redobrada atenção a denúncia feita nesta edição de hoje. Fiquem com Deus e até a próxima!


Comentários: G.Salgueiro