sexta-feira, 19 de novembro de 2004

O Notalatina hoje traz apenas dois artigos da jornalista venezuelana Eleonora Bruzual, destemida guerreira com quem muito me identifico, sobretudo pelo estilo vigoroso e claro que só é posssível a quem não tem rabo preso ou papas na língua.



A eleição destes dois artigos de uma mesma autora, deveu-se a que ambos se conectam e fazem conexão com o que estamos vivendo, de certo modo, aqui também no Brasil. Afinal, a sintonia entre o Eixo do Mal – Cuba, Brasil e Venezuela - e as determinações do Foro de São Paulo já não são mais possíveis disfarçar e esses artigos sintetizam tal pensamento com clareza.



Lá na Venezuela o “processo” está mais avançado do que aqui no Brasil e é isso que a Eleonora nos mostra em seu primeiro artigo, datado do dia 17 de novembro, onde denuncia a perseguição que estão sofrendo os militares que não comungam com o regime castro-chavista, estendendo-se agora também aos familiares destes.



Desde que este elemento peçonhento assumiu o poder da Venezuela e mais particularmente depois da mega-fraude de 15 de agosto que o mundo inteiro ratificou, já há perto de 100 presos políticos – civis e militares -, jornalistas perseguidos, ameaçados e exilados, como é o caso do cubano-venezuelano Robert Alonso. Além disso, a Lei da Mordaça que aqui ainda não foi oficializada, lá está a um passo de entrar em vigor.



O bufão presidente Chávez tem, atualmente, maioria no Congresso, fez 90 % dos novos prefeitos e governadores e tem quase todos os Magistrados dos Tribunais em suas mãos, tendo substituído alguns por eleitos seus.



Vocês vêem alguma diferença entre eles e nós? A questão é apenas de velocidade: lá mais rápido, aqui cozinhando em banho-maria mas seguindo uma mesma e única receita. Na Conferência dos Ministros da Defesa das Américas que encerrou-se hoje, em Quito, o vice-presidente e atual Ministro da Defesa do Brasil segue à risca a cartilha, afrontando, sem nenhum pudor, o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfield. Preferiu formar um bloco com a Argentina e o Chile, sendo depois apoiado pelo Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Venezuela e México. Para quem pensa que isto foi bom, ou “aconteceu” durante as discussões do encontro, eu digo que foi tão “casual” quanto as “manifestaçõs expontâneas” que ocorreram um dia antes das eleições na Espanha, dando vitória a mais um castro-comunista, Zapatero.



Ocorre que há um projeto já em andamento, da criação de um “Exército” com esses países comunistas do Sul, sob o comando do delinqüente Chávez. Posicionar-se contra os Estados Unidos continua sendo uma enorme burrice, pois estamos apenas nos aliando aos piores do mundo e com apoio em material bélico, treinamento, armamento pesado e mísseis nucleares, vindos de Cuba, Rússia e China. Esse arroubo de “soberania nacional” e “auto-determinação dos povos”, tão cantado em verso e prosa pelos dicionários sinistros, só vale quando diz respeito aos americanos; para os demais países comunistas, significa “união entre países irmãos”, contra “o colosso imperialista”.



O segundo artigo fala sobre a morte por atentado a bomba, que vitimou um procurador venezuelano e cuja autoria permanece em suspense. Naturalmente que a militância chavista já saiu em campo, rápido como quem rouba, e acusa os revolucionários anti-chavistas de terem praticado o crime; malgrado esta acusação leviana e infundada, nada de concreto foi apurado ainda. A Venezuela anda cheia de situações misteriosas e, por isso, o recado que eu deixo, como reflexão para o final de semana, é aquela mensagem dita por Cristo aos seus Apóstolos: “Vigiai e orai porque a hora está próxima”. Temos que estar com os olhos bastante abertos, o espírito vigilante e o pensamento voltado para Deus.

Até a próxima e um bom fim-de-semana!



A esposa do General Enrique Medina Gómez, Gloria Fernández de Medina, denuncia perseguição contra ela e sua família



Eleonora Bruzual



No espaço Trinchera que a Rádio Mambí, 710 AM do Circuito UNIVISION de Miami transmite diariamente, Eleonora Bruzual entrevistou com exclusividade nesta segunda-feira, a esposa do General do Exército venezuelano Enrique Medina Gómez, a Srª Gloria Fernández de Medina Gómez. Esta mulher venezuelana, esta mãe venezuelana, denunciou a perseguição policial à qual está sendo submetida.



Gloria Fernández de Medina explicou como foi arranjada a casa de alguns amigos que lhe deram alojamento, já que pelas dolorosas circunstâncias que vive a Venezuela sob um regime despótico que não consegue mais esconder seu caráter repressivo, seu esposo, o General Medina Gómez fugiu, perseguido pelos que cuidam de esmagar toda a oposição e toda a dissidência política, seus filhos – para preservar suas vidas e integridade – estão fora da Venezuela, e ela nem sequer possui uma casa onde possa viver tranqüilamente.



É importante lembrar que o General Medina Gómez foi um dos Chefes militares que liderou a insurgência de altos oficiais e soldados venezeulanos, que sem armas e utilizando o direito constitucional de rebelar-se, foram à praça Altamira de Caracas naquele 22 de outubro de 2002 e mostraram ao país e ao mundo, o terrível destino que correrá a Venezuela em mãos de um militar golpista que traiu o seu Exército, o seu país, violou a Constituição, traiu o povo venezuelano e enalteceu uma invasão estrangeira liderada pelo tirano Fidel Castro.



Agora, Gloria Fernández de Medina é perseguida, acossada, ameaçam e arremetem contra os amigos que podem ajudá-la. Chávez copia as táticas de seu mestre e comandante Castro e busca impôr à Venezuela esse mesmo medo que leva os cubanos que permanecem nesse inferno que é a ilha escrava, a converter-se em traidores, em “dedos-duros” de seus próprios familiares, em esbirros de seus próprios amigos e vizinhos. Esta invasão à casa onde a esposa do General Medina Gómez estava, é a “Mensagem a García” a ameaça direta. Se ajudas os opositores, os dissidentes, te invadimos, te perseguimos, te acossamos...!



Nesta sexta-feira 12 de novembro, simultâneo a esta transgressão executado pela Direção de Inteligência Militar, eles mesmos invadiram a casa – ainda em construção – da família Medina Gómez e levaram todos os pertences do General Enrique Medina Gómez: sua roupa, seus uniformes militares, suas condecorações, seu Bastão de Comando, seus álbuns de fotos de família. Nessa sexta-feira 12 de novembro, a violência oficial, a “Revolução bonita” mordia a pele e a alma de uma mulher venezuelana, de uma mãe venezuelana, da esposa de um General do Exército Venezuelano que serviu a sua pátria com entrega e honesidade por mais de 30 anos de impecável carreira militar.



Hoje é Gloria Medina a que soma-se à lista de fustigados, de perseguidos, de acossados de um regime totalitário, de um regime que busca perpetrar no poder um militar golpista, exponente perfeito do tirano bananero, do farsante de esquerda que com o discurso desgastado da justiça social, da igualdade e do “Homem novo” vem a erigir-se em rei de uma gleba. O dono de um povo escravo e aterrado.



Hoje ela engrossa a longa lista de vítimas de um regime que matou a democracia e a liberdade na Venezuela. A imprensa ainda pode denunciar esta transgressão, esta violação dos Direitos Humanos de Gloria Fernández Medina, de seu esposo, o General Medina Gómez, de seus filhos, de seus amigos... Quanto falta para que o horrendo silêncio que a Lei da Mordaça imporá, impeça os jornalistas venezuelanos de informar os desmandos de um regime totalitário para que o mundo conheça estes crimes e este vandalismo oficial?



Fonte: www.getiuno.com



A colheita do ódio floresce... Cuidado, venezuelanos! Hoje, mais do que nunca a Liberdade e os Direitos Humanos estão ameaçados!



Por Eleonora Bruzual



Hoje a Venezuela amanhece com uma pavorosa sensação: a cultura da morte e do ódio nos apanhou. Cultura de ódio e morte semeada por um regime que desde que chegou ao poder, tanto pela boca de seu caudilho como pela do resto dos figurões que o acompanham, não tem feito mais que propagar um discurso de ódio, de ressentmento e de barbárie.



Ontem à noite em um muito estranho acontecimento marcadamente terrorista, foi assassinado o Procurador Danilo Anderson, esse que apesar de haver sido um funcionário inscrito na área ambiental, erigiu-se em uma espécie de Torquemada do regime, um caçador de bruxas sempre ativo na hora de perseguir e acossar os opositores de um projeto marcadamente totalitário, onde a intolerância e a repressão são o estilo imperante.



O Ministro do Interior e Justiça, Jesse Chacón sai a condenar o fato desde a ameaça e a velada acusação irresponsável. Um fato que impõe ser visto com olhar frio, já que é prática recorrente dos déspotas sacrificar a seus mesmos colaboradores, se com isso conseguem o clima perfeito para desatar a “Solução final” contra seus adversários. Fala o ministro do Interior e Justiça Jesse Chacón, esse tenente que tão bem conhece de atos violentos e sangrentos, esse que há quase doze anos, em 27 de novembro de 1992 irrompeu na Venezolana de Televisión a sangue e fogo matando inocentes.



Jesse Chacón advertiu que utilizará todos os recursos necessários para conseguir esclarecer o acontecimento no menor tempo possível, sublinhando que na Venezuela não se pode dar cabimento ao terrorismo, e essa declaração saída de um regime protetor de Vladimiro Montesinos, da narco-guerrilha colombiana, de terroristas islâmicos, de grupos etarras, no mínimo causa riso...



Seria bom que Jesse Chacón metesse na cabeça suas próprias palavras: “na Venezuela o terrorismo não tem cabimento”, ele que conhece melhor que ninguém as ações de verdadeiro terrorismo de Estado que este regime implementou contra seus adversários.



Um país inteiro se pergunta: Como é que um funcionário dedicado exclusivamente à perseguição e ao acosso dos adversários do regime podia andar só, às 11 da noite, conduzindo sua caminhoneta, quando um dos estilos destes revolucionários é o desdobramento grotesco de guarda-costas e esbirros? Como Danilo Anderson, que gozava de proteção policial 24 horas, decidiu justamente deixar-se só?



É muito confuso este assunto! Agora quando se está por impor a Lei da Mordaça que sepultará nosso direito de informar em liberdade, quando morre a imprensa livre na Venezuela... É muito confuso este atentado com explosivos que só utilizam e possuem as Forças Militares e Policiais do país. Já os violentos do oficialismo estão clamando por sangue; querem cabeças.



Tudo faz com que a desconfiança e a dúvida se espalhem... Não é nada novo que os déspotas sacrificam seus colaboradores se com a morte de um deles podem justificar a eliminação de toda a oposição e toda a dissidência. Não digo que seja assim neste caso estranho, porém há que levantar-se todas as possibilidades, sobretudo quando já se está vendo a mobilização de hordas violentas oficialistas pedindo vingança, acusando os Meios de Comunicação, acusando os Prefeitos opositores, agredindo.



Hugo Chávez, José Vicente Rangel, Isaías Rodríguez, Jesse Chacón, grupo de violentos e ressentidos que pretende reeditar a tragédia cubana em terra venezuelana, eles que trouxeram violência e morte a um país onde jamais existiu o crime político, onde os adversários se combatiam com palavras e idéias, mas nunca com morte e violência. Chávez com seu discurso diário de ódio e violência trouxe um estilo divergente que está destruindo a Venezuela, frente aos olhos distraídos de alguns países que só querem petróleo presenteado ou barato, e cujas palavras em defesa da liberdade e da democracia não são mais que expressões vazias.



É muito cedo ainda para fazer mais conjeturas sobre um ato de violência e morte que, como digo, me dispara a dúvida e me faz refugiar-me nessa velha máxima popular que aconselha: “pensa mal e acertarás!”



Morre Danilo Anderson e Hugo Chávez suspende sua participação na XIV Cúpula Iberoamericana de Chefes de Estado, que celebra-se hoje em San José da Costa Rica e onde a Castro caíram as farsas e as histerias e não pôde impor suas grotescas pretensões intervencionistas. Chávez suspende o que sem dúvida já não lhe seria um cenário amável, depois que a União Européia não se curva ante a indigna e vergonhosa posição de José Luis Rodríguez Zapatero, buscando absolver e mimar o sanguinário tirano Fidel Castro e seu quase meio século de tirania bestial. Chávez e Castro não se sentem seguros em cenários que evidentemente não controlam. Chávez e Castro, emblemas da cultura do despotismo, da imposição tirânica e do terror como prática de governo.



Danilo Anderson morre em um atentado de todos censurável, condenável, inaceitável. O castro-chavismo semeou ódio e violência em um país amável, o castro-chavismo vandálico quis impor para seu benefício o ressentimento e o rancor irracional; de um regime tão profundamente anti-democrático pode-se esperar qualquer coisa...



Um ato terrorista ensombrece mais o perigoso cenário venezuelano. Quando há mais de um ano, nas instalações da Rádio Mambí de Miami buscava um slogan, uma frase que sustentasse este comentário diário através dos noticiários estelares de uma emissora de audiência massiva, não só na Flórida senão em todo o Caribe e América Central, escolhi dizer: “Trincheira: de uma terra que pressagia fogo...”, nunca como hoje essa frase se faz mais e mais certa! Os violentos de sempre, os da impunidade oficial falam de paz, eles que semearam a morte e o terror. Eles já condenam e acusam. É tragicômica essa postura além de falsa. A quem favorece este ato de morte? Pensemos, cabeça fria...



Só peço a meu Deus que não nos abandone!



Fonte: www.gentiuno.com



Traduções: G. Salgueiro



quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Na última edição do Notalatina eu divulguei o que DE FATO ocorreu com relação aos 50 dançarinos e dirigentes do “Havana Nights Club” que pediram asilo nos Estados Unidos. A imprensa nacional insiste em chamá-los de “dissidentes” e a população inteira vem engolindo esta farsa.



Confesso que fico pasma em ver o quanto as pessoas gostam de se iludir, ou preferem mesmo a mentira embrulhada em papel de presente, sob encomenda para todos os gostos. Parece ser mais palátavel, mas fácil de digerir ou dá menos trabalho do que tentar raciocinar, não sei. Bem, o fato é que um evento desta magnitude jamais passaria pelos órgãos informativos de esquerda, notadamente o Granma, jornal oficial da ditadura castrista, sem que jorrassem artigos acusatórios rotulando os “dissidentes” de “Traidores da Revolução!”, “Gusanos!”, “Foram enfeitiçados pela máfia capitalista miamense!”, etc. Mas, nada. Nem uma linha, nem um nome citado, nem uma notinha de rodapé.



Percorri o Granma (como faço todos os dias, por dever de ofício, não por prazer), o site Argenpress, o Rebelión, o Cuba Solidariedad, dentre outros. Nada. Apenas aqueles a quem interessava plantar uma desinformaçãozinha para beneficiar o velho abutre, noticiaram com estardalhaço uma mentira que serve, unicamente, para esconder a verdade como segredo de Estado. Vários casos semelhantes já aconteceram, inúmeras vezes em vários países e não tenho lembrança de ver qualquer citação ou solidariedade para com os que clamavam por liberdade – de verdade.



Quem já leu ou estudou um pouco que seja sobre os métodos utilizados pela KGB ou mesmo o serviço de espionagem cubana sabe, muito bem, que para “servir à causa”, criam-se identidades fictícias, empresas fictícias, documentos fictícios e que, ao menor sinal de perigo, a situação é rapidamente invertida, de modo que os reais objetivos continuem preservados e salvos e a população continue alheia a eles, acreditando naquilo que querem fazer-lhes acreditar.



E, nesse caso, a “quem interessa” essa deserção massiva? “Quem” se beneficiou com esse pedido coletivo de asilo político no país inimigo de Cuba? “Por que”, o velho abutre Castro não se abalou com tal quadro nem fez declaração alguma? Sugiro uma releitura no que foi postado na edição do dia 15 passado, pois tudo já foi esclarecido naquela nota. Agora, se depois disso alguém ainda quiser continuar acreditando na mentira plantada para sustentar a maldita “revolução”, que o faça sabendo que está sendo feito de bobo voluntariamente, ou então, é conivente com tudo isso.



Nos informes de hoje, duas notícias sobre Cuba. Uma, dá conta da selvageria praticada na ilha-cárcere contra uma anciã, de 68 anos, que cometeu o pecado imperdoável de ter um filho que já passou pelas masmorras castristas por não concordar com o regime de escravidão do mega-assassino Fidel. Mesmo que aqui no Brasil ainda exista uma infinidade de idiotas úteis tentando desmentir as monstruosidades e crimes cometidos diuturnamente em Cuba, os relatos (e as fotos) falam por si sós; é inútil querer tapar o sol com a peneira.



A outra notícia informa sobre um grupo de valorosas dissidentes cubanas do M.A.R. POR CUBA que dará uma entrevista coletiva à imprensa durante a XIV Cúpula Ibero-americana que iniciou-se hoje, em San José da Costa Rica.



E, finalmente, a jornalista venezuelana Marianella Salazar nos brinda com algumas informações sobre os desmandos do comunismo castro-chavista naquele país irmão.



Por hoje é só. Fiquem com Deus e até a próxima!



BRUTALMENTE GOLPEADA MIRTA VILLANUEVA ALMEIDA, MÃE DO EX-PRESO POLÍTICO CUBANO CAMILO PÉREZ VILLANUEVA, POR EX-MEMBRO DO MINISTÉRIO DO INTERIOR CUBANO



Para poder ver as fotos de Mirta Villanueva Almeida no hospital, por favor, visite os seguintes endereços:

1. http://puenteinfocubamiami.org/cuba_latest2004.htm e

2. http://www.netforcuba.org/News-EN/2004/Nov/News445.htm



PARTE DE IMPRENSA



Puente Informativo Cuba Miami e Net for Cuba International, denunciam ante a opinião pública internacional, um novo e aleivoso crime perpetrado pelo regime cubano, desta vez contra uma senhora idosa indefesa em Havana, Cuba.



Às 6:00 PM do dia 3 de novembro de 2004, a senhora Mirta Villanueva Almeida, de 68 anos de idade, foi brutalmente golpeada em seu próprio domicílio, pelo ex-agente do Ministério do Interior cubano, Luis Batista Tamayo. A senhora Villanueva Almeida é mãe do ex-priosioneiro político Camilo Pérez Villanueva, posto recentemente em liberdade, que cumpriu uma condenação de 12 anos de privação de liberdade, na prisão Combinado del Este, na cidade de Havana. Tal informação foi revelada com exclusividade a Puente Informativo Cuba Miami e Net for Cuba International por seu filho, o senhor Pérez Villanueva.



“Enquanto minha mãe tratava de entrar em nosso domicílio pela porta do terraço de trás, lhe pulou em cima Luis Batista Tamayo, ex-membro do Ministério do Interior, pertencente à (SEPSA), uma empresa que se dedica à segurança e proteção S. A. do Governo Cubano, golpeando-lhe a tal extremo que foi necessário interná-la no hospital Fructuoso Rodríguez do Vedado, onde permaneceu internada pelo espaço de 4 dias”, afirmou.



“Minha mãe encontra-se engessada e apresenta várias lesões e outros traumatismos. Tem uma fraturada uma costela, a pelvis, a clavícula e a bacia. Lamentavelmente - prossegue o senhor Villanueva - e como já é de costume nesses casos, o agressor foi posto em liberdade apenas transcorridas 48 horas. O oficial Despaine, da Unidade de Fraternidade em Mantilha e todos os que pertencem à mesma, se solidarizaram com o agressor, que de uma maneira ou de outra responde aos interesses da polícia repressiva e do Governo Cubano”



“Sem dúvida alguma, estamos frente a um caso de abuso físico pela atitude contestária ao regime cubano que mantém esta anciã, ativista e incansável lutadora pelos direitos humanos. A ditadura comunista e seu sistema de terror policial é a responsável pelo que possa suceder a minha mãe de agora em diante. De fato, acusamos esta mesma ditadura e reiteramos o “Eu acuso” que fizera Mirta em dias passados”, terminou dizendo Camilo.



Mirta Villanueva Almeida de 68 anos de idade, é membro da Junta Diretora Nacional do Partido Democrático 30 de Novembro “Frank País” e porta-voz do Comitê de Mães “Leonor Pérez”.



Net for Cuba International condena firmemente estas ações e lembra à Comunidade Internacional que este é o momento de exigir ao regime cubano que cessem os abusos e atropelos contra o povo indefeso de Cuba.



Fonte: NetforCuba Internacional – www.netforcuba.org



AVISO DE COLETIVA DE IMPRENSA

VOZES PELA LIBERDADE E PELA DEMOCRACIA EM CUBA DURANTE A XIV CÚPULA IBERO-AMERICANA



San José, Costa Rica - Uma delegação de M.A.R POR CUBA chegará a San José da Costa Rica na quarta-feira 17 de novembro, com o propósito de fazer presente a realidade cubana, denunciar a situação dos prisioneiros políticos na ilha e fazer chegar uma carta da Assembléia para Promover a Sociedade Civil em Cuba, que agrupará mais de 365 organizações independentes dentro da ilha, assim como uma carta que 192 organizações de direitos humanos e pró-democracia pertencentes a Todos Unidos e a Assembléia para Promover a Sociedade Civil em Cuba, enviada através da organização para fazer chegar aos Chefes de Estado e de Governo participantes da XIV Cúpula Ibero-americana.



A delegação de M.A.R POR CUBA, acompanhada por ativistas de outras organizações exiladas cubanas – como Plantados, Federação Sindical Cubana e ex-prisioneiros poíticos - realizarão diversas atividades durante os dias da Cúpula.



Avisa-se por este meio às agências noticiosas da COLETIVA DE IMPRENSA programada para a quarta-feira 17 de novembro de 2004, às 5:00 PM no Salão Cocoris 1-4 do Hotel Meliá Cariari, localizado na auto-pista General Cañas, em frente ao Centro Comercial Real Cariari.



Durante a Coletiva de Imprensa, se escutarão as vozes desde Cuba de líderes da Assembléia para Promover a Sociedade Civil e familiares de prisioneiros políticos cubanos. Ao término da entrevista, se apresentará em primeira mão o documentário intitulado “Manto Negro”, com testemunhos de mulheres do presídio político feminino, sob a brutal ditadura de Fidel Castro. Os meios noticiosos terão acesso a cópias do mesmo, e aos pacites de imprensa que incluem o Itinerário de Atividades da delagação exilada.



“É importante que estas vozes sejam ouvidas, porque a tirania que detém o poder arbitrariamente em nossa Pátria e participa destas Cúpulas, não representa a nação cubana”, disse Sylvia G. Iriondo, Presidenta de M.A.R POR CUBA.



Fonte: www.marpocuba.org e www.netforcuba.org



ARTILHARIA DE OFÍCIO



Por Marianella Salazar



A idéia fixa do Magnicídio - Continua a caça contra os militares dissidentes de Altamira; sua busca se concentra principalmente no leste de Caracas, Guarenas e Guatire. A Sala Situacional de Miraflores e a Direção de Inteligência Militar conduzem à hipótese de que um franco-atirador contratado pelos generais na clandestinidade – mencionam o nome de Néstor González González – postado desde a zona de El Calvario, atentará contra a vida do presidente Chávez.



Doutrinação revolucionária - Começou a “Interação da FAN com seu povo”. Desde o dia 5 de novembro vem-se incluindo a política revolucionária no curso de Estado Maior, apesar de não ser matéria do currículo do curso. Uma conferência programada sobre desenvolvimento endógino, que seria proferida pelo tenente-coronel Ramón Clemente, não pode ser realizada porque o general Ochoa Méndez, diretor da Escola Superior do Exército esteve doutrinando os alunos durante duas horas. Ele explicou que este é o país que sonhava desde os anos sessenta e não entendia “como a oposição pode apoiar o neoliberalismo e opor-se à revolução”.



Assunto de Inteligência - O diretor de Inteligência da DISIP, o economista Pedro Luis Martí, teria recebido um aviso sobre sua destituição, antes da renúncia. Segundo as fontes, o ministro do Interior e Justiça, Jesse Chacón, o tinha sob suspeita por prováveis contatos com agentes de inteligência americanos. Presumem que Martí está em posse de informações muito comprometedoras, o que obrigará a descartar sua exclusão. Assinalam que o homem do aviso foi Ramiro Helmeyer.



Fonte: www.gentiuno.com



Traduções: G. Salgueiro



segunda-feira, 15 de novembro de 2004

Abro o Notalatina de hoje pedindo desculpas pela falta de edição da sexta-feira passada, em decorrência de problemas técnicos ocorridos no site do blog.



Hoje há três notas: uma referente ao misterioso e rumoroso caso do desaparecimento do Coronel Silvino Bustillos, da Venezuela, e duas notas sobre Cuba.



Em relação ao caso do Coronel Bustillos, que eu venho denunciando aqui desde que o fato ocorreu, nada de concreto e confiável aparece. A nota publicada hoje vem do Bloco Democrático do qual ele é um dos diretores. Tanto quanto eles, eu gostaria muito de ver a questão esclarecida porque, em se tratando deste governo castro-comunista do delinqüente Chávez, tudo se pode esperar, até mesmo os pensamentos mais absurdos e supostamente inadmissíveis.



As notas sobre Cuba mostram, uma, a extrema violência por parte de membros servis da ditadura que não admitem, sequer, que as pessoas reúnam-se dentro de suas casas para jejuar e orar, conforme ensinam as Sagradas Escrituras. Para esta “gente”, isto é uma afronta inominável, entretanto, há um sem-número de pessoas aqui na Taba Brasilis que tem a pachorra e a estupidez de dizer que os cubanos vivem nessa miséria e opressão, “porque querem”. Há ainda os adoradores deste tipo de regime, propalado como “democrático” e paradisíaco, só que quem proclama tamanhas sandices não muda-se para lá definitivamente, MESMO que quando vá lá a passeio, seja tratado como “amigo do rei”. Se com esse tratamento vip ainda assim tais elementos não arriscam mudar-se de mala e cuia porque conhecem a escravidão e a negam por conivência com o crime, porque será que pregam para o povo tantas mentiras? Será que o brasileiro é assim tão “ingênuo” ou ignorante que sequer desconfia dos motivos? Não preciso explicar, pois todo mundo sabe...



Bem, e a última nota é a mais interessante e inédita, sobretudo por causa do que chegou aqui no Brasil. Como todos sabemos, a nossa excepcional imprensa tem o hábito de maldosamente inverter os fatos, plantar notícias falsas ou falar um texto e mostrar imagens de outra situação que nada tem a ver com a fala. Pois bem, o jornal “Estado de São Paulo” divulgou uma nota, dando conta de que “50 cubanos decidiram pedir asilo nos Estados Unidos, deixando suas famílias para trás e desafiando o governo de Fidel Castro”. Nada mais falacioso! O Notalatina acompanha esta “novela” desde seu início e hoje desmascara mais esse golpe do velho abutre. Mas não vou dizer nada aqui; leiam a nota que vem do site La Voz de Cuba Libre.



Bom, por hoje é só. Fiquem com Deus e até a próxima!



BLOCO DEMOCRÁTICO RATIFICA AO PAÍS: SILVINO BUSTILLOS NÃO APARECEU



Apesar da guerra de contra-informção que o regime lançou para pretender fazer o desaparecimento do Coronel Silvino Bustillos como uma onda jornalísitica ou um auto-seqüestro, com o fim de despretigiar os Meios de Comunicação e a nossa Organização (Bloco Democrática), a única coisa certa a estas alturas é que o dirigente do BD, Silvino Bustillos, continua desaparecido e a única suposta prova de que se encontre vivo é uma chamada telefônica escutada por um familiar manifestando-lhe: “Estou bem e diga a minha mulher que não continue denunciando porque podem me matar”, sem saber-se as condições em que foi feita a chamada, se foi sob coação ou, inclusive, se foi ao vivo ou foi pré-gravada antes; o que é certo sim, é que desde o domingo 31 de outubro ele está desaparecido, depois que o seguiram comissões de Corpos de Segurança do Estado, afirmou o Diretor de Mídia do BD, Miguel Angel Nieto.



Acrescentou que se for certa a tese da onda jornalística, a mesma a haveria sido montada pelo jornalista Manuel Isidro Molina, que foi o único que manifestou ao país que “Silvino teria sido torturado e morto na DIM”. O BD jamais manifestou tal asseveração e os meios só procederam a dar a lógica cobertura a tão importante notícia. Em tal caso, é o sr. Molina quem teria de explicar o porquê de sua temeridade se esse fosse o caso e, além disso, porque em seguida se aventura sem tampouco havê-lo confirmado que Silvino havia aparecido são e salvo, colocando como informante a um membro do Bloco Democrático, quando a informação foi proporcionada pelo Coronel Hidalgo Valero que Molina sabe muito bem que não pertence ao BG. Não podemos fazer abstração do fato de que Manuel Isidoro Molina é o líder fundador do Chavismo, quando denominava-se “POLO PATRIÓTICO”, com sua organização política que nesse momnto é NRD, “Novo Regime Democrático”. Todas estas casualidades e o fato de que este ataque aos meios se dá precisamente quando se discute na Assembléia Nacional a conhecida Lei Mordaça, todas são coincidências que devem esclarecer-se a fundo e com sinceridade.



Para finalizar, queremos manifestar ao País e aos Meios de Comunicação que o Bloco Democrático atua ajustado ao direito e não se presta, nem se prestará jamais para nenhum tipo de manobra com o fim de ganhar publicidade ou espaço, como o quiseram fazer ver alguns setores, e esse tipo de comportamento o rechaçamos categoriacamente, por ser imoral, pouco ético e inumano, pois ninguém em sã consciência poderia brincar com a vida e a tranqüilidade de famílias honradas do País, como é o caso da família Bustillos, nem muito menos o bom nome e nosso Meio de Comunicação, nem do país em geral. Esta nunca foi nem será a conduta de uma organização como a nossa que não é política e que apenas busca recuperar o Estado de Direito Democrático e de liberdades. Esperamos que este fato seja investigado com suma imparcialidade até suas últimas conseqüências para preservar o prestígio de nossos meios e nosso humilde prestígio ganhado pelo irrefutável fato de haver dito sempre a verdade desde nossa fundação em 3 de fevereiro de 2003 e que hoje nos pretendem cobrar alguns setores, por interesses políticos inconfessáveis.



Fonte: News – Noticias - www.VenezuelaNet.org



TRATAM DE DISSOLVER JEJUM PELOS PRESOS POLÍTICOS

Por Fidel Lorenzo García



Havana – Durante a noite de ontem, 12 de novembro, foi agredida a residência de Esther Germán Valdés, esposa do preso político René Montes de Oca Martija, secretário geral do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba, afiliado à Fundação Andrei Sakarov.



Germán Valdés encontra-se realizando um jejum em favor de seu esposo e de todos os presos políticos de Cuba. Sua residência encontra-se situada na Rua Perla s/n, entre Mayía Rodríguez e vizinha a Havana. Por volta das 10:30 PM, um grupo de aproximadamente umas 50 pessoas, armadas de paus e pedras, gritando palavras de ordem comunistas, arremeteram e cuidaram de derrubar a cerca da casa, na qual além de encontrar-se 8 pessoas realizando o jejum, também contava com crianças em seu interior.



Depois de muito gritar e insultar seus ocupantes, Esther Germán conseguiu falar com o que parecia mais calmo de turba barulhenta, o qual lhe pediu que retirassem os cartazes que pediam ATENÇÃO MÉDICA para René Montes de Oca, LIBERDADE para o mesmo e LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POÍTICOS CUBANOS. Os principais do tumulto se auto-identificaram como membros do CDR (Comitê de Defesa da Revolução), do Poder Popular e do PCC (Partido Comunista de Cuba).



Decididos a continuar com o jejum, retiraram os cartazes e permaneceram as 8 pessoas só consumindo líquidos, os quais anunciaram que será por tempo indefinido. Os que jejuam são: Ismael Acosta, de 56 anos; Dargis Salgado Gómez de 62, José Reinier Fleitas, de 34, Adrián Medina Acon, de 32, Idalmis Aguilar Osorio, de 33, Santiago Valdeolla Pérez, de 35 anos, Cándido Terry Carbonel, de 46 e a esposa de René, Esther Germán Valdés, de 39 anos.



Do mesmo modo, desde o dia 11 somaram-se ao jejum outras pessoas em San José, onde reside o coordenador do mesmo partido, Luis González Median, na rua 40# 2906 e/n 29 e 33, os quais manifestaram que estarão junto à esposa de René, todos em oração pelos presos políticos.



Esta informação me foi dada por Moisés Leonardo, também jornalista independente e integrante do movimento Corrente Martiana.



CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS



Fonte: www.PayoLibre.com



HAVANA NIGHTS CLUB – DESMASCARANDO A FARSA



A empresa castrista “Havana Nights Club” foi criada em 1997 e, segundo Nicole Durr, Diretora da Empresa, havia atuado na Inglaterra, Alemanha, Espanha, Tailândia e Japão, antes de tratar de debutar em las Vegas, em 31 julho do presente ano. Como o debut se produziria depois das regulamentações de 30 de junho contra o governo de Castro, montaram todo um show para cuidar de convencer às autoridade e o público norte-americano de que era uma empresa privada, “que nada tinha a ver com o governo de Castro”. Chegaram a anunciá-lo como “o show que Castro não queria que vocês vissem”. Este tipo de engano não deixou de manter-se na propaganda do espetáculo. La Voz de Cuba Libre e o semanário em inglês Las Vegas Tribune estiveram alertando sobre o complô castrista para ter um show permanente em Las Vegas, fornecendo-lhe divisas. A campanha impediu que durante várias semanas não pudessem atuar, sob pena de piquetear o Cassino onde se apresentariam.



Desde meados de julho, os cinqüenta e tantos membros da empresa não abandonaram Las Vegas. A maioria este vivendo e ensaiando na residência dos alemães Sigfried & Roy, empresários que haviam feito o negócio com o governo de Castro.



Sete dos membros da empresa, junto com a diretora Nicole Durr, viajaram para Berlim, na antiga Alemanha Comunista, para estudar a forma de poder manter o espetáculo funcionando em Las Vegas. Chegaram à conclusão de que a única solução era obtendo a residência, mediante o asilo político. Em Berlim, conseguiram o asilo político através da embaixada norte-americana dessa cidade. Os 44 restantes tratariam de obter tal asilo em Las Vegas, onde se encontravam desde o mês de julho.



De acordo com o planejado pela empresa “Havana Nights Club”, tudo estaria pronto para as atuações começarem amanhã, 16 de novembro, com uma duração temporal de três meses, que esperam estenda-se por vários anos.



Entre os que cuidaram de conseguir a residência mediante o asilo político, encontram-se o administrador da empresa, Ariel Machado, de 33 anos e o diretor musical Puro Hernández. Ao que parece, todo o pessoal executivo que trabalhou durante sete anos enquanto a empresa oficialmente pertencia ao governo de Castro, permanecerá no controle das mesmas, enquanto trabalhe em Las Vegas ou em outras cidades dos Estados Unidos.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Traduções: G. Salgueiro





Abro o Notalatina de hoje pedindo desculpas pela falta de edição da sexta-feira passada, em decorrência de problemas técnicos ocorridos no site do blog.



Hoje há três notas: uma referente ao misterioso e rumoroso caso do desaparecimento do Coronel Silvino Bustillos, da Venezuela, e duas notas sobre Cuba.



Em relação ao caso do Coronel Bustillos, que eu venho denunciando aqui desde que o fato ocorreu, nada de concreto e confiável aparece. A nota publicada hoje vem do Bloco Democrático do qual ele é um dos diretores. Tanto quanto eles, eu gostaria muito de ver a questão esclarecida porque, em se tratando deste governo castro-comunista do delinqüente Chávez, tudo se pode esperar, até mesmo os pensamentos mais absurdos e supostamente inadmissíveis.



As notas sobre Cuba mostram, uma, a extrema violência por parte de membros servis da ditadura que não admitem, sequer, que as pessoas reúnam-se dentro de suas casas para jejuar e orar, conforme ensinam as Sagradas Escrituras. Para esta “gente”, isto é uma afronta inominável, entretanto, há um sem-número de pessoas aqui na Taba Brasilis que tem a pachorra e a estupidez de dizer que os cubanos vivem nessa miséria e opressão, “porque querem”. Há ainda os adoradores deste tipo de regime, propalado como “democrático” e paradisíaco, só que quem proclama tamanhas sandices não muda-se para lá definitivamente, MESMO que quando vá lá a passeio, seja tratado como “amigo do rei”. Se com esse tratamento vip ainda assim tais elementos não arriscam mudar-se de mala e cuia porque conhecem a escravidão e a negam por conivência com o crime, porque será que pregam para o povo tantas mentiras? Será que o brasileiro é assim tão “ingênuo” ou ignorante que sequer desconfia dos motivos? Não preciso explicar, pois todo mundo sabe...



Bem, e a última nota é a mais interessante e inédita, sobretudo por causa do que chegou aqui no Brasil. Como todos sabemos, a nossa excepcional imprensa tem o hábito de maldosamente inverter os fatos, plantar notícias falsas ou falar um texto e mostrar imagens de outra situação que nada tem a ver com a fala. Pois bem, o jornal “Estado de São Paulo” divulgou uma nota, dando conta de que “50 cubanos decidiram pedir asilo nos Estados Unidos, deixando suas famílias para trás e desafiando o governo de Fidel Castro”. Nada mais falacioso! O Notalatina acompanha esta “novela” desde seu início e hoje desmascara mais esse golpe do velho abutre. Mas não vou dizer nada aqui; leiam a nota que vem do site La Voz de Cuba Libre.



Bom, por hoje é só. Fiquem com Deus e até a próxima!



BLOCO DEMOCRÁTICO RATIFICA AO PAÍS: SILVINO BUSTILLOS NÃO APARECEU



Apesar da guerra de contra-informção que o regime lançou para pretender fazer o desaparecimento do Coronel Silvino Bustillos como uma onda jornalísitica ou um auto-seqüestro, com o fim de despretigiar os Meios de Comunicação e a nossa Organização (Bloco Democrática), a única coisa certa a estas alturas é que o dirigente do BD, Silvino Bustillos, continua desaparecido e a única suposta prova de que se encontre vivo é uma chamada telefônica escutada por um familiar manifestando-lhe: “Estou bem e diga a minha mulher que não continue denunciando porque podem me matar”, sem saber-se as condições em que foi feita a chamada, se foi sob coação ou, inclusive, se foi ao vivo ou foi pré-gravada antes; o que é certo sim, é que desde o domingo 31 de outubro ele está desaparecido, depois que o seguiram comissões de Corpos de Segurança do Estado, afirmou o Diretor de Mídia do BD, Miguel Angel Nieto.



Acrescentou que se for certa a tese da onda jornalística, a mesma a haveria sido montada pelo jornalista Manuel Isidro Molina, que foi o único que manifestou ao país que “Silvino teria sido torturado e morto na DIM”. O BD jamais manifestou tal asseveração e os meios só procederam a dar a lógica cobertura a tão importante notícia. Em tal caso, é o sr. Molina quem teria de explicar o porquê de sua temeridade se esse fosse o caso e, além disso, porque em seguida se aventura sem tampouco havê-lo confirmado que Silvino havia aparecido são e salvo, colocando como informante a um membro do Bloco Democrático, quando a informação foi proporcionada pelo Coronel Hidalgo Valero que Molina sabe muito bem que não pertence ao BG. Não podemos fazer abstração do fato de que Manuel Isidoro Molina é o líder fundador do Chavismo, quando denominava-se “POLO PATRIÓTICO”, com sua organização política que nesse momnto é NRD, “Novo Regime Democrático”. Todas estas casualidades e o fato de que este ataque aos meios se dá precisamente quando se discute na Assembléia Nacional a conhecida Lei Mordaça, todas são coincidências que devem esclarecer-se a fundo e com sinceridade.



Para finalizar, queremos manifestar ao País e aos Meios de Comunicação que o Bloco Democrático atua ajustado ao direito e não se presta, nem se prestará jamais para nenhum tipo de manobra com o fim de ganhar publicidade ou espaço, como o quiseram fazer ver alguns setores, e esse tipo de comportamento o rechaçamos categoriacamente, por ser imoral, pouco ético e inumano, pois ninguém em sã consciência poderia brincar com a vida e a tranqüilidade de famílias honradas do País, como é o caso da família Bustillos, nem muito menos o bom nome e nosso Meio de Comunicação, nem do país em geral. Esta nunca foi nem será a conduta de uma organização como a nossa que não é política e que apenas busca recuperar o Estado de Direito Democrático e de liberdades. Esperamos que este fato seja investigado com suma imparcialidade até suas últimas conseqüências para preservar o prestígio de nossos meios e nosso humilde prestígio ganhado pelo irrefutável fato de haver dito sempre a verdade desde nossa fundação em 3 de fevereiro de 2003 e que hoje nos pretendem cobrar alguns setores, por interesses políticos inconfessáveis.



Fonte: News – Noticias - www.VenezuelaNet.org



TRATAM DE DISSOLVER JEJUM PELOS PRESOS POLÍTICOS

Por Fidel Lorenzo García



Havana – Durante a noite de ontem, 12 de novembro, foi agredida a residência de Esther Germán Valdés, esposa do preso político René Montes de Oca Martija, secretário geral do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba, afiliado à Fundação Andrei Sakarov.



Germán Valdés encontra-se realizando um jejum em favor de seu esposo e de todos os presos políticos de Cuba. Sua residência encontra-se situada na Rua Perla s/n, entre Mayía Rodríguez e vizinha a Havana. Por volta das 10:30 PM, um grupo de aproximadamente umas 50 pessoas, armadas de paus e pedras, gritando palavras de ordem comunistas, arremeteram e cuidaram de derrubar a cerca da casa, na qual além de encontrar-se 8 pessoas realizando o jejum, também contava com crianças em seu interior.



Depois de muito gritar e insultar seus ocupantes, Esther Germán conseguiu falar com o que parecia mais calmo de turba barulhenta, o qual lhe pediu que retirassem os cartazes que pediam ATENÇÃO MÉDICA para René Montes de Oca, LIBERDADE para o mesmo e LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POÍTICOS CUBANOS. Os principais do tumulto se auto-identificaram como membros do CDR (Comitê de Defesa da Revolução), do Poder Popular e do PCC (Partido Comunista de Cuba).



Decididos a continuar com o jejum, retiraram os cartazes e permaneceram as 8 pessoas só consumindo líquidos, os quais anunciaram que será por tempo indefinido. Os que jejuam são: Ismael Acosta, de 56 anos; Dargis Salgado Gómez de 62, José Reinier Fleitas, de 34, Adrián Medina Acon, de 32, Idalmis Aguilar Osorio, de 33, Santiago Valdeolla Pérez, de 35 anos, Cándido Terry Carbonel, de 46 e a esposa de René, Esther Germán Valdés, de 39 anos.



Do mesmo modo, desde o dia 11 somaram-se ao jejum outras pessoas em San José, onde reside o coordenador do mesmo partido, Luis González Median, na rua 40# 2906 e/n 29 e 33, os quais manifestaram que estarão junto à esposa de René, todos em oração pelos presos políticos.



Esta informação me foi dada por Moisés Leonardo, também jornalista independente e integrante do movimento Corrente Martiana.



CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS



Fonte: www.PayoLibre.com



HAVANA NIGHTS CLUB – DESMASCARANDO A FARSA



A empresa castrista “Havana Nights Club” foi criada em 1997 e, segundo Nicole Durr, Diretora da Empresa, havia atuado na Inglaterra, Alemanha, Espanha, Tailândia e Japão, antes de tratar de debutar em las Vegas, em 31 julho do presente ano. Como o debut se produziria depois das regulamentações de 30 de junho contra o governo de Castro, montaram todo um show para cuidar de convencer às autoridade e o público norte-americano de que era uma empresa privada, “que nada tinha a ver com o governo de Castro”. Chegaram a anunciá-lo como “o show que Castro não queria que vocês vissem”. Este tipo de engano não deixou de manter-se na propaganda do espetáculo. La Voz de Cuba Libre e o semanário em inglês Las Vegas Tribune estiveram alertando sobre o complô castrista para ter um show permanente em Las Vegas, fornecendo-lhe divisas. A campanha impediu que durante várias semanas não pudessem atuar, sob pena de piquetear o Cassino onde se apresentariam.



Desde meados de julho, os cinqüenta e tantos membros da empresa não abandonaram Las Vegas. A maioria este vivendo e ensaiando na residência dos alemães Sigfried & Roy, empresários que haviam feito o negócio com o governo de Castro.



Sete dos membros da empresa, junto com a diretora Nicole Durr, viajaram para Berlim, na antiga Alemanha Comunista, para estudar a forma de poder manter o espetáculo funcionando em Las Vegas. Chegaram à conclusão de que a única solução era obtendo a residência, mediante o asilo político. Em Berlim, conseguiram o asilo político através da embaixada norte-americana dessa cidade. Os 44 restantes tratariam de obter tal asilo em Las Vegas, onde se encontravam desde o mês de julho.



De acordo com o planejado pela empresa “Havana Nights Club”, tudo estaria pronto para as atuações começarem amanhã, 16 de novembro, com uma duração temporal de três meses, que esperam estenda-se por vários anos.



Entre os que cuidaram de conseguir a residência mediante o asilo político, encontram-se o administrador da empresa, Ariel Machado, de 33 anos e o diretor musical Puro Hernández. Ao que parece, todo o pessoal executivo que trabalhou durante sete anos enquanto a empresa oficialmente pertencia ao governo de Castro, permanecerá no controle das mesmas, enquanto trabalhe em Las Vegas ou em outras cidades dos Estados Unidos.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Traduções: G. Salgueiro





Abro o Notalatina de hoje pedindo desculpas pela falta de edição da sexta-feira passada, em decorrência de problemas técnicos ocorridos no site do blog.

Hoje há três notas: uma referente ao misterioso e rumoroso caso do desaparecimento do Coronel Silvino Bustillos, da Venezuela, e duas notas sobre Cuba.

Em relação ao caso do Coronel Bustillos, que eu venho denunciando aqui desde que o fato ocorreu, nada de concreto e confiável aparece. A nota publicada hoje vem do Bloco Democrático do qual ele é um dos diretores. Tanto quanto eles, eu gostaria muito de ver a questão esclarecida porque, em se tratando deste governo castro-comunista do delinqüente Chávez, tudo se pode esperar, até mesmo os pensamentos mais absurdos e supostamente inadmissíveis.

As notas sobre Cuba mostram, uma, a extrema violência por parte de membros servis da ditadura que não admitem, sequer, que as pessoas reúnam-se dentro de suas casas para jejuar e orar, conforme ensinam as Sagradas Escrituras. Para esta “gente”, isto é uma afronta inominável, entretanto, há um sem-número de pessoas aqui na Taba Brasilis que tem a pachorra e a estupidez de dizer que os cubanos vivem nessa miséria e opressão, “porque querem”. Há ainda os adoradores deste tipo de regime, propalado como “democrático” e paradisíaco, só que quem proclama tamanhas sandices não muda-se para lá definitivamente, MESMO que quando vá lá a passeio, seja tratado como “amigo do rei”. Se com esse tratamento vip ainda assim tais elementos não arriscam mudar-se de mala e cuia porque conhecem a escravidão e a negam por conivência com o crime, porque será que pregam para o povo tantas mentiras? Será que o brasileiro é assim tão “ingênuo” ou ignorante que sequer desconfia dos motivos? Não preciso explicar, pois todo mundo sabe...

Bem, e a última nota é a mais interessante e inédita, sobretudo por causa do que chegou aqui no Brasil. Como todos sabemos, a nossa excepcional imprensa tem o hábito de maldosamente inverter os fatos, plantar notícias falsas ou falar um texto e mostrar imagens de outra situação que nada tem a ver com a fala. Pois bem, o jornal “Estado de São Paulo” divulgou uma nota, dando conta de que “50 cubanos decidiram pedir asilo nos Estados Unidos, deixando suas famílias para trás e desafiando o governo de Fidel Castro”. Nada mais falacioso! O Notalatina acompanha esta “novela” desde seu início e hoje desmascara mais esse golpe do velho abutre. Mas não vou dizer nada aqui; leiam a nota que vem do site La Voz de Cuba Libre.

Bom, por hoje é só. Fiquem com Deus e até a próxima!

BLOCO DEMOCRÁTICO RATIFICA AO PAÍS: SILVINO BUSTILLOS NÃO APARECEU

Apesar da guerra de contra-informção que o regime lançou para pretender fazer o desaparecimento do Coronel Silvino Bustillos como uma onda jornalísitica ou um auto-seqüestro, com o fim de despretigiar os Meios de Comunicação e a nossa Organização (Bloco Democrática), a única coisa certa a estas alturas é que o dirigente do BD, Silvino Bustillos, continua desaparecido e a única suposta prova de que se encontre vivo é uma chamada telefônica escutada por um familiar manifestando-lhe: “Estou bem e diga a minha mulher que não continue denunciando porque podem me matar”, sem saber-se as condições em que foi feita a chamada, se foi sob coação ou, inclusive, se foi ao vivo ou foi pré-gravada antes; o que é certo sim, é que desde o domingo 31 de outubro ele está desaparecido, depois que o seguiram comissões de Corpos de Segurança do Estado, afirmou o Diretor de Mídia do BD, Miguel Angel Nieto.

Acrescentou que se for certa a tese da onda jornalística, a mesma a haveria sido montada pelo jornalista Manuel Isidro Molina, que foi o único que manifestou ao país que “Silvino teria sido torturado e morto na DIM”. O BD jamais manifestou tal asseveração e os meios só procederam a dar a lógica cobertura a tão importante notícia. Em tal caso, é o sr. Molina quem teria de explicar o porquê de sua temeridade se esse fosse o caso e, além disso, porque em seguida se aventura sem tampouco havê-lo confirmado que Silvino havia aparecido são e salvo, colocando como informante a um membro do Bloco Democrático, quando a informação foi proporcionada pelo Coronel Hidalgo Valero que Molina sabe muito bem que não pertence ao BG. Não podemos fazer abstração do fato de que Manuel Isidoro Molina é o líder fundador do Chavismo, quando denominava-se “POLO PATRIÓTICO”, com sua organização política que nesse momnto é NRD, “Novo Regime Democrático”. Todas estas casualidades e o fato de que este ataque aos meios se dá precisamente quando se discute na Assembléia Nacional a conhecida Lei Mordaça, todas são coincidências que devem esclarecer-se a fundo e com sinceridade.

Para finalizar, queremos manifestar ao País e aos Meios de Comunicação que o Bloco Democrático atua ajustado ao direito e não se presta, nem se prestará jamais para nenhum tipo de manobra com o fim de ganhar publicidade ou espaço, como o quiseram fazer ver alguns setores, e esse tipo de comportamento o rechaçamos categoriacamente, por ser imoral, pouco ético e inumano, pois ninguém em sã consciência poderia brincar com a vida e a tranqüilidade de famílias honradas do País, como é o caso da família Bustillos, nem muito menos o bom nome e nosso Meio de Comunicação, nem do país em geral. Esta nunca foi nem será a conduta de uma organização como a nossa que não é política e que apenas busca recuperar o Estado de Direito Democrático e de liberdades. Esperamos que este fato seja investigado com suma imparcialidade até suas últimas conseqüências para preservar o prestígio de nossos meios e nosso humilde prestígio ganhado pelo irrefutável fato de haver dito sempre a verdade desde nossa fundação em 3 de fevereiro de 2003 e que hoje nos pretendem cobrar alguns setores, por interesses políticos inconfessáveis.

Fonte: News – Noticias - www.VenezuelaNet.org

TRATAM DE DISSOLVER JEJUM PELOS PRESOS POLÍTICOSPor Fidel Lorenzo García

Havana – Durante a noite de ontem, 12 de novembro, foi agredida a residência de Esther Germán Valdés, esposa do preso político René Montes de Oca Martija, secretário geral do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba, afiliado à Fundação Andrei Sakarov.

Germán Valdés encontra-se realizando um jejum em favor de seu esposo e de todos os presos políticos de Cuba. Sua residência encontra-se situada na Rua Perla s/n, entre Mayía Rodríguez e vizinha a Havana. Por volta das 10:30 PM, um grupo de aproximadamente umas 50 pessoas, armadas de paus e pedras, gritando palavras de ordem comunistas, arremeteram e cuidaram de derrubar a cerca da casa, na qual além de encontrar-se 8 pessoas realizando o jejum, também contava com crianças em seu interior.

Depois de muito gritar e insultar seus ocupantes, Esther Germán conseguiu falar com o que parecia mais calmo de turba barulhenta, o qual lhe pediu que retirassem os cartazes que pediam ATENÇÃO MÉDICA para René Montes de Oca, LIBERDADE para o mesmo e LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POÍTICOS CUBANOS. Os principais do tumulto se auto-identificaram como membros do CDR (Comitê de Defesa da Revolução), do Poder Popular e do PCC (Partido Comunista de Cuba).

Decididos a continuar com o jejum, retiraram os cartazes e permaneceram as 8 pessoas só consumindo líquidos, os quais anunciaram que será por tempo indefinido. Os que jejuam são: Ismael Acosta, de 56 anos; Dargis Salgado Gómez de 62, José Reinier Fleitas, de 34, Adrián Medina Acon, de 32, Idalmis Aguilar Osorio, de 33, Santiago Valdeolla Pérez, de 35 anos, Cándido Terry Carbonel, de 46 e a esposa de René, Esther Germán Valdés, de 39 anos.

Do mesmo modo, desde o dia 11 somaram-se ao jejum outras pessoas em San José, onde reside o coordenador do mesmo partido, Luis González Median, na rua 40# 2906 e/n 29 e 33, os quais manifestaram que estarão junto à esposa de René, todos em oração pelos presos políticos.

Esta informação me foi dada por Moisés Leonardo, também jornalista independente e integrante do movimento Corrente Martiana.

CAMPANHA CUBANA PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS

Fonte: www.PayoLibre.com

HAVANA NIGHTS CLUB – DESMASCARANDO A FARSA

A empresa castrista “Havana Nights Club” foi criada em 1997 e, segundo Nicole Durr, Diretora da Empresa, havia atuado na Inglaterra, Alemanha, Espanha, Tailândia e Japão, antes de tratar de debutar em las Vegas, em 31 julho do presente ano. Como o debut se produziria depois das regulamentações de 30 de junho contra o governo de Castro, montaram todo um show para cuidar de convencer às autoridade e o público norte-americano de que era uma empresa privada, “que nada tinha a ver com o governo de Castro”. Chegaram a anunciá-lo como “o show que Castro não queria que vocês vissem”. Este tipo de engano não deixou de manter-se na propaganda do espetáculo. La Voz de Cuba Libre e o semanário em inglês Las Vegas Tribune estiveram alertando sobre o complô castrista para ter um show permanente em Las Vegas, fornecendo-lhe divisas. A campanha impediu que durante várias semanas não pudessem atuar, sob pena de piquetear o Cassino onde se apresentariam.

Desde meados de julho, os cinqüenta e tantos membros da empresa não abandonaram Las Vegas. A maioria este vivendo e ensaiando na residência dos alemães Sigfried & Roy, empresários que haviam feito o negócio com o governo de Castro.

Sete dos membros da empresa, junto com a diretora Nicole Durr, viajaram para Berlim, na antiga Alemanha Comunista, para estudar a forma de poder manter o espetáculo funcionando em Las Vegas. Chegaram à conclusão de que a única solução era obtendo a residência, mediante o asilo político. Em Berlim, conseguiram o asilo político através da embaixada norte-americana dessa cidade. Os 44 restantes tratariam de obter tal asilo em Las Vegas, onde se encontravam desde o mês de julho.

De acordo com o planejado pela empresa “Havana Nights Club”, tudo estaria pronto para as atuações começarem amanhã, 16 de novembro, com uma duração temporal de três meses, que esperam estenda-se por vários anos.

Entre os que cuidaram de conseguir a residência mediante o asilo político, encontram-se o administrador da empresa, Ariel Machado, de 33 anos e o diretor musical Puro Hernández. Ao que parece, todo o pessoal executivo que trabalhou durante sete anos enquanto a empresa oficialmente pertencia ao governo de Castro, permanecerá no controle das mesmas, enquanto trabalhe em Las Vegas ou em outras cidades dos Estados Unidos.

Fonte: lavozdecubalibre.com

Traduções: G. Salgueiro