sexta-feira, 11 de novembro de 2005


Hoje eu resolvi fazer uma edição diferente do Notalatina, não trazendo denúncias prontas, colhidas de sites ou notícias de jornal, mas uma denúncia mais abrangente a respeito da INTOLERÂNCIA.


Os propagadores das “idéias” politicamente corretíssimas que pululam na mídia e que acabam influenciando os conceitos e o linguajar do povo de um modo geral, costumam rotular de “intolerantes” aqueles que se mostram e se põem sem medo contrários a tais idéias. Repete-se, como um mantra, que os anti-comunistas e aqueles que denunciam seus inúmeros abusos e crimes são pessoas “preconceituosas”, “intolerantes”, “reacionárias”.


Ora, qual é o primeiro mandamento do ideário comuno-leninista? “Acuse os outros daquilo que você faz, rotule-os daquilo que você é”. Aqueles que insistem em preservar os valores morais universalmente aceitos são, de cara, rotulados de “preconceituosos” ou “intolerantes”, porque estas palavras na novilíngua gramsciana assumiram uma conotação pejorativa e que estigmatizam aqueles em quem se pôs tais rótulos. O efeito é o rotulado, em vez de assumir e manter sua postura firme na defesa de tais princípios e combater seus rotuladores com veemência, sentir-se acuado, intimidado e partir para a defensiva, desculpando-se por tal comportamento como se ele, e não o legítimo intolerante fosse o errado no jogo.


Pois eu assumo minha postura de INTOLERANTE, com todas as letras maiúsculas, sem me sentir menor do que os supostos “tolerantes” que me colaram o rótulo na testa, e com muita honra! Intolerante com comunistas, intolerante com falsos cristãos, intolerante com os castradores da liberdade alheia, intolerante com quem não respeita nem tolera os direitos de seus semelhantes.


O que me moveu a falar a respeito deste tema que está hoje em todos os jornais e noticiários mas com o sinal trocado, foi a releitura de um livro sensacional e de onde tiro constantemente muitas lições, chamado “Em cima da hora”, escrito por Suzanne Labin, prefaciado, traduzido e com inúmeras e esclarecedoras notas de Carlos Lacerda e que, apesar de ter sido publicado no Brasil em 1963, é de uma impressionante atualidade.


Dele, destaquei este trecho: “Como o comunismo não pode suspender o seu impulso hegemônico, pela razão profunda de que se não destruir a liberdade em toda parte do mundo a liberdade o destruirá em sua própria terra, o único resultado das concessões que se lhe faça é conseguir que ele se aproxime cada vez mais do centro vital de resistência à sua agressão. O que torna a defesa mais precária, mais inevitável e mais devastadora a tragédia. Paga-se a complacência de hoje com as angústias de amanhã. E, se ela persiste, com o sangue de depois-de-amanhã”.

O que estamos assistindo hoje na França (cuja excelente e lúcida análise pode ser vista em http://normabraga.blogspot.com/) e em todos os países da América Latina em que o comunismo grassa, é fruto desta “tolerância” com a intolerância de comunistas e fanáticos extremados durante décadas. Eles, os “senhores” da intolerância por excelência, acusam os outros daquilo que é próprio de seus regimes totalitários, despóticos, tiranos. E, para não parecer que estou divagando sem base, sem fundamento, cito alguns exemplos concretos da intolerância real e seus autores, esta que conhecíamos antigamente com este significado: “intransigência com relação a opiniões, atitudes, crenças, modos de ser que reprovamos ou julgamos falso; comportamento daquele que reprime por meio da coação ou da força as idéias que desaprova”.


A semana passada foi pródiga em exemplos da intolerância comunista com as “manifestações” nada espontâneas que “recepcionaram” o presidente Bush no Brasil e na Argentina. Os que “exigem” tolerância depredaram lojas, incendiaram carros, queimaram pneus, bandeiras americanas e bonecos representando o presidente daquele país, fizeram discursos raivosos e odientos pedindo a cabeça de Bush, sob os gritos de “Pátria ou morte!”, quando não, chamando-o de “Assassino do Século”, tudo isso agitando bandeiras de Cuba, usando camisas de Guevara, e sob um gigantesco painel com a cara deste assassino revolucionário de botequim.


E na Venezuela, como não podia deixar de mencionar, a intolerância vergonhosa e criminosa com aquleles que não aceitam e não comungam com o ideário comunista implantado “na marra” pelo delinqüente Chávez, acusa e quer levar a julgamento a jornalista Patricia Poleo, editora do diário 'El Nuevo País', e Nelson Mezerhane, co-proprietário do canal 'Globovisión', imputados como “autores intelectuais” do assassinato do procurador Danilo Anderson. Como ser “tolerante” com a intolerância criminosa deste proto-ditador, lambe-botas do mais antigo e cruel ditador dos últimos tempos?


Chávez, o mestre da intolerância que instituiu em seu país a Lei da Mordaça; que sob o guarda-chuva castrista manda queimar 8 jovens soldados, 3 deles falecidos, que se opuseram à cubanização das FAN; que exige silêncio dos órgãos de impresa sobre as investigações das explosões havidas recentemente numa plataforma de petróleo em Falcón, e que deixou 20 pessoas com queimaduras gravíssimas; que silencia e acoberta os “justiçamentos” feitos por suas milícias armadas (vejam foto) àqueles que ousam não admitir que a Venezuela se transforme em “Cubazuela”, com um elemento pernicioso e intrinsecamente mau como este degenerado Hugo Chávez, não se pode ser tolerante!


Não se pode ser tolerante com um apátrida que macula o Pavilhão Nacional de uma pátria que não é propriedade privada sua mas de todos os filhos da terra, com a cara de um assassino frio como Guevara estampada em meio às suas cores. Os venezuelanos de bem não foram consultados, não admitem nem merecem isto!


Não se pode ser tolerante com quem vende seu país a tiranos intolerantes e criminosos cínicos como Fidel Castro, o Abutre insepulto do Caribe, que manda prender e torturar pastores evangélicos apenas por pregarem a Palavra de Deus (vejam aqui: http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=4262), ou fuzilar pessoas que apenas querem ser respeitadas como seres humanos. Não se pode ser “tolerante” com os arautos do mal, da discórdia, de crimes de toda espécie, sob pena de ser conivente com todos esses males praticados contra nossos semelhantes.


E para finalizar, lembro que foi a “tolerância” com intolerantes venais que pôs no comando do Brasil comunistas históricos, cujas biografias são exaltadas por atos de terrorismo explícito, assalto a bancos e comércio, justiçamentos, assassinatos a sangue frio de pessoas inocentes e o pior de tudo: o “direito” de reescreverem a História do nosso país.


E como “brinde”, convido-os a baixarem este vídeo (http://www.fundacionfaes.org/media/revolucion_high.wmv) que fala da intolerância nazista e comunista e o que esta gente produziu no mundo, bem como a pensarem sobre a responsabilidade individual de cada um quando “por vergonha”, não dizem um rotundo NÃO aos intolerantes, NÃO ao comunismo. Fiquem com Deus, tenham um ótimo final de semana e até a próxima!


Comentáros: G. Salgueiro

terça-feira, 8 de novembro de 2005




O final da semana passada agitou anormalmente a cidade de Mar del Plata, na Argentina, por abrigar dois eventos opostos: A 4ª Cúpula das Américas, que reunia chefes de Estado e a “Anti-Cúpula”, como foi denominado o evento paralelo constituído, essencialmente, pelas turbas cegas, sedentas de sangue e movidas pelo ódio que formam as massas do comunismo latino-americano. Demonstrando uma atitude de total desrespeito e gratuitamente afrontosa e agressiva, o promotor de tal “evento” foi o sr. Miguel Bonasso, “ex” montonero e membro do governo anfitrião da Cúpula das Américas, o outro montonero Néstor Kirchner.


Bem, mas o que chamou a atenção mesmo, e é digno de registro, foi “a estrela” do evento em um discurso de 1:54 h. do criminoso tiranete Chávez, para uma multidão de zumbis amestrados que o interrompeu várias vezes para aplaudir, quando ele chamava mais um desqualificado para juntar-se a ele no palanque da tal “Anti-Cúpula”. A mais fina flor da escória comunista esteve presente, disputando quem espumava e esbravejava mais impropérios e absurdos contra o bode expiatório preferido por 10 entre 10 delinqüentes sinistros, o presidente Bush, presente ao evento oficial.


Não sou masoquista mas por dever de ofício ouvi toda aquela exposição patética, mambembe, coisa de fundo de quintal de quadrilheiros de morro. No início custei a crer que “aquilo” era mesmo o discurso de um presidente a uma multidão de possíveis admiradores (ou seguidores), porque o nível era algo aterrador e vergonhoso, entre vulgar, agressivo e inflamado, evocando múmias assassinas como Guevara, Allende, Fidel, Marx, Trotski, Mao (este, por várias vezes citado como exemplo a seguir), Chomski, além de convidar para acompanhá-lo a bruxa velha, mentirosa e terrorista, a porca Hebe de Bonafini que comanda as “Mães da Praça de Maio”, um cubano de nome Lazaro, que gritava rouco e histérico “Patria o muerte! Hasta la victoria!”, o cocalero Evo Morales, candidato a presidente da Bolívia e o decadente ex-jogador de futebol outrora idolatrado pelos argentinos, Diego Maradona.


O deputado Carlos Berrizbeitia (PV) assegura ter provas de que Chávez financiou o evento anti-cúpula com um montante que supera os dois milhões e meio de dólares do POVO venezuelano, que ele desfruta e dispõe como se fosse de sua conta particular. Também o decadente cocainômano Maradona, atual garoto-propaganda do Abutre do Caribe, para viajar no “trem do pó” que reunia toda a escória castro-comunista, dizer impropérios contra Bush e aparecer no palanque ao lado do delinqüente capacho de Fidel, cobrou a insignificante quantia de 100 mil dólares.


Do “discurso”, com direito a palavras de baixo calão que a massa de estúpidos zumbis era induzida a repetir com ele, Chávez citou e sugeriu a leitura de um “excelente livro” da múmia ressuscitada Noan Chomski, intitulado “Hegemonia ou sobrevivência”. Não conheço o livro mas o delirante bananero afirmava que o âmago do assunto tratado é que na época da Guerra Fria haviam duas potências antagônicas, Estados Unidos e URSS, e que hoje já não é mais “o Império” contra outro ou outros países mas contra “a opinião pública”, esta que vai às ruas e protesta, reclama e exige o julgamento do “assassino do século”, George W. Bush.


Fiquei muito satisfeita com esta afirmação porque, se é isso mesmo que está dito no tal livro, é uma confirmação (talvez velada, não li o livro, afinal) do que há uma eternidade o Olavo de Carvalho, os articulistas do Mídia Sem Máscara, o CubDest e o Notalatina referem em relação às “redes nômades”, produto do maldito Foro de São Paulo e do Fórum Social Mundial. Para quem não está familiarizado com o termo, são redes de comunicação organizadas através de ONGs, que se encarregam de, em questão de dias, horas talvez, divulgar a palavra de ordem e prepararem rapidamente as tais “manifestações espontâneas” que se vê pela tv, como passeatas, atos de vandalismo, baderna generalizada, com cartazes, panfletos, espantalhos, etc.


E para quem quiser conferir o tal discurso revolucionário, o Notalatina dispõe o link aqui: Discurso de Chávez en el cierre de la Cumbre de los Pueblos . É necessário fazer o download pois vem em MP3.



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Quando esteve aqui no Brasil há pouco, em entrevista no programa televisivo “Roda Viva” este delinqüente criminoso teve a pachorra de afirmar que “a Venezuela é o país da América Latina que mais respeita a democracia, os direitos humanos e a liberdade de imprensa”. O “cumpanhêro” Lula, ao referir-se ao “coleguinha” em declaração pela tv confirmou a mesma coisa. O Notalatina nesses seus 3 anos de existência tem provado que é exatamente o contrário e tem feito denúncias sistemáticas sobre as barbaridades cometidas contra os cidadãos opostos ao regime castro-chavista que há 6 anos vem sendo implantado naquele belo país, sobretudo contra os profissionais da imprensa e os militares, alvos preferidos do proto-ditador Chávez.


Em novembro do ano passado um procurador da Justiça, Danilo Anderson, foi vítima de um atentado a bomba que explodiu seu carro resultando em sua morte e que, na ocasião, o governo mais do que rapidamente “encontrou” os culpados na oposição. A jornalista Patricia Poleo, uma brava jornalista oposicionista, resolveu investigar o caso e acabou tendo acesso a informações constantes no processo e que levavam à possibilidade de os autores estarem dentro do próprio Governo, pois este procurador estava envolvido em extorsão aos membros da DISIP (Polícia Política) que “provavelmente” o teriam eliminado como queima de arquivo.


E enquanto este bufão assassino “agitava” as massas “conclamando-as e enterrar o maldito capitalismo e a ALCA”, a jornalista Patricia Poleo era acossada e perseguida, agora acusada de “mentora intelectual” do assassinato de Danilo Anderson.


Abaixo transcrevo duas notas graves vindas da Venezuela, uma das quais classificada, para que vocês possam ter uma idéia de como funciona aquela máfia criminosa que age sob o controle remoto do mega-assassino do Caribe. Qualquer semelhança com o que assistimos aqui, proveniente do “partido da ética e da moralidade”, que “não rouba e não deixa roubar”, NÃO é mera coincidência: são as práticas usuais de todo regime comunista. Fiquem com Deus e até a próxima!


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CÓDIGO DELTA – URGENTE!


Delta, toma nota desta pérola de minha fonte VIP no alto escalão do governo e já sabes: deves difundí-lo.


- O usurpador Hugo Chávez ficou muito satisfeito e eufórico com os resultados da entrevista entre o Procurador Geral, Isaías Rodríguez e o Embaixador norte-americano dias atrás, mediante a qual o embaixador gringo foi manipulado por Isaías para tratar sobre o caso Danilo Anderson, omitindo-se o caso do vôo do avião cubano que estava mais quente, até que o Embaixador gringo declarou ante a IMPRENSA que reconhecia o assassinato de Danilo Anderson como um ato de TERRORISMO.


Esta declaração do Embaixador foi o detonador que os assessores do G-2 cubano em Miraflores esperavam. O terrorismo é condenado pelas Nações Unidas. Chávez teria dito que “agora não há país que possa apoiar esta (impublicável) e mãe”. A Interpol atuará. Deu ordem ao Procurador Geral para tirar de circulação por um bom tempo, sabes que me refiro a Patrícia Poleo. A ativação do Comando da Resistência os fez precipitar neste abrupto plano sem uma coesão lógica de cúmplices. Não a deixarão continuar sua campanha pelo 350 e a abstenção é o que o governo mais teme nas eleições de 4 de dezembro.


Incluem mais personagens na lista negra de Chávez, ficticiamente comprometidos e como recheio do perverso plano. Porém, o alvo no momento é ela. Reinventam-se os cérebros com a posição do Cardeal Castillo Lara contra o regime. OLHO com ele. Além disso, tratam de conseguir confundir os fatos desse crime para proteger os verdadeiros autores inelectuais que, como sabemos, estão dentro do governo mesmo. Isaías sabe muito bem. O Embaixador americano em Caracas, inocentemente, lhes facilitou o início desta bestial operação como o pretendiam.


Patricia Poleo está em perigo. Chávez a aborrece e está como fera ferida pensando em uma rebelião cívico-militar massiva, que acabe com todos eles. Ele sabe que já não lhe será possível controlar tanta ladroagem e desastre administrativo.


Este é um governo apátrida, pervertido, ateu e macabro. Deves difundir esta informação com urgência dentro e fora do país.



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IMPEDEM DE NOMEAR ADVOGADOS - El Carabobeño


Caracas – O Tribunal 34 de Controle não permitiu a designação do corpo de advogados da Jornalista Patricia Poleo, trâmite que o pai da imputada, Rafael Poleo, realizaria, pois exigem que esta diligência seja feita pela acusada mesma. Assim o fez saber o advogado defensor de Patricia Poleo, Alonso Medina Roa, que assegurou que a jornalista encontra-se ainda na Venezuela e destacou que novamente o tribunal e a justiça atuam de maneira irregular, pois não se lhe permitiu ingressar e conhecer o conteúdo do processo.


“Na manhã de hoje fomos ao Tribunal 34 de Controle com a finalidade de solicitar a informação e ver se era possível que, por meio do pai de Patricia Poleo, o jornalista Rafael Poleo, se realizasse a designação de seus advogados de conformidade com o COPP. Entretanto, o secretário do Tribunal nos informou que não era possível, que não era procedente a designação do defensor, que a cidadã Patricia Poleo acudisse ante o Tribunal e fizesse a designação como defensores”, relatou o advogado.


Apontou, do mesmo modo, que não lhe permitiram fazer uma revisão nos processos, nem nas atas nas quais se estabelecem as acusações contra a jornalista Patricia Poleo. Acrescentou ainda o advogado Medina Roa, que “a licenciada Patricia Poleo neste momento encontra-se na Venezuela, simplesmente esperando a avaliação jurídica”.


O advogado deixou claro que “entendemos e é sabido que este é um caso onde parece que predomina mais o aspecto político que o jurídico, portanto devemos fazer uma combinação no caso particular. O que me corresponde junto ao Doutor Negar Granados é fazer a avaliação jurídica, porém entendemos que tem sido um caso bem polêmico devido à carência de elementos probatórios e a deficiência de situações jurídicas neste”.


Comentários e traduções: G. Salgueiro