sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

O Notalatina de hoje traz três denúncias sobre os presos políticos cubanos, todas graves, horrorosas, duas das quais numa das prisões CUBANAS de Guantánamo.


É importante que se conheça o tratamento dispensado aos presos políticos cubanos de Guantánamo, considerando que a mídia mundial reclama e esperneia denunciando as “torturas” dispensadas aos supostos terroristas da prisão AMERICANA guantanamera, e sequer se dá ao trabalho de saber o que ocorre bem ao lado desta, com seres humanos inocentes, pacíficos e cujo único “delito” é discordar do infame regime imposto pelo mega-assassino Fidel.


Não há muito a comentar hoje, pois as denúncias trazidas para fechar a semana, falam por si sós. É necessário, entretanto, que mais pessoas, entidades, instituições religiosas denunciem ao mundo o que se passa naquela Ilha. Aproveito a edição que fecha a semana para convidar a todos a fazer uma visita a este site – www.payolibre.com -, específico sobre presos políticos cubanos. Lá, vocês vão conhecer a realidade destes nossos irmãos caribenhos, a maioria deles presos apenas por serem cristãos, e vão entender um pouco o trabalho que realizo em denunciar, há quase 5 anos, como um ALERTA para o que nos pode acontecer num futuro não muito longínquo, com o governo comunista composto de terroristas treinados em Cuba, e adoradores de um monstro sanguinário e desalmado que massacra e escraviza seres humanos como nós, há malditos 46 anos.


Fiquem com Deus e tenham um ótimo final de semana!


DENÚNCIA SOBRE HÉCTOR MASEDA GUTIÉRREZ, DO PARTIDO LIBERAL DEMOCRÁTICO DE CUBA (PLDC)


Havana – Na chamada telefônica com a Direção Nacional desde a prisão, nosso Presidente, o engenheiro Héctor Maseda Gutiérrez nos deu testemunho do enfurecimento carcerário contra ele, apenas por manter uma posição digna e firme.


O engenheiro Maseda foi preso e condenado a 20 anos de cárcere na onda repressiva de março de 2003. Recentemente foi transferido da prisão La Pendiente para o PRE, na cidade de Villa Clara, submetendo-o a um regime classificado como “segurança acrescentada”, o qual constitui uma real e científica tortura para o preso, como nos conta nosso Presidente.


“Estou em uma cela semi-lacrada, toda pintada junto a seus arredores de uma cor branca por meio de cal e carbureto, o que produz um permanente desprendimento de um pó que invade até as fossas nasais. Me levantam às 5 e meia da manhã e não me permitem deitar-me até às 8 da noite. De minha cela solitária só me tiram algemado, como se fosse um delinqüente perigoso. Este regime se me impõe sem me permitir expressar qualquer palavra a alguém, inclusive nem expressá-la solitariamente, pois violaria o infame regulamento destas celas de regime “especial”.


“Por aqui passaram os presos políticos Luis Enrique Ferrer e o Titánico Antúnez, o que demonstra que estas celas constituem um meio psicológico para afetar e eliminar da consciência do preso seu conceito humano da convivência e da comunicação. Que tais celas estão destinadas aos presos condenados à morte e a 30 anos de cárcere. Recentemente se enforcaram dois presos comuns nestas celas. Ao perguntar por quê estou submetido a tal regime, a oficialidade desta prisão respondeu que foi por uma ordem expedida desde Havana”.


O PLDC dá a conhecer este testemunho de nosso Presidente e reclama à opinião pública nacional e internacional a atenção destas violações que afetam a integridade psíquica e física do Engº Héctor Maseda Gutiérrez, que por sua vez constitui uma crueldade contra um cidadão digno e merecedor de prestígio no campo político como nosso Presidente, além de possuir capacidades científicas e filosóficas que conformam sua personalidade ética e cívica.


O PLDC reitera sua reclamação e alerta sobre estas violações, responsabilizando as autoridades cubanas com a vida e a estabilidade psicológica de nosso Presidente Héctor Maseda Gutiérrez.


Pela Direção Nacional do PLDC
Julia Cecilia Delagado, Presidente em função do PLDC.
Reinaldo Hernández Cardona, Secretário de Organização Nacional.
Alejandro H. Fernández Bobadilla, Secretário de Divulgação Nacional.


Fonte: www.PayoLibre.com


CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DOS PRISIONEIROS POLÍTICOS


MINHA CELA


Víctor Rolando Arroyo Carmona, condenado a 26 anos de prisão, que cumpre em Guantánamo, a mil kilômetros de sua resdiência


PRISÃO PROVINCIAL DE GUANTÁNAMO, fevereiro – Vivo em uma cela lacrada. É um retângulo de 3.30 de extensão por 10.4 metros de largura, dividida em duas áreas. Em uma, o dormitório com uma largura de 7.7 e uma área total de 25.4 metros quadrados. Nela se encontram duas filas de beliches de três andares cada, onde dormem 18 pessoas. Os beliches têm uma superfície de 1.95 metros por 0.70 centímetros. Eles ocupam uma área de 8.2 metros quadrados, deixando livre uma passarela central entre ambas as filas de beliches com uma área de 17.2 metros quadrados, que permite a cada recluso dispor, em teoria, de 0.90 centímetros quadrados de área de estar, quando não se encontra em sua cama.


Os beliches são móveis metálicos com caixilhos de tábua grossa ou armações de madeira, onde proliferam baratas que supostamente se toleram, pois elas evitam que se reproduzam os percevejos, pulas e outras pragas. Os colchões, que nem todos possuem, podem ser de espuma, algodão ou simplesmente um saco de nylon com pedaços de esponjas marinhas ou fibra, ou vegetal. Não existem prateleiras ou armários onde acomodar os pertences nem os utensílios para a alimentação, os quais colocam-se diretamente no chão, dentro de bolsas, sacolas ou maletas, quem os tenha.


O teto e as paredes estão pintados de cal, o que tem ocasionado reiteradas erupções na pele de alguns reclusos. O chão é de cimento. Em geral está deteriorado e é freqüente encontrar debaixo dos beliches orifícios que foram utilizados como esconderijos de objetos incisivos, e que com o tempo, converteram-se em abrigo de ratazanas e ratos.


A iluminação é deficiente, e são os próprios reclusos quem colocam as poucas lâmpadas que há, já que a direção da penitenciária diz carecer delas. Algo similar ocorre com os meios de limpeza, aos quais dão a mesma justificativa. Cada recluso recebe para asseio pessoal dois pedaços de sabão por mês e 120 gramas (um tubo pequeno) de pasta dental para dois meses. A entrega do asseio é instável e o produto é de péssima qualidade. No inverno entregam uma colcha e um edredon, - dizem que são doações de outros países – os quais são recolhidos ao se iniciar o verão.


Pode ocorrer o caso em que no cubículo se encontrem mais de 18 reclusos, que dormirão no chão. Não existem nem cadeiras nem bancos, justificando que se empregam nas brigas.


Em outra área, o banheiro é um retângulo de 2.70 por 3.30 metros, com uma superfície de 9 metros quadrados; nele há uma latrina, uma cuba de cimento e uma área de asseio. Não tem portas nem cortinas, nem existem torneiras com água. A água a põem esporadicamente para ser armazenada em tanques, baldes, latas, etc. Contra todos os prognósticos, a água da penitenciária de Guantánamo tem cheiro, cor e sabor, porém nenhuma dessas qualidades são agradáveis.


Lava-se e estende-se dentro do cubículo para evitar os roubos. A ventilação é através de uns orifícios nos extremos superiores do retângulo e por onde entra também a chuva, a poeira, as moscas e os mosquitos.


Não existem jogos de entretenimento, salvo os trazidos pelos familiares a seus presos. Nem há programa para a leitura. O televisor é ligado a partir das 6 da tarde. Há só dois equipamentos para mais de 200 reclusos. O edifício tem quatro andares. Para ver a televisão cada qual se senta como pode, em barris de engarrafar líquidos, nos baldes. Com tais condições, é fácil duvidar desse cacarejado tratamento que o regime cubano diz dar à população penal do país, quando acusa outros países de encerrarem seus presos em jaulas. Então, onde estou preso eu?


PLANTADOS TRÊS RÉUS DE CONSCIÊNCIA EM GUANTÁNAMO


PLACETAS, 10 de fevereiro – Três prisioneiros de consciência se “plantaram”, com o propósito de reclamar seus direitos violados nos cárceres da província de Guantánamo.


O preso de consciência Reinaldo Labrada Peña, confinado na prisão provincial de Guantánamo, iniciou uma greve de fome no passado primeiro de fevereiro, em protesto pelas condições infra-humanas existentes e pelos abusos que se cometem na penitenciária, segundoo denunciou sua esposa Gisela Verdecia García.


Antes de iniciar a greve de fome, Labrada Peña foi espancado por seus carcereiros, em represália pelas denúncias que emitia sobre a dantesca situação da penitenciária. Reinaldo Labrada Peña, oriundo de Las Tunas, foi condenado a seis anos de privação de liberdade nos processos efetuados contra os 75 opositores e jornalistas independentes em abril de 2003.


Outro preso do grupo dos 75, Manuel Ubals González, recolhido na prisão de Gunatánamo, iniciou uma “plantada” no passado 4 de fevereiro, pelo qual nega-se a receber visitas familiares e a acatar as regras da prisão, denunciou sua esposa Mayelín Bolívar Gozález. Ubals González declarou que não se vestirá com o uniforme de preso comum e não adotará a posição de atenção quando entre um militar em sua cela.


O réu é vítima de constante espancamento por parte de seus carcereiros, que o mantêm incomunicado e lhe negam assistência médica para controlar a severa hipertensão e a úlcera gástrica de que padece. Manuel Ubals González, natural de Guantánamo, foi condenado a 20 anos de cárcere, também em abril de 2003.


Do mesmo modo, o prisioneiro de consciência Néstor Rodríguez Lobaina, confinado no centro correcional Tres Veredas, começou uma greve de fome em 5 de fevereiro, em demanda de sua transferência para a prisão Combinado Provincial de Guantánamo.


Em carta dirigida a Alberto Martínez Fernández, líder do Clube de prisioneiros e Ex-Prisioneiros Políticos de Guantánamo, Rodríguez Lobaina expressa que não está de acordo com seu confinamento nesse “campo de concentração”, situado no maciço montanhoso Sagua de Tánamo-Baracor, pois tanto sua mãe como sua pequena filha não podem chegar até esse lugar tão remoto para visitá-lo.


Do mesmo modo, expressa que lá não existe energia elétrica, nem ninguém que ofereça, ainda que seja, os primeiros auxílios médicos. Além disso, a alimentação é péssima, consistente de água suja com qualquer coisa.


Néstor Rodríguez Lobaina é oriundo de Baracoa e presidente do Movimento Cubano de Jóvens pela Democracia. Foi condenado a seis anos e meio de privação de liberdade por um tribunal castrista.


Informou María Elena Alpízar Ariosa, do Grupo Decoro


Fonte: www.cubanet.org


Traduções: G. Salgueiro

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

Faltando apenas um dia para completar dois meses sem atualização, em decorrência do acidente que sofri (e plenamente recuperada, com a graça de Deus!), volto a atualizar o Notalatina, com a mesma determinação e compromisso em denunciar as violações e crimes cometidos contra seres humanos na América Latina, Caribe e, por tabela, o nosso povo brasileiro que ainda não despertou para os nexos diretos, entre o que esta gente sofre e o que está sendo implantado “suavemente” entre nós.



Nesse espaço de tempo coisas muito graves aconteceram, sobretudo na neo-comunista ditatorial Venezuela. Pessoas estão sendo ameaçadas – caso da jornalista Patricia Poleo -, outras perseguidas, outras exilando-se onde é possível para, de longe e em segurança, poderem continuar a luta – como inúmeros militares das FAN e da Guarda Nacional -, além de civis opositores que percebem sua integridade e liberdade de expressão ameaçadas.



A baderna, os desmandos autoritários, a corrupção desenfreada e a instabilidade reinantes atualmente naquele país vizinho, já ultrapassaram o nível máximo de tolerância e eu insisto em que o Brasil deve permanecer com os olhos e os ouvidos bem abertos e atentos, pois o que se trama alí, por ordens vindas do assassino-em-chefe Fidel Castro, é motivo de imensa preocupação e tensão para nós; que ninguém se iluda e pense que o “bufão” Chávez é apenas mais um idiota útil. Que ninguém se iluda tampouco, crendo nas “vantagens” da “união” do Brasil com este país e os outros comunistas da América do Sul; isto é suicídio! Não subestimem esta besta chamada Hugo Rafael Chávez Frias porque ele não está brincando!



Bem, e para “re-inaugurar” o Notalatina, eu trago uma denúncia contundente da barbárie cometida em Cuba, malgrado o ministro das Relações Exteriores,Felipe Pérez Roque, tenha tido a cara de pau de afirmar em sua visita ao Brasil recentemente, que “em Cuba se goza de plena liberdade de expressão, crença e ideologia”. Esta criatura abjeta sabe o que é RESPEITO A UM SER HUMANO? A denúncia feita hoje revela sem melindres como é tratado o cubano não pertencente à “Nomenklatura”.



Ontem eu recebi de um amigo um filminho produzido em “wave” que mostrava as eleições no Iraque e foi impossível conter as lágrimas ao ver aquele movimento. Eleições aqui no Brasil há muito perderam seu significado, considerando os votos de cabresto, os candidatos de “vários partidos”, porém todos de esquerda, além da falta de caráter e de preparo intelectual daqueles que se candidatam, pensando exclusivamente nas “vantage$$$” e “gordura$$$” em suas contas bancárias, esquecendo-se, propositalmente, qual o papel que devem desempenhar com o mandato ganho.



Pois bem. Vendo a eleição no Iraque, coisa inimaginável na ditadura do mega assassino Satã Hussein, fiquei pensando em um dia assistir igual evento em Cuba, onde o povo saísse às ruas por vontade própria, com a alegria estampada no rosto pelo direito de poder escolher quem desejam que lhes governe, livremente. Mas Deus é grande e Ele ainda vai conceder essa felicidade àquele povo; tenho certeza!



Bem, por hoje é só. Fiquem com Deus e até a próxima!



(Nota de La Voz de Cuba Libre) “Há apenas dois anos, em abril de 2003, três jovenzinhos negros falavam uma e outra vez entre eles, do que havia sido a vida de suas famílias durante os 44 anos de governo comunista. Se convenceram de que não queriam gastar toda a sua vida como haviam feito seus pais, sem futuro nem melhoras vindouras. A inflexibilidade da tirania não possibilitava nenhuma mudança futura e não tinham a menor possibilidade de reunir os milhares de dólares necessários para poder escapar da ilha, através das conexões clandestinas. Então, em seu desespero, decidiram seqüestrar “a lanchinha Regla” e cuidar de chegar até Cayo Hueso. Não pensaram que a capacidade de combustível da embarcação não lhes permitiria avançar além de umas poucas milhas. Ao ficar sem combustível, foram rebocados de volta e, apesar de inclusive contar com o testemunho de umas jovens turistas francesas, não haverem molestado ninguém, foram fuzilados pelo regime de Fidel Castro, como exemplo para que outros jovens não tentassem o mesmo. Um dos jovens havia tratado de fazer a viagem com sua noiva, de 17 anos, a qual foi condenada a 20 meses de prisão e que acaba de cumprí-la, concedendo uma entrevista ao jornalista independente Juan Carlos Garcell”.



LIBERAM A NOIVA DE UM DOS TRÊS JOVENS FUZILADOS EM 2003



HOLGUÍN, fevereiro - Juan Carlos Garcell, APLO – http://www.cubanet.org – A prisioneira política Dania Rojas Góngora, de 18 anos de idade, foi posta em liberdade no passado primeiro de fevereiro, depois de cumprir 20 meses de uma condenação de dois anos que lhe foi imposta.



A jovem foi sancionada pelos acontecimentos da lancha “Baraguá” que conduz passageiros de um lado a outro da Bahia de Havana, em abril de 2003, e é a primeira dessa causa que sai em liberdade. Os três jovens negros que tentaram o seqüestro da pequena nave foram fuzilados, por tentar abandonar o país de forma ilegal.



A jovem excarcerada declarou, em entrevista concedida à APLO, em sua chegada à sua terra natal, Moa, província de Holguín, que sofreu todo tipo de fraudes, e que encontra-se muito assustada e afetada pelo fuzilamento de três de seus companheiros, um dos quais era seu noivo. “Foi algo terrível os momentos que vivemos nesses dias. Meu noivo pediu para ver-me um dia antes do fuzilamento. Ninguém acreditava que iriam fuzilar ele, que não havia molestado ninguém, porém se comentava. Ele, com os olhos cheios de lágrimas e muito nervoso me disse que não me preocupasse, que seguisse adiante que não o iam matar. Agora não sei se ele dizia isso para me consolar e não me preocupar, ou se ele estava enganado do mesmo modo que nós. No dia seguinte me deram a notícia de que os haviam fuzilado. Voltei como uma louca e comecei a gritar insultos e ofensas. Não sei como não me acusaram e me fizeram algo por tudo o que lhes gritava. Em Villa Marista pude conhecer Martha Beatriz Roque, do grupo dos 75, e ela me deu muito ânimo e alento”.



Juan Carlos - Como foi o tratamento em Villa Marista e na prisão?



Dania - Imagine, nos encarceraram em 2 de abril e eu nasci em 27 do mesmo mês, em 1986. Cumpri 17 anos em Villa Marista. Nos olhavam e falavam conosco como se fôssemos umas assassinas.



J. C. - Não se levou em conta a tua idade, para sancionar-te?



D. - Veja que certamente se irritaram conosco, porque com meus recém cumpridos 17 anos, sendo uma menor, me encarceraram no cárcere para mulheres de maior, em Holguín, onde cumpri 20 meses dos dois anos que me determinaram. Cumpri toda a condenação sem receber beneficios. Me enganavam constantemente. Me diziam que me dariam liberdade condicional, que me dariam passes e nada disto me foi concedido, inclusive que, sendo uma menor, me encarceraram todo o tempo com mulheres de maior.



J. C. - Quais daqueles momentos são os que mais lembra?



D. - Lembro quando estávamos reunidas em um salão e chegou o comandante Fidel Castro. Todas choravam e ele apenas nos disse: “Isto é um bolo do qual a todos vai tocar um pedacinho”



J. C. - Te assustaste?



D. - E quem não?!



J. C. - E agora, o que pensas fazer?



D. - No momento, refugiar-me em minha casa com minha mãe e minha família, para ver se esqueço um pouco o que aconteceu, e depois vamos ver o que se passa comigo.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Traduções: G. Salgueiro