terça-feira, 8 de outubro de 2002

O presidente da Câmara de Representantes nos Estados Unidos faz uma advertência quanto aos acordos comerciais que estão sendo firmados, entre o ditador cubano e empresários americanos. Só os que apoiam os métodos castristas, além de não temerem perder grandes somas de dinheiro, têm-se arriscado, como ficou demonstrado há poucos dias, na feira agro-alimentícia realizada na cidade de Havana.



Mesmo sabendo disso, o Brasil fecha os olhos às evidências e deposita nas mãos do tirano do Caribe uma quantia milionária, e empresários brasileiros continuam fazendo acordos comerciais de exportação de seus produtos à ilha.



Há, da parte de muitos políticos democratas norte-americanos (a ala esquerda de lá), um interesse enorme em derrubar o embargo contra Cuba, imposto pelos Estados Unidos há mais de 30 anos, porque isso beneficiaria toda a esquerda internacional, que financia o terrorismo nos quatro cantos do planeta. Felizmente, existem os Republicanos, que cerram fileiras contra isso, embora as pressões tenham aumentado consideralvemente nos últimos anos.



Isso é o que o Notalatina mostra hoje.



RECOMENDA “MUITA CAUTELA” AO FAZER NOGÓCIOS COM FIDEL CASTRO



Ketty Rodriguez



El Nuevo HeraldPostado em 06 de outubro, 2002



O presidente da Câmara de Representantes, Dennis Hastert, lançou ontem em Miami fortes críticas contra Fidel Castro e esclareceu que se devia ter “muita cautela” na hora de fazer negócios com o ditador cubano.



O líder republicano – que deu ontem total e absoluto apoio à candidatura de Mario Díaz-Balart – disse que um homem como Castro “que exporta a tirania e promove o narcoterrorismo, não se lhe podem dar créditos para a compra de produtos norte-americanos”, a propósito da recente feira de alimentos realizada em Havana.



Explicou que apesar do embargo, existe uma legislação aprovada durante a administração de Bill Clinton, que permite empresas agro-alimentícias estadunidenses assinarem contratos com Castro. “Porém, nos asseguramos na legislação de que não houvessem créditos para ele”.



Díaz-Balart explicou que “desafortunadamente, Clinton havia tratado de ajudar a tirania”, porém, graças à liderança de Hastert, não se pode abrir o turismo norte-americano em Cuba.



”Também se conseguiu evitar que os fundos dos contribuintes norte-americanos vão para (Cuba) um dos países que apoia o terrorismo”, acrescentou o legislador estatal republicano da Flórida, que no próximo dia 5 de novembro enfrentará a também legisladora Annie Betancourt, do Partido Democrata, por um lugar no Congresso.



O evento eleitoral, realizado no restaurante La Carreta de Hialeah, reuniu dezenas de simpatizantes de Díaz-Balart, o qual esteve acompanhado de seu irmão, o legislador Lincoln Díaz-Balart e a congressista Ileana Ros-Lehtinen.



Hastert, de 60 anos, está cumprindo o segundo período como presidente da Câmara de Representantes e oito anos como congressista republicano em Illinois.



Considerado um dos homens com mais poder político no país, Hastert destacou a experiência legislativa de Díaz-Balart, como um dos pontos chave para a aprovação de projetos legislativos de prescrição médica para idosos, pendentes no Senado.



”Mario é a pessoa que o Congresso necessita”, disse o líder.



Fonte: www.lavozdecubalibre.com



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