terça-feira, 17 de setembro de 2002

Alguém já ouviu falar no "Vírus do Nilo Ocidental"? Pois bem, é um vírus letal que está quase atingindo o nível epidêmico nos Estados Unidos. No estado da Flórida, apenas entre os dias 11 e 13 de setembro, 64 vítimas morreram em decorrência dessa virose. Em todo o país, a cifra de vítimas alcança 1.400 pessoas. As autoridades de saúde americanas ainda não têm uma origem precisa; acredita-se serem provenientes de picadas de mosquito, trazidos por aves migratórias. Essa era a notícia que se tinha até o dia 13. Hoje, novas e surpreendentes informações alteram um pouco esse panorama, pelo menos no que diz respeito à disseminação da doença. Veja o que diz a reportagem do informativo "Insight".



CASTRO CONVERTEU EM ARMA BIOLÓGICA O VÍRUS DO NILO OCIDENTAL



Castro já havia utilizado armas biológicas contra os sul-africanos e Unita em Angola



Um membro da comunidde de Inteligência expressou preocupação, porém afirma que em uma audiência aberta sobre este tema, disporia "indicativos" do "quanto já se conhece acerca dos esforços de Cuba, no desenvolvimento de armas biológicas".



O Sub-Secretário de Estado para Controle de Armamentos e Segurança Internacional, John Bolton, disse a fonte, pensava em dar a conhecer detalhes do Programa Cubano de Armas Biológicas ao Comitê de Relações Exteriores do Senado, em junho passado, porém a testemunha foi suprimida dos serviços de inteligência. Em sua declaração já preparada, uma cópia da qual foi obtida por "Insight", Bolton expressa "frustração" ante a aparente falta de vontade das agências de inteligência dos Estados Unidos, em dar conhecimento da informação sobre as armas biológicas cubanas que poderiam incluir anthrax, varíola e variantes de encefalites tais, como a que provoca o Vírus do Nilo Ocidental. Recentes surtos do Vírus do Nilo Ocidental que levaram à morte mais de 30 estadunidenses e infectou outros 675, foram adquiridos em aves que poderiam ter sido infectadas nos laboratórios cubanos de armas biológicas, de acordo com cientistas desertores que reportam que, nos experimentos de Fidel Castro, se utilizam animais como transportadores de agentes biológicos já "armados". Carlos Wotzkow, um importante ornitólogo cubano, que desertara em 1999, afirma que a "Frente da Biotecnologia" de Castro, que coordena as investigações científicas e militares, se estendeu ao Instituto de Zoologia em 1991, a fim de desenvolver técnicas de distribuir enfermidades contagiosas, inclusive a encefalite e a leptospirose, através da inoculação de vírus em aves migratórias".



Roberto Hernández, outro cientista cubano exilado, disse: "Fomos instruídos a trabalhar com vírus tais, como o da encefalite, que são altamente resistentes aos inseticidas. Oficiais da Inteligência militar à frente dos nossos laboratórios, nos ordenavam apanhar bandos de aves com rotas migratórias para os Estados Unidos, com a idéia de liberá-las contaminadas por mosquitos que, por sua vez, poderiam infectar seres humanos". Um corvo morto, infectado com o Vírus do Nilo Ocidental, foi recentemente descoberto no jardim da Casa Branca, de acordo com o Washington Post. 60 aves similarmente infectadas chegaram à Base Naval dos Estados Unidos, em Boca Chica, Fla., em setembro de 2001, causando um surto de encefalite que matou um empregado civil.



Fonte: Martin Arostegui



Media Credit:UPI



Inssight Magazine - Washington



Colaboração: Nemesio J. Viso



Washington - La Nueva Cuba

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